Mariana Jales Moura; Maria Luiza Medeiros Faria; Lygia Pessoa Leal; Anair Holanda Cavalcante; Kilvia Maria Albuquerque
Universidade de Fortaleza
Objetivos: Objetivamos relatar uma intervenção em sala de espera acerca da hipertensão arterial, realizada em uma unidade básica de saúde de Fortaleza. Nela, buscamos promover um diálogo em torno da definição, riscos, prevenção da hipertensão arterial sistêmica (HAS).
Método: Realizamos salas de espera com os usuários da unidade, utilizando a abordagem educativa sociocultural, uma metodologia dialógica e promotora de reflexão. Neste contexto, apresentamos afirmações acerca da HAS para os presentes. Os participantes receberam placas verdes e vermelhas, as quais erguiam conforme julgassem a afirmativa verdadeira ou falsa. Após cada pergunta, perguntamos as suas experiências prévias, usando as informações dadas para esclarecer dúvidas. Após a dinâmica, distribuímos panfletos sobre sintomas, riscos, prevenção e tratamento.
Resultados: Apesar do fluxo constante de pessoas, os usuários revelaram-se participativos, inclusive compartilhando vivências pessoais, havendo adesão à dinâmica. Observamos que pessoas que não estavam participando da dinâmica, posteriormente procuraram para tirar dúvidas. Além disso, vários usuários demonstraram interesse nos panfletos.
Conclusão: Concluímos que muitos usuários, apesar de não saberem definir a HAS, possuíam conhecimentos prévios sobre a doença, indicando alguns cuidados de promoção em saúde. Ainda, devido a metodologia utilizada, houve boa interação entre os participantes. Ademais, vários usuários quiseram levar panfletos para outrem, mostrando o papel da população nas ações de educação em saúde. Finalmente a prática contribuiu na nossa formação médica, desenvolvendo habilidades de comunicação e de condução de práticas de educação em saúde.
Comissão Científica
Roberto Ribeiro Maranhao
Maria Sidneuma Melo Ventura
José Nazareno de Paula Sampaio