ATIVIDADE FÍSICA, COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E QUALIDADE DE SONO EM ADOLESCENTES DE PERNAMBUCO DURANTE A PANDEMIA

ATIVIDADE FÍSICA, COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E QUALIDADE DE SONO EM ADOLESCENTES DE PERNAMBUCO DURANTE A PANDEMIA

• Autor
• Artur Leão da Silva
• Resumo

• É notório que na atualidade os comportamentos saudáveis entre os adolescentes estão ameaçados. O objetivo da pesquisa foi analisar o nível de atividade física (AF), comportamento sedentário (CS) e a qualidade do sono (QS) em adolescentes, pesquisa essa que ocorreu durante a pandemia do COVID-19. Trata-se de um estudo transversal com 115 adolescentes (15 a 19 anos), do ensino médio de São Lourenço da Mata-PE. Os questionários utilizados foram: Questionário de atividade física para adolescentes,  Qualidade do sono de Pittsbugh e Questionário de atividades sedentárias em adolescentes brasileiros, validados de forma on-line. Foram considerados ativos aqueles que praticavam atividade física por pelo menos 300 minutos/semana. O CS foi avaliado de forma distinta pelo tempo de tela e tempo sentado, considerados expostos aqueles que relataram >2h/dia. A QS foi classificada como positiva para aqueles que relataram boa ou muito boa. Foi realizada a distribuição de frequência e qui-quadrado, tendo significância estatística p<0,05. Dos estudantes 61,7% eram moças, média 16,8 anos. 38,9% foram classificados como ativos, sendo a proporção dos rapazes ativos (50%)  maior que a proporção das moças (34,6%). A média do tempo de tela em dias de semana (508,1 min) foi maior que nos finais de semana (407 min). A média do tempo sentado apresentou a mesma tendência, 586 min em dias de semana e 395 min dias de final de semana. A proporção de meninas (77,1%) expostas ao CS (tempo sentado) foi significativamente maior que os meninos (52,6%). Quando avaliado o CS (tempo de tela) não foi observada diferença significativa entre meninas(42,9%) e meninos (44,4%). Apenas 33% classificaram a qualidade de sono positiva sendo maior entre as moças (35,3%), e entre os mais novos (38,5%) em relação aos mais velhos (25%). Foi verificado baixo nível de AF, uma alta exposição ao CS e um baixo nível de QS entre os adolescentes, possivelmente agravado pelo isolamento social na pandemia. Sugere-se o planejamento de ações para redução do CS, aumento dos níveis de AF e melhoria na qualidade do sono dos adolescentes.

• Palavras-chave
• Comportamento sedentário, Atividade física, Adolescentes, Qualidade de sono.
• Área Temática
• Educação Física (SEDE)