OBJETIVOS:
Esse estudo tem como objetivo abordar a epidemiologia dos casos de osteomielite, no Brasil, em pacientes pediátricos com idade menor ou igual a 4 anos, com foco nos fatores referentes ao sexo e à região do país.
MÉTODO:
Trata-se de um estudo epidemiológico de prevalência baseado na coleta de dados disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) sobre a osteomielite, dividida por faixa etária, tendo como parâmetro sexo ou região do país, no período de julho de 2017 a julho de 2022.
RESULTADOS:
Análise composta por 1.169 indivíduos até os 4 anos de idade, sendo 56,37% do sexo masculino e 43,62% do sexo feminino. A osteomielite pode estar relacionada a eventos traumáticos, como quedas, acidente mais comum na população pediátrica, e contusões, sendo comuns a essa faixa etária principalmente entre crianças do sexo masculino, tendo sinais flogísticos como sua apresentação inicial. No período avaliado, constata-se que a maior parte dos casos se encontram na região Sudeste, com 494 casos, seguido por Nordeste (232 casos), Sul (204 casos), Norte (133 casos) e, por fim, Centro-Oeste (106 casos). Estes dados podem estar relacionados à densidade demográfica das regiões, sendo maior a chance de prevalência em locais com maior número de habitantes.
CONCLUSÃO:
Fica claro, dessa forma, a discrepância da prevalência da osteomielite entre os sexos e a região demográfica.Tais resultados são interferidos pela densidade demográfica, uma vez que quanto maior a quantidade de habitantes maior será a prevalência.
Comissão Científica
Roberto Ribeiro Maranhao
Maria Sidneuma Melo Ventura
José Nazareno de Paula Sampaio