II Semana da Física do CAA

II Semana da Física do CAA

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De 23 a 27 de outubro Todos os dias das 12h00 às 21h00

Sobre o Evento

A SEMANA DA FÍSICA surge, em primeira instância, no intuito de atender a uma demanda, há muito tempo bastante expressiva, dos licenciandos do curso de Física-Licenciatura, principalmente no que diz respeito a se ter um espaço de expressividade dentro do Centro Acadêmico do Agreste (CAA) e que direcione uma atenção especial às questões do Ensino de Física, tal qual o desenvolvimento do mesmo e as suas relações com as áreas de Pesquisa e Extensão. Neste contexto, o Diretório Acadêmico do curso de Licenciatura em Física (DAF) em conjunto com o coordenador do curso, o professor Paulo Henrique Ribeiro Peixoto, propuseram um evento que possibilitasse um desenvolver da expressividade do Licenciando em Física, ao mesmo tempo que possibilite apresentar suas visões, ideias, perspectivas e experiências. O evento ocorrerá entre os dias 23 e 27 de outubro, justo na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a fim de encorajar ainda mais o alunado a participar. Mesmo direcionando seus contornos à Física, o evento é aberto para toda a comunidade acadêmica, a fim de enriquecer ainda mais o processo e ainda proporcionar o diálogo entre as diferentes realidades existentes.

Conceitualmente, esse encontro simboliza a interação entre aluno e professor que pode gerar novos conhecimentos, ideias e pontos de vista ainda não conhecidos. O evento contará com a presença de grandes profissionais/pesquisadores nas áreas da física e do ensino de física. Fique atento as datas de inscrição e submissão de trabalho.

Cronograma:

31/08/2017 Inicio da submissão de trabalhos
06/10/2017 Limite para submissão de trabalhos (Novo Prazo!)
16/09/2017 Limite para pagamento da inscrição com desconto
19/10/2017 Divulgação dos trabalhos aceitos

Valores das Inscrições:

Até 16/09/2017 Após 16/09/2017
I FÍSICAA R$ 30,00 R$ 40,00


Agradecimentos especiais à equipe do USINA DESIGN.

Programação

14h00 Credenciamento Credenciamento
Local: Bloco H - Em frente ao mural da física
16h00 Minicurso Minicurso
Local: UFPE
16h00 UMA INTRODUÇÃO AO LATEX Minicurso
Local: Sala das Andorinhas ( Primeiro andar - acima da biblioteca)

Descrição: O LATEX (pronuncia-se LATEC) é um pacote feito para a preparação de textos, principalmente científicos, impressos com alta qualidade tipográfica. Ele foi desenvolvido por Leslie Lamport na década de 80, a partir do programa TEX criado por Donald Knuth. O usuário escreve o seu documento (.tex) num editor de texto (ex. Notepad / TextEdit) utilizando os comandos do LATEX e depois compila, resultando em um arquivo PDF/OS/DVI, com excelente qualidade. As vantagens do LATEC em relação ao tão utilizado Word são várias entre elas estão: a qualidade no aspecto, pode ser utilizado em várias plataformas, com o mesmo código, não precisa ficar se preocupando com a formatação, isso ele faz para você, basta focar no conteúdo, fazer referências bibliográficas nunca foi tão fácil, escrever equações matemáticas é bem mais simples, mudanças na formatação do texto inteiro com apenas alteração de alguns comandos, numeração AUTOMÁTICA de formulas , seções, exemplos, teoremas, permitindo mudar a ordem do texto sem precisar mudar a numeração dos itens, é gratuito, entre outras vantagens.

Este curso tem como objetivo apresentar os conceitos básicos do LATEX para que os participantes tenham mais uma opção para escrever seus trabalhos no ambiente cientifico, inclusive o TCC, sem grande dificuldade, levando em consideração que alguns professores do CAA pedem que seus orientandos escrevam seus trabalhos nessa plataforma, por conta de uma de suas vantagens, a excelente formatação. Durante todo o curso será dado aos participantes informações necessárias para que os mesmo produzam seus textos acadêmicos.

Com meu auxilio no primeiro dia de minicurso apresentarei a plataforma aos alunos, instalarei em seus PCs, e/ou mostrarei onde encontrar o programa para baixar depois, darei informações importantes como comandos indispensáveis, disponibilizarei material, para que seja possível eles produzirem um texto com equações, muito utilizadas nos cursos do CAA, no segundo dia do minicurso, onde estarei tirando suas dúvidas e dando dicas a todo momento. Ao concluir o curso o aluno será capaz de editar artigos, relatórios, escrever textos, desenvolver apresentações utilizando o LATEX.

Autora: Nathalia Maria de Amorim

16h00 Introdução à robótica educacional com NXT Minicurso
Local: SALA H6

Obs: Durante o minicurso é necessário que os participantes levem um notebook ou celular.

Descrição: Este minicurso objetiva mostrar, de forma introdutória, como utilizar os kits de robótica NXT, fornecidos pelas escolas de referência do Estado de Pernambuco. Esses kits são de grande utilidade na formação de conceitos de Física e Matemática, onde o aluno tem a oportunidade de aprende de forma lúdica, prática e interacionista. Para tanto, verifica-se a importância da abordagem desse curso no âmbito Universitário, visto que os professores que lecionam nas escolas de Referências/Integrais, primordialmente nas turmas de primeiros e segundos anos do ensino médio, ministram aulas de robótica com o NXT. Logo, é de fundamental importância que os licenciandos tenham, ao menos, um conhecimento introdutório em robótica educacional. O minicurso utilizará uma estrutura metodológica conforme Kelly (1955), mais especificamente através do Ciclo da Experiência, o qual abrange as etapas de Antecipação, Investimento, Encontro, Validação e Revisão Construtiva. Durante essas etapas, os participantes terão a oportunidade de montar o robô educador, que é o robô utilizado para introduzir a robótica com os kits NXT; analisar todos os componentes do kit 9797, que é o kit utilizado nas escolas estaduais, como também, analisar alguns componentes extras que podem ser inseridos no kit citado anteriormente. Os participantes farão uma breve programação usando o software NXT Programming, desta forma conhecerão de forma introdutória a interface do programa, e poderão ver na prática como funcionam os servos-motores e os sensores presentes no kit. Para tanto, é necessário que os participantes levem um notebook. A parte prática do minicurso será realizada dividindo os participantes em grupos de quatro pessoas, mostrando exatamente a forma que eles irão trabalhar com os alunos quando ministrarem aulas de robótica no ensino médio. A programação dos robôs do kit NXT, é feita em blocos, o que facilita bastante o uso do software e a compreensão dos participantes em como realizar as programações, portanto não é necessário ter nenhum pré-requisito para participar do minicurso.

Autores (as): Erivaldo Correia da Silva, Carla Valéria Ferreira Tavares

16h00 FÍSICA E FILOSOFIA – ANALISANDO A REPERCUSSÃO DE UMA ABORDAGEM HISTÓRICA E FILOSÓFICA DA CIÊNCIA NAS POSTURAS EPISTEMOLÓGICAS E DIDÁTICAS DOS PROFESSORES DE CIÊNCIAS Minicurso
Local: 3ª ETAPA: Sala 8

Nas ultimas décadas muito se tem discutido sobre as possíveis contribuições que um ensino a partir de um viés histórico-filosófico da ciência podem trazer para o ensino de ciências a nível básico e superior. Porém, o que se tem percebido nas muitas pesquisas realizadas por estudiosos dessa área, é que tal preocupação - com uma boa fundamentação históricofilosófica da ciência - não tem deixado o âmbito acadêmico não chegando às salas de aula.

Tal fato é evidenciado tanto nas práticas pedagógicas de diversos professores quanto na forma de apresentar os conteúdos em diversos livros didáticos os quais continuam propagando uma visão distorcida do que é o fazer ciência. Tal distorção, ao mesmo tempo em que emerge como um problema real, seu enfrentamento nos níveis básicos de ensino vem sendo negligenciado.

Tendo em vista este fato, a proposta a seguir visa um minicurso objetivando discutir e apresentar, a partir de um debate, tópicos da natureza da história e da filosofia da ciência bem como suas repercussões enfatizando a correlação entre as posturas epistemológicas dos docentes com suas práticas em sala de aula. Acreditamos que uma “divulgação consciente” da história e da filosofia da ciência, pode vir a ser uma ferramenta auxiliadora no ensino de ciências no sentido de contribuir para formar cidadãos críticos e capazes de analisar as informações que lhes são apresentadas.

Autores (as): Deivisson Silva Mota, Everaldo Sebastião da Silva, Érica Thatiane de Souza Silva

16h00 Escolha e Resolução de Problemas como proposta de auto avaliação critica e reflexiva Minicurso
Local: SALA H7

Ser protagonista do próprio desenvolvimento acadêmico muitas vezes é um desafio para os estudantes de licenciatura, especialmente aqueles que foram condicionados a acreditar que os professores são agentes formadores e responsáveis pelos diversos modais das práticas que cercam o processo ensino aprendizagem. Modificar práticas já consolidadas como assertivas na formação de professores é algo que costuma provocar resistência tanto por parte dos profissionais da educação quanto pelos estudantes de licenciatura uma vez que os métodos tradicionais de formação ainda são vistos como formas acertadas de ensino. Nas praticas de avaliação de aprendizagem normalmente os estudantes são submetidos a uma série de exercícios propostos pelo professor, e acabam condicionados a acreditar que simplesmente responder de forma correta as questões propostas é o objetivo. Porém, este tipo de prática, onde o aluno não é instigado a pensar de forma crítica sobre quais os exercícios devem ser respondidos e qual o motivo de resolver cada questão, não é adequado à formação de um licenciado, que deve ter por premissa uma formação crítica e reflexiva. Estratégias de metacognição podem ser desenvolvidas quando estudantes de licenciatura são apresentados a possibilidade de não só responder os exercícios, mas também de escolher as questões e pensar criticamente a real necessidade de responder cada questão. Neste sentido, propomos, no desenvolvimento da aprendizagem da Física, uma estratégia que reside na Escolha, por parte do discente, da questão que deseja resolver, justificando sua escolha e resolvendo de modo detalhado cada questão escolhida. Logo, a Escolha e Resolução de Problemas (ERP) pode ser vista como uma estratégia de auto regulação da aprendizagem, pois ajuda a desenvolver estratégias para adquirir, organizar e utilizar o seu conhecimento, desenvolvendo a cognição e a metacognição. Desta forma, o presente minicurso visa apresentar uma possibilidade de avaliar de forma critica seu próprio aprendizado e as possibilidades de avaliar seus futuros alunos de maneira eficiente.

Autores (as): Rosenildo Betuel Sanguineto da Silva Santos, Kátia Calligares Rodrigues

16h00 Educação formal feita em um ambiente não-formal Minicurso
Local: 3ª ETAPA: Sala 10

Descrição: Para o ensino de ciências deve-se levar em consideração os contextos em que o aluno e escola se insere e a utilização de um espaço não-formal deve ser um complemento da educação escolar, que, muitas vezes, se encontra em falta com sua obrigação de divulgação e apropriação de bens culturais e científicos. Além disso, esse espaço não formal pode trazer uma aproximação dos alunos com os conteúdos e experimentos trabalhados mentalmente em sala de aula. Aqui trataremos sobre o espaço não-formal, especificamente a internet, como alternativa para o desenvolvimento educacional no ensino de ciências. Ao considerar os campos conceituais envoltos da diferenciação de educação formal, não-formal e informal se encontra uma desarmonia entres os conceitos. Portanto aqui, tentaremos delimitar os conceitos envolto destes termos necessários para o desenvolvimento deste trabalho. O espaço é um dos pontos que distingue os processos educacionais. Como exemplo, podemos citar os espaços vinculados a escola como espaços formais para o desenvolvimento da aprendizagem, por outro lado, os ambientes que não são sedes destinadas para fins escolares são classificados como espaços não-formais. Assim, podemos definir a internet como um meio não-formal para produção de conhecimento, meio que é amplamente usado para aprendizagem e que abre espaço para democratização do ensino. Na atualidade se vê a necessidade de atualização constante com o desenvolvimento da tecnologia, onde todos tem acesso a uma informação em cerca de segundos. Perante a tecnologia a sociedade tem se modificado, trazendo consigo características novas à diversas áreas, tais mudanças implicam em um atraso temporal e motivacional trazendo uma falta de harmonia nos processos educativos, existindo uma necessidade de atualização dos mesmos. Diante disso, a visão do fato de que o conhecimento e o domínio do saber é de responsabilidade do professor não é mais suficiente já que o aluno pode usar da internet para buscar meios que melhor se adequam ao seu processo de aprendizagem. Então pretendemos fazer discutir se os alunos já tem usado a internet como caminho alternativo para produzir conhecimento abrindo a argumentação de que esse método de estudo possa ser orientado pelo profissional que envolve o processo de educação.

Autores (as): Jerssie Rodrigues de Souza, Bruno de Andrade, Rosenildo Betuel Sanguineto da Silva Santos

16h00 Alguns Princípios e Fenômenos da Mecânica Quântica e o seu Ensino com Analogias Minicurso
Local: SALA H8

Descrição: Em 1901, o ilustríssimo primeiro barão Kelvin, nascido William Thomson, muitas vezes chamado de Lorde Kelvin, físico e cientista de grande renome, desenvolvia um artigo para apresentar á comunidade científica onde ali expunha sua confiança e leve inquietação com o cenário no qual atuava a física até então. Thomson proclamava que naquele ponto, a mecânica, a termodinâmica, o eletromagnetismo e todo o arcabouço desenvolvido por séculos da posteriormente chamada física clássica, se mostrava altamente suficiente e sólido para a descrição de todos os fenômenos da natureza. Com exceção de duas pequenas exceções, nas palavras atribuídas ao próprio: no céu azul da física clássica existem apenas duas nuvens a serem dirimidas... Pois bem, essas duas nuvens tratavam-se da natureza do meio esquisito e misterioso que deveria existir nomeado de éter luminífero, e da problemática surgida no estudo de corpos especiais na termodinâmica, os denominados corpos negros. Inconvenientemente para o saudoso Lorde Kelvin, essas duas nuvens abrirão as portas de duas áreas de estudo para a física que atualmente comportam os pilares da chamada física moderna, e são eles: a teoria da relatividade de Einstein, e a mecânica quântica. Esta segunda se concentra na descrição dos fenômenos oriundos das menores coisas, das menores partes da matéria, as partículas subatômicas. E é o coração desta disciplina fabulosa e surpreendente que o presente Minicurso se propõe a investigar, explanar e principalmente divulgar. Toda mente curiosa sobre ciência em algum momento já ouviu sobre o famigerado termo “a mecânica quântica”. Vários cientistas de grande pompa foram responsáveis pelo desenvolvimento desta disciplina, desde Planck até Schrödinger e Heisenberg, a vultosa relevância dos seus respectivos trabalhos se observa sempre que a teoria quântica é novamente testada e justificada com sucesso pela natureza. O presente trabalho, de acordo com o exposto a cima, se propõe a apresentar de forma simples e concisa, a descrição e a implicação de alguns fenômenos estudados pela Mecânica Quântica para a sociedade contemporânea, para a ciência e para filosofia do método com que a própria física foi desenvolvida em seus primórdios. O objetivo, portanto, é o de divulgar esta disciplina, familiariza-la, e desmitifica-la para com os participantes, esclarecendo suas principais hipóteses e resultados, belezas e concepções da realidade. Discutiremos e trabalharemos com técnicas de aprendizagem lúdicas, visuais, expositivas e de caráter intuitivo, tomando sempre que possível exemplos de analogias com o cotidiano das coisas grandes que estamos rotineiramente acostumados a lidar. Esperamos que toda a temática desenvolvida seja de imenso aproveitamento por parte de todos os envolvidos, e que a presente experiência contribua para o enriquecimento do conhecimento de todos e todas.

Autores (as): Aline Maria da Silva, Adonias Victor Marques Barros, Pedro Felix da Silva Júnior

16h00 A Teoria da Inflação Cósmica, uma Nova Visão do Big Bang Minicurso
Local: SALA H10

Descrição: Com o passar dos anos, é cada vez mais evidente o apelo feito à ideia do fantástico grande “Bang” para a resolução da pergunta fatídica: como surgirá esse belo universo em que vivemos? Bem, a narrativa já é bem conhecida, não só por físicos, mas por estudantes e por uma grande comunidade de aficionados por ciência em geral. Se no contexto atual da cronologia cósmica, é experimentalmente provado que o universo se expande aceleradamente, as galáxias se afastam umas das outras, e com o tempo a própria temperatura do universo diminui, é de se esperar que em um passado remoto o universo tenha sido um local menor, mais agrupado e consequentemente muito mais quente. Se regredirmos ao ponto limite desse raciocínio e “congelarmos” o relógio do tempo nesse instante, veremos uma situação em que toda a matéria estará compactada sobre si mesma, em um ponto infinitamente pequeno e quente. Agora, novamente, “ligando” o cronômetro do tempo, veríamos que para o universo expandir e se tronar o que é hoje, deve ter havido uma grande reação de energia, uma grande explosão, um grande “Bang”. Essa concepção satisfaz muitas questões até anteriormente a sua criação sem resposta. Entretanto, falha ao lidar com as frações de tempo instantaneamente após a criação do universo, e falha ao solucionar questões provenientes dessa etapa evolutiva do cosmo. No início da década de 80, um físico chamado Alan Guth se deparou com um cenário deslumbrante de uma nova teoria emergir. Uma que cobriria os buracos deixados pelo grande “Bang” quando visto nos instantes iniciais do universo. Não somente isso, a teoria chamada de Grande Inflação também converge às consequências de outros amplos e instigantes campos da física, como a teoria das cordas e a mecânica quântica. A proposta do Minicurso: A teoria da inflação cósmica, uma nova visão do Big Bang, é não apenas explorar e divulgar por meio de discussões, ilustrações digitais, imagens e exposições, a criação e a significância dessa teoria incrível, mas também revelar seus desdobramentos em toda a física com a utilização de diversas temáticas centradas na teoria inflacionária do universo. Este trabalho visa, por uma via de mão dupla com o participante do mesmo, explorar o processo de divulgação e de aprendizagem dos conceitos simples da teoria inflacionária, porém de grande força e relevância na física e na cosmologia. Trataremos da teoria em si, mas também de astronomia, termodinâmica, mecânica quântica e relatividade, de forma simplista e intuitiva para o melhor aproveitamento dos conceitos físicos. Ao final, esperamos que este Minicurso contribua para a divulgação e o aprendizado de uma nova era das pesquisas em física e em cosmologia por parte dos participantes, e que está experiência de descoberta pela evolução do nosso universo seja enriquecedora para todos os envolvidos.

Autores (as): Pedro Felix da Silva Júnior, Adonias Victor Marques Barros, Aline Maria da Silva

16h00 A utilização de filmes de ficção cientifica e séries de forma didática na aprendizagem do ensino de relatividade no ensino médio Minicurso
Local: 3ª ETAPA: Sala 9

Descrição: Umas das maneiras de despertar a atenção dos alunos e consequentemente fazê-los entender conceitos físicos é fazer usos de recursos diferentes dos básicos trabalhados em escolas. O uso inteligente de trechos de filmes de ficção cientifica e séries pode ser um grande elemento motivador, já que os estudantes passam muito tempo na frente da televisão e computador e o uso de tecnologias é algo comum e constante nos dias de hoje. O Presente minicurso ira abordar uma nova investigação sobre o uso dos filmes de ficção cientifica ( X-Men, viagem no futuro) e série ( The Flash) entre outros, como elemento incentivador e facilitador da aprendizagem no ensino de física, restrito á Relatividade. Temos uma realidade nas escolas atuais da grande dificuldade de assimilação/aprendizagem da disciplina de física que esta ligado à matemática, onde muitos compreendem através da forma mecânica de apenas memorizar formulas e quase nunca se discute os acontecimentos estudados que tem relação com o nosso dia a dia. Nessa perspectiva, o tema “Física aplicada ao cinema” surgiu com o pensamento de unir o útil ao agradável, uma vez que os alunos se interessam por filmes de ficção e série. Nesse âmbito, o emprego do cinema pode representar um modo particularmente fecundo para o levantamento de indagações relativas à Física em suas relações com o cotidiano. A introdução de novas tecnologias está mudando a maneira de ver as coisas, de trabalhar, de aprender, de se relacionar e também de pensar. Muitos alunos não conseguem aprender somente com a leitura e audição, muitos precisam de estímulos visuais para um melhor aprendizado e entendimento dos fatos que lhe são expostos. Como o assunto a qual propondo é difícil abordagem no ensino médio por varias maneiras: falta de tempo, professores não capacitados na área, a dificuldade existente e entre outros. Será proposto uma breve introdução a nível dos docentes a qual a estamos trabalhando e posteriormente as cenas dos filmes terão ligação com o assunto estudado em física moderna. Os alunos devem tentar encontrar conceitos aprendidos e identificar fatos novos que não vão de acordo com o estudo feito. E com esta nova metodologia propor um debate expondo ideias sobre sua assimilação e aprendizagem sobre o conteúdo da disciplina.

Autores: Benedito Bráulio Pinheiro Gomes, Jackson de Melo Leonardo, Maria Nathália Costa Barros

16h00 Introdução às Leis de Kepler através das coordenadas polares para o estudo da física Oficina
Local: 3ª ETAPA: Sala 7

Observação: Os participantes devem possuir o app Geogebra em seus dispositivos móveis, ou que, por vontade própria, estejam em posse de computador portátil com o software instalado.

Descrição: Nos primeiros momentos lúdicos do desenvolvimento intelectual humano, olhou-se para os astros como forma de entender e buscar nos céus respostas para os fenômenos terrenos, e sem sombras de dúvidas, tal ato foi o trunfo necessário para alcançar o progresso científico almejado e de tamanha significância. Foi através desse ato humano, de elevar sua busca por respostas à curiosas perguntas que Kepler pôde, em suas faculdades mentais, desenvolver o estudo da matemática envolvida nos movimentos celestes. Trabalho este que ficou conhecido através de seu resultado mais imediato, as fundamentais Leis de Kepler, cuja a primeira delas, nomeada como lei das órbitas, afirma que os planetas movem-se em uma órbita elíptica com o Sol sendo um dos focos; quanto à segunda lei, definida como a lei das áreas, definimos que a reta radial que sai do centro do Sol e vai de encontro ao centro do planeta varre áreas iguais em tempos iguais; já a última lei, de maior complexidade, chamada de lei dos períodos, mostra que o quadrado do período translacional de um planeta, é proporcional ao cubo do semi-eixo maior de sua órbita. Mas agora, tratando-se ainda dessa geometria, celeste ou não, há um grande passo dado por outra grande influência física, no caso, Isaac Newton, que através de seus apanhados teóricos pôde desenvolver um singular sistema de coordenadas, baseada no raio circular e no seu ângulo conseguinte, o que chamamos de sistema de coordenas polares. De maneira a unificarmos e criarmos pontes entre os pensamentos destes dois grandes nomes, e entre suas teorias, esta oficina vem propor a integração e explanação das Leis de Kepler para o movimento planetário através da utilização das coordenadas polares, com o auxílio computacional do software Geogebra, além de visar a relação interna entre as abordagens da Física ll e do Cálculo ll. Desta forma, todo o desenvolvimento estará baseado em explanações e demonstrações do que se fizer necessário, de maneira que torne visível a correlação entre áreas, como é possível criar uma zona de possibilidades para o cálculo das leis de Kepler através da utilização das coordenadas polares na resolução de integrais duplas, e facilite a visualização de possíveis aplicações, evidenciando desde o estudo matemático das elipses aplicadas à demonstração dos enunciados de forma pura, até a simplificação da equação geral das cônicas, através das coordenadas polares, para a plotagem das elipses, o que por conseguinte, simplifica as equações das órbitas planetárias, e torna o trabalho de desenvolvimento físico mais eficaz e menos trabalhoso.

Autores (as): Ana Maria da Silva, Lincolly Thiago Santos Noronha, Vanessa Karla de Medeiros

18h00 Credenciamento Credenciamento
Local: Bloco H - Em frente ao mural da física
18h00 Jantar Palestra
Local: UFPE

O jantar não será oferecido pela organização da II Semana da Física do CAA. O participante poderá escolher entre jantar no R.U., na Cantina UFPE ou nas barracas fora da UFPE.

19h00 - Romero Tavares da Silva Palestra de Abertura Palestra
Palestra de Abertura
Local: Auditório Mestre Vitalino - Bloco F

Animações Interativas e Aprendizagem Significativa

Professor Romero Tavares

Departamento de Física

Universidade Federal da Paraíba

21h00 Coffee Break Coffee break
Local: Em frente ao Auditório Mestre Vitalino
14h00 Relatos de experiencia e Comunicação Oral Relato de Experiência
Local: Bloco H
16h00 Minicurso Minicurso
Local: UFPE
16h00 UMA INTRODUÇÃO AO LATEX Minicurso
Local: Sala das Andorinhas ( Primeiro andar - acima da biblioteca)

Descrição: O LATEX (pronuncia-se LATEC) é um pacote feito para a preparação de textos, principalmente científicos, impressos com alta qualidade tipográfica. Ele foi desenvolvido por Leslie Lamport na década de 80, a partir do programa TEX criado por Donald Knuth. O usuário escreve o seu documento (.tex) num editor de texto (ex. Notepad / TextEdit) utilizando os comandos do LATEX e depois compila, resultando em um arquivo PDF/OS/DVI, com excelente qualidade. As vantagens do LATEC em relação ao tão utilizado Word são várias entre elas estão: a qualidade no aspecto, pode ser utilizado em várias plataformas, com o mesmo código, não precisa ficar se preocupando com a formatação, isso ele faz para você, basta focar no conteúdo, fazer referências bibliográficas nunca foi tão fácil, escrever equações matemáticas é bem mais simples, mudanças na formatação do texto inteiro com apenas alteração de alguns comandos, numeração AUTOMÁTICA de formulas , seções, exemplos, teoremas, permitindo mudar a ordem do texto sem precisar mudar a numeração dos itens, é gratuito, entre outras vantagens.

Este curso tem como objetivo apresentar os conceitos básicos do LATEX para que os participantes tenham mais uma opção para escrever seus trabalhos no ambiente cientifico, inclusive o TCC, sem grande dificuldade, levando em consideração que alguns professores do CAA pedem que seus orientandos escrevam seus trabalhos nessa plataforma, por conta de uma de suas vantagens, a excelente formatação. Durante todo o curso será dado aos participantes informações necessárias para que os mesmo produzam seus textos acadêmicos.

Com meu auxilio no primeiro dia de minicurso apresentarei a plataforma aos alunos, instalarei em seus PCs, e/ou mostrarei onde encontrar o programa para baixar depois, darei informações importantes como comandos indispensáveis, disponibilizarei material, para que seja possível eles produzirem um texto com equações, muito utilizadas nos cursos do CAA, no segundo dia do minicurso, onde estarei tirando suas dúvidas e dando dicas a todo momento. Ao concluir o curso o aluno será capaz de editar artigos, relatórios, escrever textos, desenvolver apresentações utilizando o LATEX.

Autora: Nathalia Maria de Amorim

16h00 Introdução à robótica educacional com NXT Minicurso
Local: SALA H6

Obs: Durante o minicurso é necessário que os participantes levem um notebook ou celular.

Descrição: Este minicurso objetiva mostrar, de forma introdutória, como utilizar os kits de robótica NXT, fornecidos pelas escolas de referência do Estado de Pernambuco. Esses kits são de grande utilidade na formação de conceitos de Física e Matemática, onde o aluno tem a oportunidade de aprende de forma lúdica, prática e interacionista. Para tanto, verifica-se a importância da abordagem desse curso no âmbito Universitário, visto que os professores que lecionam nas escolas de Referências/Integrais, primordialmente nas turmas de primeiros e segundos anos do ensino médio, ministram aulas de robótica com o NXT. Logo, é de fundamental importância que os licenciandos tenham, ao menos, um conhecimento introdutório em robótica educacional. O minicurso utilizará uma estrutura metodológica conforme Kelly (1955), mais especificamente através do Ciclo da Experiência, o qual abrange as etapas de Antecipação, Investimento, Encontro, Validação e Revisão Construtiva. Durante essas etapas, os participantes terão a oportunidade de montar o robô educador, que é o robô utilizado para introduzir a robótica com os kits NXT; analisar todos os componentes do kit 9797, que é o kit utilizado nas escolas estaduais, como também, analisar alguns componentes extras que podem ser inseridos no kit citado anteriormente. Os participantes farão uma breve programação usando o software NXT Programming, desta forma conhecerão de forma introdutória a interface do programa, e poderão ver na prática como funcionam os servos-motores e os sensores presentes no kit. Para tanto, é necessário que os participantes levem um notebook. A parte prática do minicurso será realizada dividindo os participantes em grupos de quatro pessoas, mostrando exatamente a forma que eles irão trabalhar com os alunos quando ministrarem aulas de robótica no ensino médio. A programação dos robôs do kit NXT, é feita em blocos, o que facilita bastante o uso do software e a compreensão dos participantes em como realizar as programações, portanto não é necessário ter nenhum pré-requisito para participar do minicurso.

Autores (as): Erivaldo Correia da Silva, Carla Valéria Ferreira Tavares

16h00 FÍSICA E FILOSOFIA – ANALISANDO A REPERCUSSÃO DE UMA ABORDAGEM HISTÓRICA E FILOSÓFICA DA CIÊNCIA NAS POSTURAS EPISTEMOLÓGICAS E DIDÁTICAS DOS PROFESSORES DE CIÊNCIAS Minicurso
Local: 3ª ETAPA: Sala 8

Nas ultimas décadas muito se tem discutido sobre as possíveis contribuições que um ensino a partir de um viés histórico-filosófico da ciência podem trazer para o ensino de ciências a nível básico e superior. Porém, o que se tem percebido nas muitas pesquisas realizadas por estudiosos dessa área, é que tal preocupação - com uma boa fundamentação históricofilosófica da ciência - não tem deixado o âmbito acadêmico não chegando às salas de aula.

Tal fato é evidenciado tanto nas práticas pedagógicas de diversos professores quanto na forma de apresentar os conteúdos em diversos livros didáticos os quais continuam propagando uma visão distorcida do que é o fazer ciência. Tal distorção, ao mesmo tempo em que emerge como um problema real, seu enfrentamento nos níveis básicos de ensino vem sendo negligenciado.

Tendo em vista este fato, a proposta a seguir visa um minicurso objetivando discutir e apresentar, a partir de um debate, tópicos da natureza da história e da filosofia da ciência bem como suas repercussões enfatizando a correlação entre as posturas epistemológicas dos docentes com suas práticas em sala de aula. Acreditamos que uma “divulgação consciente” da história e da filosofia da ciência, pode vir a ser uma ferramenta auxiliadora no ensino de ciências no sentido de contribuir para formar cidadãos críticos e capazes de analisar as informações que lhes são apresentadas.

Autores (as): Deivisson Silva Mota, Everaldo Sebastião da Silva, Érica Thatiane de Souza Silva

16h00 Escolha e Resolução de Problemas como proposta de auto avaliação critica e reflexiva Minicurso
Local: SALA H7

Ser protagonista do próprio desenvolvimento acadêmico muitas vezes é um desafio para os estudantes de licenciatura, especialmente aqueles que foram condicionados a acreditar que os professores são agentes formadores e responsáveis pelos diversos modais das práticas que cercam o processo ensino aprendizagem. Modificar práticas já consolidadas como assertivas na formação de professores é algo que costuma provocar resistência tanto por parte dos profissionais da educação quanto pelos estudantes de licenciatura uma vez que os métodos tradicionais de formação ainda são vistos como formas acertadas de ensino. Nas praticas de avaliação de aprendizagem normalmente os estudantes são submetidos a uma série de exercícios propostos pelo professor, e acabam condicionados a acreditar que simplesmente responder de forma correta as questões propostas é o objetivo. Porém, este tipo de prática, onde o aluno não é instigado a pensar de forma crítica sobre quais os exercícios devem ser respondidos e qual o motivo de resolver cada questão, não é adequado à formação de um licenciado, que deve ter por premissa uma formação crítica e reflexiva. Estratégias de metacognição podem ser desenvolvidas quando estudantes de licenciatura são apresentados a possibilidade de não só responder os exercícios, mas também de escolher as questões e pensar criticamente a real necessidade de responder cada questão. Neste sentido, propomos, no desenvolvimento da aprendizagem da Física, uma estratégia que reside na Escolha, por parte do discente, da questão que deseja resolver, justificando sua escolha e resolvendo de modo detalhado cada questão escolhida. Logo, a Escolha e Resolução de Problemas (ERP) pode ser vista como uma estratégia de auto regulação da aprendizagem, pois ajuda a desenvolver estratégias para adquirir, organizar e utilizar o seu conhecimento, desenvolvendo a cognição e a metacognição. Desta forma, o presente minicurso visa apresentar uma possibilidade de avaliar de forma critica seu próprio aprendizado e as possibilidades de avaliar seus futuros alunos de maneira eficiente.

Autores (as): Rosenildo Betuel Sanguineto da Silva Santos, Kátia Calligares Rodrigues

16h00 Educação formal feita em um ambiente não-formal Minicurso
Local: 3ª ETAPA: Sala 10

Descrição: Para o ensino de ciências deve-se levar em consideração os contextos em que o aluno e escola se insere e a utilização de um espaço não-formal deve ser um complemento da educação escolar, que, muitas vezes, se encontra em falta com sua obrigação de divulgação e apropriação de bens culturais e científicos. Além disso, esse espaço não formal pode trazer uma aproximação dos alunos com os conteúdos e experimentos trabalhados mentalmente em sala de aula. Aqui trataremos sobre o espaço não-formal, especificamente a internet, como alternativa para o desenvolvimento educacional no ensino de ciências. Ao considerar os campos conceituais envoltos da diferenciação de educação formal, não-formal e informal se encontra uma desarmonia entres os conceitos. Portanto aqui, tentaremos delimitar os conceitos envolto destes termos necessários para o desenvolvimento deste trabalho. O espaço é um dos pontos que distingue os processos educacionais. Como exemplo, podemos citar os espaços vinculados a escola como espaços formais para o desenvolvimento da aprendizagem, por outro lado, os ambientes que não são sedes destinadas para fins escolares são classificados como espaços não-formais. Assim, podemos definir a internet como um meio não-formal para produção de conhecimento, meio que é amplamente usado para aprendizagem e que abre espaço para democratização do ensino. Na atualidade se vê a necessidade de atualização constante com o desenvolvimento da tecnologia, onde todos tem acesso a uma informação em cerca de segundos. Perante a tecnologia a sociedade tem se modificado, trazendo consigo características novas à diversas áreas, tais mudanças implicam em um atraso temporal e motivacional trazendo uma falta de harmonia nos processos educativos, existindo uma necessidade de atualização dos mesmos. Diante disso, a visão do fato de que o conhecimento e o domínio do saber é de responsabilidade do professor não é mais suficiente já que o aluno pode usar da internet para buscar meios que melhor se adequam ao seu processo de aprendizagem. Então pretendemos fazer discutir se os alunos já tem usado a internet como caminho alternativo para produzir conhecimento abrindo a argumentação de que esse método de estudo possa ser orientado pelo profissional que envolve o processo de educação.

Autores (as): Jerssie Rodrigues de Souza, Bruno de Andrade, Rosenildo Betuel Sanguineto da Silva Santos

16h00 Alguns Princípios e Fenômenos da Mecânica Quântica e o seu Ensino com Analogias Minicurso
Local: SALA H8

Descrição: Em 1901, o ilustríssimo primeiro barão Kelvin, nascido William Thomson, muitas vezes chamado de Lorde Kelvin, físico e cientista de grande renome, desenvolvia um artigo para apresentar á comunidade científica onde ali expunha sua confiança e leve inquietação com o cenário no qual atuava a física até então. Thomson proclamava que naquele ponto, a mecânica, a termodinâmica, o eletromagnetismo e todo o arcabouço desenvolvido por séculos da posteriormente chamada física clássica, se mostrava altamente suficiente e sólido para a descrição de todos os fenômenos da natureza. Com exceção de duas pequenas exceções, nas palavras atribuídas ao próprio: no céu azul da física clássica existem apenas duas nuvens a serem dirimidas... Pois bem, essas duas nuvens tratavam-se da natureza do meio esquisito e misterioso que deveria existir nomeado de éter luminífero, e da problemática surgida no estudo de corpos especiais na termodinâmica, os denominados corpos negros. Inconvenientemente para o saudoso Lorde Kelvin, essas duas nuvens abrirão as portas de duas áreas de estudo para a física que atualmente comportam os pilares da chamada física moderna, e são eles: a teoria da relatividade de Einstein, e a mecânica quântica. Esta segunda se concentra na descrição dos fenômenos oriundos das menores coisas, das menores partes da matéria, as partículas subatômicas. E é o coração desta disciplina fabulosa e surpreendente que o presente Minicurso se propõe a investigar, explanar e principalmente divulgar. Toda mente curiosa sobre ciência em algum momento já ouviu sobre o famigerado termo “a mecânica quântica”. Vários cientistas de grande pompa foram responsáveis pelo desenvolvimento desta disciplina, desde Planck até Schrödinger e Heisenberg, a vultosa relevância dos seus respectivos trabalhos se observa sempre que a teoria quântica é novamente testada e justificada com sucesso pela natureza. O presente trabalho, de acordo com o exposto a cima, se propõe a apresentar de forma simples e concisa, a descrição e a implicação de alguns fenômenos estudados pela Mecânica Quântica para a sociedade contemporânea, para a ciência e para filosofia do método com que a própria física foi desenvolvida em seus primórdios. O objetivo, portanto, é o de divulgar esta disciplina, familiariza-la, e desmitifica-la para com os participantes, esclarecendo suas principais hipóteses e resultados, belezas e concepções da realidade. Discutiremos e trabalharemos com técnicas de aprendizagem lúdicas, visuais, expositivas e de caráter intuitivo, tomando sempre que possível exemplos de analogias com o cotidiano das coisas grandes que estamos rotineiramente acostumados a lidar. Esperamos que toda a temática desenvolvida seja de imenso aproveitamento por parte de todos os envolvidos, e que a presente experiência contribua para o enriquecimento do conhecimento de todos e todas.

Autores (as): Aline Maria da Silva, Adonias Victor Marques Barros, Pedro Felix da Silva Júnior

16h00 A Teoria da Inflação Cósmica, uma Nova Visão do Big Bang Minicurso
Local: SALA H10

Descrição: Com o passar dos anos, é cada vez mais evidente o apelo feito à ideia do fantástico grande “Bang” para a resolução da pergunta fatídica: como surgirá esse belo universo em que vivemos? Bem, a narrativa já é bem conhecida, não só por físicos, mas por estudantes e por uma grande comunidade de aficionados por ciência em geral. Se no contexto atual da cronologia cósmica, é experimentalmente provado que o universo se expande aceleradamente, as galáxias se afastam umas das outras, e com o tempo a própria temperatura do universo diminui, é de se esperar que em um passado remoto o universo tenha sido um local menor, mais agrupado e consequentemente muito mais quente. Se regredirmos ao ponto limite desse raciocínio e “congelarmos” o relógio do tempo nesse instante, veremos uma situação em que toda a matéria estará compactada sobre si mesma, em um ponto infinitamente pequeno e quente. Agora, novamente, “ligando” o cronômetro do tempo, veríamos que para o universo expandir e se tronar o que é hoje, deve ter havido uma grande reação de energia, uma grande explosão, um grande “Bang”. Essa concepção satisfaz muitas questões até anteriormente a sua criação sem resposta. Entretanto, falha ao lidar com as frações de tempo instantaneamente após a criação do universo, e falha ao solucionar questões provenientes dessa etapa evolutiva do cosmo. No início da década de 80, um físico chamado Alan Guth se deparou com um cenário deslumbrante de uma nova teoria emergir. Uma que cobriria os buracos deixados pelo grande “Bang” quando visto nos instantes iniciais do universo. Não somente isso, a teoria chamada de Grande Inflação também converge às consequências de outros amplos e instigantes campos da física, como a teoria das cordas e a mecânica quântica. A proposta do Minicurso: A teoria da inflação cósmica, uma nova visão do Big Bang, é não apenas explorar e divulgar por meio de discussões, ilustrações digitais, imagens e exposições, a criação e a significância dessa teoria incrível, mas também revelar seus desdobramentos em toda a física com a utilização de diversas temáticas centradas na teoria inflacionária do universo. Este trabalho visa, por uma via de mão dupla com o participante do mesmo, explorar o processo de divulgação e de aprendizagem dos conceitos simples da teoria inflacionária, porém de grande força e relevância na física e na cosmologia. Trataremos da teoria em si, mas também de astronomia, termodinâmica, mecânica quântica e relatividade, de forma simplista e intuitiva para o melhor aproveitamento dos conceitos físicos. Ao final, esperamos que este Minicurso contribua para a divulgação e o aprendizado de uma nova era das pesquisas em física e em cosmologia por parte dos participantes, e que está experiência de descoberta pela evolução do nosso universo seja enriquecedora para todos os envolvidos.

Autores (as): Pedro Felix da Silva Júnior, Adonias Victor Marques Barros, Aline Maria da Silva

16h00 A utilização de filmes de ficção cientifica e séries de forma didática na aprendizagem do ensino de relatividade no ensino médio Minicurso
Local: 3ª ETAPA: Sala 9

Descrição: Umas das maneiras de despertar a atenção dos alunos e consequentemente fazê-los entender conceitos físicos é fazer usos de recursos diferentes dos básicos trabalhados em escolas. O uso inteligente de trechos de filmes de ficção cientifica e séries pode ser um grande elemento motivador, já que os estudantes passam muito tempo na frente da televisão e computador e o uso de tecnologias é algo comum e constante nos dias de hoje. O Presente minicurso ira abordar uma nova investigação sobre o uso dos filmes de ficção cientifica ( X-Men, viagem no futuro) e série ( The Flash) entre outros, como elemento incentivador e facilitador da aprendizagem no ensino de física, restrito á Relatividade. Temos uma realidade nas escolas atuais da grande dificuldade de assimilação/aprendizagem da disciplina de física que esta ligado à matemática, onde muitos compreendem através da forma mecânica de apenas memorizar formulas e quase nunca se discute os acontecimentos estudados que tem relação com o nosso dia a dia. Nessa perspectiva, o tema “Física aplicada ao cinema” surgiu com o pensamento de unir o útil ao agradável, uma vez que os alunos se interessam por filmes de ficção e série. Nesse âmbito, o emprego do cinema pode representar um modo particularmente fecundo para o levantamento de indagações relativas à Física em suas relações com o cotidiano. A introdução de novas tecnologias está mudando a maneira de ver as coisas, de trabalhar, de aprender, de se relacionar e também de pensar. Muitos alunos não conseguem aprender somente com a leitura e audição, muitos precisam de estímulos visuais para um melhor aprendizado e entendimento dos fatos que lhe são expostos. Como o assunto a qual propondo é difícil abordagem no ensino médio por varias maneiras: falta de tempo, professores não capacitados na área, a dificuldade existente e entre outros. Será proposto uma breve introdução a nível dos docentes a qual a estamos trabalhando e posteriormente as cenas dos filmes terão ligação com o assunto estudado em física moderna. Os alunos devem tentar encontrar conceitos aprendidos e identificar fatos novos que não vão de acordo com o estudo feito. E com esta nova metodologia propor um debate expondo ideias sobre sua assimilação e aprendizagem sobre o conteúdo da disciplina.

Autores: Benedito Bráulio Pinheiro Gomes, Jackson de Melo Leonardo, Maria Nathália Costa Barros

16h00 Introdução às Leis de Kepler através das coordenadas polares para o estudo da física Oficina
Local: 3ª ETAPA: Sala 7

Observação: Os participantes devem possuir o app Geogebra em seus dispositivos móveis, ou que, por vontade própria, estejam em posse de computador portátil com o software instalado.

Descrição: Nos primeiros momentos lúdicos do desenvolvimento intelectual humano, olhou-se para os astros como forma de entender e buscar nos céus respostas para os fenômenos terrenos, e sem sombras de dúvidas, tal ato foi o trunfo necessário para alcançar o progresso científico almejado e de tamanha significância. Foi através desse ato humano, de elevar sua busca por respostas à curiosas perguntas que Kepler pôde, em suas faculdades mentais, desenvolver o estudo da matemática envolvida nos movimentos celestes. Trabalho este que ficou conhecido através de seu resultado mais imediato, as fundamentais Leis de Kepler, cuja a primeira delas, nomeada como lei das órbitas, afirma que os planetas movem-se em uma órbita elíptica com o Sol sendo um dos focos; quanto à segunda lei, definida como a lei das áreas, definimos que a reta radial que sai do centro do Sol e vai de encontro ao centro do planeta varre áreas iguais em tempos iguais; já a última lei, de maior complexidade, chamada de lei dos períodos, mostra que o quadrado do período translacional de um planeta, é proporcional ao cubo do semi-eixo maior de sua órbita. Mas agora, tratando-se ainda dessa geometria, celeste ou não, há um grande passo dado por outra grande influência física, no caso, Isaac Newton, que através de seus apanhados teóricos pôde desenvolver um singular sistema de coordenadas, baseada no raio circular e no seu ângulo conseguinte, o que chamamos de sistema de coordenas polares. De maneira a unificarmos e criarmos pontes entre os pensamentos destes dois grandes nomes, e entre suas teorias, esta oficina vem propor a integração e explanação das Leis de Kepler para o movimento planetário através da utilização das coordenadas polares, com o auxílio computacional do software Geogebra, além de visar a relação interna entre as abordagens da Física ll e do Cálculo ll. Desta forma, todo o desenvolvimento estará baseado em explanações e demonstrações do que se fizer necessário, de maneira que torne visível a correlação entre áreas, como é possível criar uma zona de possibilidades para o cálculo das leis de Kepler através da utilização das coordenadas polares na resolução de integrais duplas, e facilite a visualização de possíveis aplicações, evidenciando desde o estudo matemático das elipses aplicadas à demonstração dos enunciados de forma pura, até a simplificação da equação geral das cônicas, através das coordenadas polares, para a plotagem das elipses, o que por conseguinte, simplifica as equações das órbitas planetárias, e torna o trabalho de desenvolvimento físico mais eficaz e menos trabalhoso.

Autores (as): Ana Maria da Silva, Lincolly Thiago Santos Noronha, Vanessa Karla de Medeiros

18h00 Jantar Palestra
Local: UFPE

O jantar não será oferecido pela organização da II Semana da Física do CAA. O participante poderá escolher entre jantar no R.U., na Cantina UFPE ou nas barracas fora da UFPE.

18h30 Videoanálise – Uma introdução com uso de Tracker Oficina
Local: Bloco C: LINT ( Laboratório de Informática do Núcleo de Tecnología)

Descrição: Com vistas a uma nova metodologia para obtenção de dados experimentais em laboratórios de ensino de física, a videoanálise torna-se cada vez mais requisitada por seu modo simples de obtenção de dados em experimentos das mais diversas natureza físicas, principalmente em mecânica newtoniana. Ela se baseia em analise direta de frames (quadros) de uma filmagem de um experimento no qual temos um corpo (ou corpos) que desejamos que seja rastreado (chamamos de rastreamento a obtenção de posição em função do tempo). Este método tem o suporte do software conhecido como Tracker (desenvolvido em código aberto pela OSP - Open Source Physics) com um grande conjunto de ferramentas essências para uma boa videoanálise.

Nesta oficina vamos mostrar em detalhes o que é a videoanálise e seu uso no ensino de física, teremos também uma introdução ao software Tracker e seu uso nos laboratórios de física. Teremos dicas de construção dos experimentos e preparação para filmagens, levantamento dos dados rastreados, análise de resultados experimentais.

Caso os participantes da oficina possuam notebooks, podem trazê-los com o Tacker já instalado para melhor acompanhamento da oficina. Não há pré-requisitos para participar da oficina. Assim, propomos uma oficina com um analítico extremamente útil a professores e estudantes de física, que possibilita uma nova visão na construção de experimentos didáticos.

Autor: João Francisco Liberato de Freitas

18h30 Importância da Aplicação de Experimentos no Ensino Médio Oficina
Local: SALA H1

Nos dias atuais, se faz necessário a busca constante pela criação de um ambiente propício à aprendizagem e que venha a complementar os assuntos tratados em sala de aula. É com este pensamento que o presente trabalho propõe experimentos simples e de fácil aplicação nas turmas de ensino médio para mostrar a importância da atividade experimental na escola. A partir de práticas experimentais, podem ser ensinados aos alunos quais os procedimentos para a montagem e assim eles também podem explicar aos próprios colegas qual o funcionamento e objetivo daquela atividade. A finalidade desta oficina é demonstrar a importância de ir além do trivial, promover uma aprendizagem mais dinâmica, atrativa e desafiadora, e criar também um pensamento crítico e reflexivo acerca dos conceitos físicos. Levar a experimentação para a sala de aula, por mais simples que pareça, é o que promove uma maior interação dos alunos e incentiva o interesse em aprender e participar de novas experiências. O objetivo principal é apresentar os motivos pelos quais devemos levar o experimento para o nosso contexto escolar e a explicação e utilização dos mesmos, mantendo o foco da complementação do estudo de física no ensino médio a partir dessa prática. A oficina será dividida em duas partes. Na primeira, será apresentado a importância da experimentação prática de ensino. Na segunda etapa, será demonstrado o funcionamento e montagem desses experimentos, abordando os seguintes eixos temáticos: probabilidade, transparência de materiais, conceitos termodinâmicos como dilatação térmica e lei dos gases, associação de espelhos planos, entre outros que poderão ser abordados no decorrer da atividade. A escola, como facilitadora da aprendizagem e lançadora de curiosidades, mesmo tendo projetos de abordagem mais significativa, infelizmente esbarra em problemas do cotidiano que atrapalham a realização desses projetos. Mesmo que o professor tente fazer uma aula mais dinâmica, a falta de interesse dos alunos e as dificuldades do sistema de ensino pode ser um facilitador para a desistência de inovação por parte dos mestres. É para que isso não ocorra, que devemos sempre buscar o melhoramento de nossas aulas, pois os estudantes atuais são curiosos, desenvolvem com habilidade a capacidade de produzir, possuem uma visão globalizada, são capazes de construir o seu próprio conhecimento e o professor deve ser o facilitador e o apresentador desse novo método de construção do saber e do saber fazer.

Autores (as): Alana Azevedo Pedrosa, Sergio de Lemos Campello, Adjanilda da Silva Melo, Amanda Rodrigues Guimarães, Elvis Saraiva de Lima.

18h30 Processo de construção de um Gerador eletrostático de Van de Graaff: materiais necessários e onde encontrá-los. Oficina
Local: SALA H9

Descrição: Esse trabalho tem como objetivo mostrar de modo detalhado a construção de um Gerador eletrostático de Van Der Graaf conhecido também como Gerador de Van Der Graaf. Será mostrado cada passo a ser dado, desde onde encontrar os materiais até sua utilização. Mostrar-se-a sua relevância para a discursão e demonstração de fenômenos físicos e também os resultados esperados em função do mesmo.

Autores (as): Maria Nathália Costa Barros, Jackson de Melo Leonardo, Benedido Bráulio Pinheiro Gomes, Carla Gabriela Morais da Silva

18h30 Simulações computacionais no Ensino de Física com o uso do PHET - Física Oficina
Local: SALA H3

Obs: Informar que durante a oficina é necessário que os participantes levem um notebook.

Descrição: O uso de simulações computacionais vem crescendo no Ensino de Ciências, em especial no Ensino de Física. Com os avanços dos computadores pessoais e da rede mundial de computadores, as simulações computacionais são mecanismos eficientes para apresentar conceitos e definições científicas, e pode contribuir e facilitar o processo de ensino-aprendizagem, permitindo aos estudantes interagir nos conceitos abordados em sala de aula, como também verificar o real potencial da simulação computacional para o que se quer estudar. Uma bem sucedida iniciativa, tem sido a produção de simulações computacionais para o Ensino de Física através do programa computacional PhET. O PheT foi concebido para desenvolver simulações computacionais de qualidade em diversas áreas da ciência, tais como: física, química e biologia. Pata tanto, o objetivo da oficina é desenvolver ainda mais as competências e habilidades para atuação do professor de Física da Educação Básica e Superior, auxiliando na formação de professores e/ou pesquisadores com o uso de simulações computacionais que simulem fenômenos físicos e estimule o desenvolvimento do raciocínio abstrato e prático para o entendimento dos conceitos de Física. A oficina utilizará uma estrutura metodológica conforme Kelly (1955), mais especificamente através do Ciclo da Experiência, o qual abrange as etapas de Antecipação, Investimento, Encontro, Validação e Revisão Construtiva. Durante essas etapas, os participantes terão a oportunidade de conhecer toda a plataforma, interagir e fazer simulações. Contudo, a oficina abordará a utilização dessa ferramenta em sala de aula mostrando simulações de experimentos de Física, com problemas relacionados a Mecânica Clássica, Termodinâmica e Física Moderna.

Autores (as): Carla Valéria Ferreira Tavares, Erivaldo Correia da Silva, Alberto Ferreira de Oliveira, Ivaldy José Nóbrega Barreto

18h30 Sons musicais: construção de instrumentos musicais como uma ferramenta de ensino-aprendizagem para uma compreensão de conceitos físicos sonoros Oficina
Local: SALA H4

Descrição: Quando estamos estudando as seções referentes às ondas sonoras nas aulas de Física do ensino médio, nos deparamos com os tópicos relacionados a sons musicais, que pouco é explorado no que diz respeito à compreensão e ao estudo prático de temas relacionados à cultura e ao exercício musical, onde apenas o segmento físico-teórico é explorado e acabamos não tendo espaço para uma vivência e realização prática da música.

A música é um fator presente em todas as culturas, porém poucas pessoas possuem um conhecimento teórico e prático sobre Física e música capaz de fazer a conexão entre esses ramos do saber, e nem todos os professores de Física possuem algum conhecimento específico sobre música, o que os leva a uma prática pedagógica voltada basicamente ao tratamento apenas físico-teórico desse tema (mostra-se aos alunos apenas aquilo que é exposto no livro didático de Física e deixam-se de lado os aspectos musicais importantes para a sua educação).

A construção e manipulação de instrumentos musicais mostra-se uma alternativa interessante, pois além de construirmos o nosso próprio instrumento musical, podemos usá-lo como uma ferramenta de ensino-aprendizagem de conceitos físicos sonoros, em que os alunos terão a oportunidade de conhecer o processo físico que ali se encontra presente e ao mesmo tempo ter a oportunidade de fazer um estudo prático de música com seu novo instrumento musical.

Numa perspectiva interdisciplinar, pretende-se com esse trabalho trazer a cultura musical para dentro da aula de física (mais precisamente ao ensino de sons musicais), trabalhando os conceitos físicos de intensidade, timbre e altura, bem como fazer uma introdução aos alunos das escalas musicais e suas relações com as frequências das notas.

Para a realização dessa atividade, construiremos juntos com os participantes dois instrumentos musicais diferentes que serão trabalhados em sala, que são: um piano feito de garrafas de vidro e flautas feitas de cano de PVC (optamos pela escolha desses instrumentos por eles serem mais acessíveis aos alunos e professores do ensino médio, o que permite que o docente possa levá-los para escola e utilizá-los como uma ferramenta de ensino- aprendizagem de conceitos físicos sonoros em suas aulas de Física).

Autores: Joclebson Gilvan da Silva, Rogério Dias Pimentel

18h30 O QUE É CONTEXTUALIZAR? – DEBATENDO E ANALISANDO VISÕES A RESPEITO DO QUE SERIA UM DISCURSO DE CONTEXTUALIZAÇÃO NO ENSINO Oficina
Local: SALA H5

Descrição: Muito se fala na literatura em contextualizar, em tornar mais acessível o conhecimento, ou mesmo, em usar aquilo o que é domínio cognitivo do aluno e assim tornar a aprendizagem mais significativa. No entanto, algumas questões rebatem nessas discussões e geram mais e mais debates. Até que ponto algo está bem contextualizado? Como tornar mais acessível um conhecimento ao mesmo tempo em que se respeita toda a sua dimensão conceitual e epistemológica? Será que a matemática poderia ser usada como ferramenta de contextualização ou a mesma abordaria um formalismo que vai de encontro a proposta de tal acessibilidade? E a avaliação? Como estruturar uma avaliação capaz de ser acessível, inteligível e formativa a todos os alunos, ao mesmo tempo em que se compromete com o dever de avaliar a aprendizagem dos mesmos?

Neste viés, é proposta uma oficina direcionada a tratar das transformações sofridas pelo conhecimento desde os ambientes acadêmicos até as salas de aula do ensino básico e os meios pelos quais os professores usam para transpor e torna-lo mais acessível aos mesmos, avaliando também, os argumentos presentes no discurso usado pelos professores sobre contextualizar, e como tal discurso se efetiva nas práticas docentes, nas estratégias didáticas, e nas avaliações elaboradas e aplicadas pelos mesmos. Será levantada também, uma discussão a respeito da presença do discurso da contextualização no Ensino de Ciências, em especial, no Ensino de Física, abordando pontos como: “Como transpor e tornar mais acessível os conhecimentos de Física?” e “Será que a Física pode ser melhor encarada e acessível mediante uma abordagem matemática rigorosa?”, e tantos outros, pontos.

Autores (as): Everaldo Sebastião da Silva, Érica Thatiane de Souza Silva, Deivisson Silva Mota, Bruno da Conceição Andrade

18h30 Uma aventura de RPG aplicada no ensino de física Oficina
Local: SALA H7

Descrição: Uma aventura de RPG (role playing game) com elementos da física será jogada durante esta oficina.

Autor: Miler Virgulino de Souza

18h30 O Stellarium como ferramenta no ensino-aprendizagem de Astronomia Oficina
Local: SALA H6

Observação: participantes devem trazer notebooks com o programa Stellarium já instalado ou mesmo os proponentes já tenham o instalador em mãos

Descrição: A oficina propõe o manuseio do Stellarium como um instrumento no ensino de Astronomia para professores de qualquer esfera da educação (da Educação Básica ao Ensino Superior ), bem como auxiliar na compreensão de conceitos pertinentes à aprendizagem da Física e da Astronomia.

Autores (as): Wagner José de Morais, Isaque Francisco dos Santos Almeida, Bruno Alves Silva Souza

18h30 Os óculos VR como ferramenta para o estudo da Física Oficina
Local: SALA H8

Descrição: A realidade virtual é um projeto de interface que cria uma realidade para o individuo, onde ele pode interagir em sincronia com o movimento da cabeça, a imagem gerada não permanece estática em um único ponto, ela acompanha a movimentação do usuário, em que ele tem a sensação real de estar dentro do mundo virtual e que é capaz de manipular os objetos ali presentes. Isso acontece quando duas imagens 2D diferentes são geradas, uma para cada olho, de modo que são consideradas pelo nosso cérebro como uma única imagem 3D .

Existem vários aplicativos que relaciona essa realidade com o mundo da física e ela é, sem dúvida alguma, uma das áreas que mais se presta ao aprendizado por experimentação e observação de fenômenos, em que podemos ver de forma mais real o sistema planetário e estudar os efeitos físicos existentes nele, e a aplicação da gravidade em situações de queda de objetos, além de explorar novas culturas, como sentir a maneira que seria estar perto de um dinossauro.

Já pensou em montar os seus próprios óculos de realidade virtual, usando um smartphone, uma caixa de papelão e mais alguns itens? Visto isso, nós alunos de física propomos trazer essa realidade para mais perto dos alunos, de forma a oferecer uma oficina para confecção de óculos de realidade virtual. Vamos também estudar as aplicações da física nesses experimentos, por exemplo, o de uma montanha russa em que pode ser analisados conceitos de energia tanto potencial como cinética. Precisamos de materiais simples que podem ser encontrados na sua casa, como papelão, tesoura, cola, velcro, ímãs e as lentes que serão disponibilizadas pelos ministrantes da oficina.

Os aplicativos necessários para a elaboração dos óculos VR, podem ser encontrados na loja de aplicativos do aparelho. O integrante irá baixar o aplicativo “Google Cardboard”, onde previamente deve ser analisado se seu aparelho suporta os óculos VR, e caso seja compatível deve-se baixar outro aplicativo chamado “Solar System VR”, com isso todos já ficaram aptos para participarem da oficina.

Autora: Lucielma Flávia da Silva

18h30 Debate sobre a reforma do Ensino Médio: O que não te contaram sobre o novo Ensino Médio Oficina
Local: SALA H2

Descrição: O epicentro de nossa proposta busca relatar e discutir como funcionará a reestruturação e expansão do Programa do Ensino Médio no Brasil conforme reformulado pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC), para registrar e publicar as principais relações entre as opiniões dos participantes, a respeito das concepções afirmadas com relação a esse programa. Opiniões, tanto como, o novo currículo e modelo pedagógico, aliado à expansão das matrículas, permitirá a oferta de uma educação atrativa e de qualidade a todos os jovens brasileiros, pela possibilidade do educando poder escolher a área de conhecimento que queira aprofundar seus estudos. Tanto quanto, as muitas críticas que enfatizam a maneira autoritária na qual a nova lei se formou, sem a prática da consulta da sociedade, nem a especialistas na área. Isto posto, a partir do viés de como essa nova ação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), pretende unir as ações do Brasil Profissionalizado – que incentiva a expansão de matrículas no ensino médio integrado nas redes públicas estaduais – e do Plano de Ações Articuladas (PAR), por meio do regime de colaboração, a aproximação da escola da realidade dos estudantes a luz de novas demandas profissionais do mercado de trabalho e a previsão dessas mudanças serem implantadas a partir do ano de 2018, segundo o Ministério Público (MP). A lei (LDB) para o ensino médio obriga, sim, que as escolas ofereçam vários conteúdos curriculares, mas permite que as escolas organizem livremente o currículo de forma diversa. De acordo com A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 24. Parágrafo único. A carga horária mínima anual de que trata o inciso I do caput deverá ser progressivamente ampliada, no ensino médio, para mil e quatrocentas horas, observadas as normas do respectivo sistema de ensino e de acordo com as diretrizes, os objetivos, as metas e as estratégias de implementação estabelecidos no Plano Nacional de Educação. ” E o “Art. 26. 1º os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente da República Federativa do Brasil.

Autoras: Edilane Maria dos Santos Silva, Islayne Aparecida da Silva, Josilene Dos Santos Soares

18h30 O uso da Robótica para o ensino de mecânica Oficina
Local: SALA H10

Descrição: A oficina mostra a importância de unir teoria e prática usando a robótica educuacional utilizando os kits da LEGO para o ensino de mecânica no ensino médio e a participação dos estudantes e docentes nas competições regionais e nacionais, no caso a OBR (Olimpiada Brasileira de robótica). Outro ponto importante da oficina são os equipamentos que serão utilizados que são: computadores e disposotivos móveis (celulares), que são equipamentos que muitas vezes os estudantes não usam com o intuito de aprender física, na oficina será mostrado como fazer essa junção de robática educacional, conceitos físicos, dispositiveis móveis, computadores e como deixar a aula lúdica para facilitar o apredizado dos estudantes.

Autores: Mateus Henrique de Melo Lima, Thiago Vinicius Sousa Souto

09h30 Mostra ao Ensino Médio Exposição
Local: Quadra da UFPE
14h00 Mostra ao Ensino Médio Exposição
Local: Quadra da UFPE
16h30 Exposição de Banners Exposição
Local: Bloco H
18h00 Jantar Palestra
Local: UFPE

O jantar não será oferecido pela organização da II Semana da Física do CAA. O participante poderá escolher entre jantar no R.U., na Cantina UFPE ou nas barracas fora da UFPE.

19h00 Palestra Palestra
Local: Auditório Mestre Vitalino - Bloco F
21h00 Coffee Break Coffee break
Local: Em frente ao Auditório Mestre Vitalino
09h30 Mostra ao Ensino Médio Exposição
Local: Quadra da UFPE
14h00 Mostra ao Ensino Médio Exposição
Local: Quadra da UFPE
16h00 Relato dos Formados Relato de Experiência
Local: Sala O8
18h00 Coffee Break Coffee break
Local: Em frente ao Auditório Mestre Vitalino
19h00 Mesa-redonda Mesa-redonda
Local: Auditório Mestre Vitalino - Bloco F
13h00 1ª Competição de Foguetes do CAA Exposição
Local: Após o Bloco A - Campo Aberto
19h00 Festa de Encerramento Festa
Local: Estacionamento do Bloco A

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Local

UFPE - CAA - Bloco H (Bl. 14), 55014-900, Rodovia BR-104 km 59 S/N, Nova Caruaru , Caruaru, Pernambuco
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Organizador

Diretório Acadêmico de Física

Diretório Acadêmico do curso de Física-Licenciatura do Centro Acadêmico do Agreste da Universidade Federal de Pernambuco.