Trilha de Cultura 2: Desenhadores de Paisagens

Carga horária: 20 horas

Dia/Horário: sextas-feiras, das 14:00 às 17h, sendo que no dia 09/09, sexta-feira, a apresentação da Trilha será online, das 14h às 16h).

Período: 09/09 a 07/10

Tema: A paisagem é uma instância imaginária, trata-se de uma relação de alteridade estabelecida entre seres humanos e a natureza. A paisagem é o outro, (re)conhecer paisagens é (re)estabelecer relação com o outro. Um território, um lugar, uma cidade são produtos das imaginações humanas e são nossas relações com a alteridade, são desta maneira paisagens que elaboramos para dar significado ao mundo e as nossas relações com ele. A ideia desta trilha é criar com os discentes pequenos percursos através das paisagens de nossa cidade e assim percorrer esses territórios registrandos por meio de grafismos. Assim pretende-se experienciar a criação de paisagens singulares, além de estabelecer contato com a alteridade de maneira lúdica e pacifica. Desenhar paisagens realizando vários percursos possíveis, construindo relação com a natureza, com seres humanos, inumanos e com a cidade. Produzir multiplicidade de imagens, de relações possíveis com a alteridade, mediados pelo desenho como uma prática corporal. Objetivos: Partindo da ideia de desenho como linguagem e prática corporal mediadora que permite subjetivações diversas, potencializando os seres para agir sobre a vida, transformando-a.

Objetivo: desta trilha é proporcionar a experiência do desenho de observação in loco como prática corporal integral. Através da observação atenta e qualificada do cotidiano das cidades ou mesmo da natureza que nos envolve, pretende-se possibilitar aos discentes uma reintrodução dos corpos nos territórios que habitam por meio de uma linguagem poética singular. Outro objetivo é o de exercitar e usar o corpo inteiro (olhos, mãos, pés, braços, etc.) como ferramenta para desenhar. Para quem é essa trilha? A Trilha Desenhadores de Paisagens se destina a qualquer pessoa que se interesse em aprender e praticar desenho de observação, seja da rua, da cidade, ou da natureza; realizando reflexões sobre o encontro com o outro e como isso funda ideia subjetivas e singulares de paisagem.

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