Os polímeros estão presentes em uma imensa variedade de materiais odontológicos, tanto para uso em moldagem quanto em práticas cirúrgicas (suturas). Suas propriedades físicas e químicas, como biocompatibilidade, ductilidade, resiliência e baixa densidade são importantes para esta aplicação.
A inserção dos polímeros na odontologia ocorreu no início do século XIX com a guta-percha (trans-1,4-poliisopreno) (um material de origem natural derivado do látex).
Posteriormente, por volta de 1930, o poli (metacrilato de metila) passou a ser utilizado nas mais diversas situações clínicas, principalmente na fabricação de próteses artificiais e em aparelhos ortodônticos. Em 1963, foi desenvolvido o metacrilato de bisfenol-A glicidil, um material usado hoje em odontologia restauradora.
Como último exemplo, temos:
Polietileno poroso utilizado em cirurgia facial, atuando como polímero base para outros materiais (polipropileno e politetrafluoroetileno). Este polímero não se degrada ou reabsorve, além de ter a vantagem de permitir o crescimento de tecidos como vasculares, moles ou ósseos.
O ácido poli-L-láctico e o ácido poliglicólico são considerados polímeros reabsorvíveis e, portanto, utilizados em cirurgias de fixação óssea atuando como material alternativo ao titânio e suas ligas