Objetivo: Analisar os riscos decorrentes da infecção pelo toxoplasma gondii na gestação bem como descrever as medidas profiláticas recomendadas na literatura.
Metodologia:
Foi realizada uma revisão de literatura, cujos dados foram obtidos a partir da análise de seis artigos que abordavam a temática acerca dos riscos e da profilaxia de transmissão vertical de toxoplasmose, tais artigos foram retirados da base de dados Pubmed e foram publicados entre os anos de 2019 e 2022. Ademais, foram usadas as palavras-chave: “Toxoplasmose. Gestação de Alto Risco. Complicações Infecciosas na Gravide”
Resultados:
A toxoplasmose é uma doença infecciosa não contagiosa, que ocorre a partir da infecção pelo parasita Toxoplasma gondii, o qual normalmente é encontrado em fezes de gatos e alimentos contaminados, essa condição pode culminar em condições negativas para o feto, como fetopatia, hidrocefalia e aborto espontâneo, assim como a coriorretinite, que muitas vezes não é diagnosticada durante a gestação. Desse modo, ganham bastante destaque as medidas de prevenção primária, voltadas principalmente para medidas de higiene, tais como higiene das mãos, evitar contato com fezes de gatos e lavar bastante os vegetais crus. A partir dessas ações foi observado a redução dessa infecção, a qual a taxa de incidência é bastante variável conforme naturalidade da gestante, com o intuito de reduzir os efeitos deletérios no curso gestacional, principalmente nas pacientes soropositivas, que normalmente são afetadas de modo mais agressivo.
Conclusão:
A infecção pelo T. gondii se configura como um irrefutável fator de risco na gestação, fortemente associado a diversas malformações e perdas gestacionais. Ademais, a prevenção primária relacionada à transmissão vertical dessa infecção, especialmente com medidas de higiene pessoal e alimentar, além da educação em saúde acerca das medidas profiláticas e dos riscos associados à essa patologia para com as gestantes, é uma intervenção efetiva e aplicável agindo na minimização dos casos de infecção e suas consequências negativas materno-fetais.
Comissão Científica
Roberto Ribeiro Maranhao
Maria Sidneuma Melo Ventura
José Nazareno de Paula Sampaio