Lançamento de livros

O lançamento de livros ocorrerá no dia 16 de maio, às 18:30, no Memorial Darcy Ribeiro. 

Conheça um pouco mais sobre cada livro:

(Des)construindo uma queda: a mídia e o impeachment de Dilma Rousseff
Liziane Guazina, Hèlder Prior e Bruno Araújo (org) - Insular

A obra - sexto volume da série Jornalismo e Sociedade - analisa o impeachment de Dilma Rousseff como uma construção embasada não apenas por premissas técnicas, mas por ações midiáticas.  Busca-se compreender se veículos de comunicação tradicionais e mídias sociais serviram de instrumento para a fragilização da imagem pública governamental que resultou na queda da presidente eleita.

#VaipraCuba: A gênese das redes de direita no Facebook
Marcelo Alves - Appris

    Em meio às intempéries para acesso a fonte de dados de redes sociais, Marcelo Alves promove a análise de mídias sociais para entender o fenômeno das redes de direita. Com o advento das fanpages há fomento aos agrupamentos ideológicos, sendo possível analisar interações e postagens para compreender a mobilização política e visualizar as disputas discursivas nas quais se pautam o exercício da política.


Gramática da Manipulação
Letícia Sallorenzo - Quintal Edições

    Resultado da dissertação de mestrado defendida por Letícia Sallorenzo, a obra partilha a análise de mais de 300 manchetes e capas dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo, com recorte temporal do segundo turno das eleições presidenciais de 2014. Semântica, sintaxe, títulos tendenciosos - o estudo convida à reflexão sobre a linguística como instrumento determinante na interpretação dos leitores.


Testemunhos do sofrimento nas narrativas telejornalisticas
Leandro Rodrigues Lage - Insular

    Leandro Lage apresenta o testemunho midiático do sofrimento como elemento potencialmente político.  O sofrimento retratado na mídia dá voz ao indivíduo que em sua fragilidade expressa pelo testemunho os abismos existentes no tecido social.

Feminismos na imprensa alternativa brasileira

Viviane Gonçalves Freitas - Paco editorial

A obra analisa jornais que são marcos para o ativismo de mulheres brasileiras, levantando questões que são centrais até hoje: dicotomia entre público e privado; opressão de gênero conjugada às desigualdades de classe e raça; divisão sexual do trabalho; direitos sexuais e reprodutivos; participação política institucional das mulheres; debate sobre cuidado e família etc. Em 2018, nesse momento de crise e precarização da vida das mulheres, é um texto que dimensiona a nossa trajetória, apresentando às feministas do passado e ao “novo” feminismo as disputas existentes neste longo caminho

Democracia em ambientes digitais: eleições, esfera pública e ativismo

Rousiley Maia; Kelly Prudêncio; Ana Carolina ViImieiro (ORGS) - EDUFBA

Esta coletânea de estudos busca compreender as implicações das novas tecnologias para as práticas democráticas. Os textos investigam questões importantes para a democracia contemporânea, como a interação entre representantes e representados nas redes sociais, as campanhas negativas ou a presença do desrespeito nas conversas on-line, a partir de casos que tocam em temas relevantes da realidade brasileira, como racismo, homofobia e as questões de gênero.

Nada será como antes - 2013

Alexandre Haubrich - Libretos

 O livro traz um olhar jornalístico que abrange todo o processo de construção das grandes mobilizações de Porto Alegre, nas chamadas Jornadas de Junho, em 2013. Alexandre Haubrich cobriu, pelo site Jornalismo B, as manifestações de 2013. Acompanhou desde o início dos protestos até a ocupação da Câmara de Vereadores. Fre­quentou bastidores, assistiu a reuniões, acompanhou a difícil busca de unidade entre os diversos grupos. Testemunhou dramas e dilemas das lideranças, e o caráter descontrolado adquirido em alguns momentos.

Foi golpe! O Brasil de 2016 em análise

Ana Carolina Galvão; Junia Zaidan; Wilberth Salgueiro (ORGS) - Pontes Editora

O conjunto dos textos desta coletânea traz elementos sólidos das forças que constituem a esfinge que ameaça a democracia, a liberdade de pensamento e de organização, criminaliza movimentos sociais e pensamento de esquerda, traz também elementos para decifrá-la. Um passo fundamental para que, sem ódio, mas lutando por justiça, se constituam forças institucionais, políticas, jurídicas e culturais para renascer das cinzas (Gaudêncio Frigotto/UERJ).