Dos mais diversos movimentos sociais existentes no Brasil, o Movimento Nacional da Luta Antimanicomial tem se configurado como um forte ator social na luta pela garantia e defesa dos direitos humanos no Brasil, mais especificamente, dos direitos das pessoas com transtornos mentais.

Neste contexto, segundo Barbosa; Costa; Moreno, (2012), apud Correia (2019), o movimento Nacional da Luta Antimanicomial (MNLA) nasceu em dezembro de 1987, após a I Conferência Nacional de Saúde Mental (junho/1987), no II Congresso Nacional dos Trabalhadores em Saúde Mental, realizado em Bauru - SP, com o lema “Por uma sociedade sem manicômios”, que exigia que os hospitais psiquiátricos fossem substituídos por outras formas de tratamento, capazes de garantir a dignidade e a liberdade das pessoas em sofrimento mental, com base nos seus direitos.

Nesta perspectiva, cabe salientar que esta discussão é possível tendo em vista que esse movimento social vem tratando tais pessoas como sujeitos de direitos, incluindo-os nessa luta pela garantia de direitos, suscitando questões essenciais para a criação e efetivação de novos direitos.

Partindo dessas considerações, este estudo busca evidenciar o movimento FALAPSI: Luta Antimanicomial que se caracteriza pelo combate ao manicômio, à exclusão e à violência contra que tem sofrimento psíquico.

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