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Este Grupo de Trabalho propõe refletir, a partir do legado crítico e emancipatório de Paulo Freire, sobre a emergência de utopias coletivas de bem viver nas Amazônias. Partimos da convicção de que a diversidade de sujeitos amazônicos — povos originários, populações tradicionais, migrantes, trabalhadores urbanos e demais grupos periféricos-marginais no sistema-mundo — produz ontologias sociais e modos de vida que podem confrontar a racionalidade moderna, capitalista e colonial, sustentada na imposição de um único mundo dominante, descomunizante e precarizador-violentador da vida. A partir da riqueza das ciências críticas, interessa-nos pensar conceitos em emergência no mundo, como pós-desenvolvimento, decrescimento, epistemologias do sul, sociologia das emergências, pluriverso, ontologias políticas, transições ontológicas, decolonialidade, relacionalidade, o próprio bem viver, entre outros, que oferecem chaves para imaginar alternativas societais e projetar ‘mundos’ coletivos-coletivamente. Mas, sobre nós, está também o desafio de teorizar desde as Amazônias, assumindo a petulância de inventar e reinventar mundos a partir de nossas experiências locais e regionais, formulando um bem viver que se enraíza na vida que temos e na vida que desejamos construir. O diálogo com Paulo Freire inspira-nos a afirmar liberdade, esperança e consciência coletiva como fundamentos de uma educação e de uma política transformadora. Convidamos estudantes, pesquisadoras, pesquisadores e militâncias sociais a submeter trabalhos que contribuam para pensar criticamente nossas experiências e para afirmar a potência amazônica como lugar de (re)invenção do(s) mundo(s) e futuro(s).
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Refletir criticamente a partir da leitura de Paulo Freire a libertação e emancipação dos oprimidos, dos povos do campo, das águas e das florestas; conhecer e lutar pela implementação da Política Nacional de Educação do Campo, das Águas e das Florestas como estratégia para a tomada de consciência da condição de sujeito negado, se engajando numa luta pela libertação da opressão, pela transformação social e emancipação do sujeito social que vive nos territórios amazônicos; e, compreender a importância da formação permanente diferenciada do educador(a) dos territórios do campo, das águas e das florestas, com outras pedagogias, como a pedagogia das comunidades amazônicas (puxirum), da Pedagogia do movimento e com outros conteúdos que produz a vida nesses territórios num diálogo freireano com os conhecimentos escolares, capaz de criar e recriar práticas educativas comprometidas com a emancipação humana.
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[Em construção]...
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Neste eixo temático objetiva-se ter na confluência da obra de Paulo Freire elementos para análise da formação de professores, priorizando aspectos como a autonomia docente, conhecimentos necessários ao exercício da profissão e leituras críticas da realidade nas quais os professores realizam o seu trabalho. Assim assumimos que o referencial freireano constitui uma perspectiva potente para inspirar o trabalho de educar e aprender na dimensão utópica e humanizadora.
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Este eixo temático tem como propósito fazer reflexões sobre a importância de Paulo Freire para pensar Educação do Campo nas múltiplas Amazônias evidenciando a práxis pedagógica para a construção do conhecimento e emancipação dos sujeitos, centralizando a reflexão no papel docente, compreendido em sua função precípua de mediador do processo de conhecimento. A ideia é entender como a pedagogia freireana, dado sua ênfase e compromisso com a educação emancipadora, tem contribuído para pensar a Educação do Campo como concepção teórico-metodológica dialética, portadora de uma visão de ser humano, de sociedade e de organização pedagógica na atualidade.
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Este eixo temático organiza estudos e pesquisas que envolvem a relação religião e educação. Neste aspecto, dialogamos com a Teologia, as Ciências da Religião, a Educação e áreas afins, na perspectiva de entender os diferentes processos de ensino e aprendizagem nos espaços sagrados, escolares e comunitários, sublinhando o campo da formação religiosa/transcendental, este entendido como educacional à medida que, entre outros, dialoga com significados de vida e de mundos. Sendo assim, não somente o Ensino Religioso entra neste debate como igualmente, as conexões de leituras religiosas, nos mais variados tempos históricos, às questões de gênero, etnia, racial, ambiental, povos originários, refugiados, educação popular, educação no campo, educação quilombola, espaços confessionais, linhas formativas de instituições religiosas e não religiosas que dialogam com a questão do sagrado, imigrantes e outros grupos subalternizados. Propomos discutir os processos pedagógicos presentes em espaços sagrados a exemplo de templos religiosos, escolas religiosas e não religiosas, eventos religiosos e outros formatos de espaços. Neste aspecto, este GT também discute as relações entre o religioso e o político na perspectiva das políticas educacionais em suas interfaces com os projetos de Lei, a BNCC e outras iniciativas que podem ou não de ir encontro à laicização do estado, promovendo racismos e processos de intolerância religiosa, inviabilizando a alteridade. Diante disso, são objetivos neste eixo temático: proporcionar espaços de diálogos entre os pesquisadores, professores, estudantes e demais interessados na troca de experiências e saberes a partir do campo de atuação em tela; formar uma rede de contato para pensar coletivamente em atividades de pesquisa, extensão e ensino nesta área; conhecer novas metodologias de investigação científica; estimular produções e publicações científicas.
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O objetivo deste eixo temático é discutir políticas públicas, práticas e serviços destinados ao atendimento às infâncias nos espaços Amazônicos. A criança enquanto cidadã de direitos. A universalização do acesso e permanência com qualidade referenciada, das crianças na Educação Infantil como o inédito-inviável.
