3º Encontro Internacional Pós-colonial e Decolonial

Artivismos e antirracismos no giro da história

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De 16 a 20 de setembro Todos os dias das 00h00 às 23h59

Sobre o Evento

O 3º Encontro Internacional Pós-colonial e Decolonial: “Artivismos e antirracismos no giro da história” objetiva ampliar as discussões oriundas das edições anteriores para construir ações concretas a partir de epistemologias plurais e que promovam contribuições científicas, tecnológicas e de inovação articuladas com uma produção de conhecimento em consonância com os campos teóricos pós-coloniais e decoloniais. O tema escolhido para o evento está intrinsecamente ligado à compreensão de artivismos como uma forma de criar um novo mundo. Novo mundo este concebido política e epistemologicamente antirracista. Assim, o artivismo aparece aqui desde a concepção da identidade visual do 3º EPD, que tem em Abdias Nascimento sua inspiração estética, até suas ideias políticas na compreensão de que a arte é constituída daquilo que é humano e que urge a idealização de uma nova humanidade pautada no antirracismo. Frantz Fanon, intelectual fundamental para a base da concepção deste evento cuja produção também influenciou Abdias Nascimento, estaria comemorando seu centenário em 2025. É com Fanon que a crítica à violência do colonialismo, da exclusão e da subalternização aparecem como ferramentas para a construção de uma nova humanidade. É, portanto, na inspiração de Fanon que a proposta desse evento se estrutura, com proposta de um calendário de atividades que expressam essa decolonialidade combativa, ligada não apenas ao mundo acadêmico, mas também às demandas de movimentos sociais e coletivos intelectuais.

ORIENTAÇÕES PARA INSCRIÇÃO

Inscreva-se no evento e, em seguida, cadastre seu resumo no link Submissão de Trabalhos

TÍTULO: Título da apresentação (Limite de Caracteres: 200) (Tipo: Texto)
RESUMO: Composto por elementos constitutivos da apresentação, como objetivo, metodologia, formato de apresentação e diálogos teóricos (3.000 caracteres)

TIPOS DE APRESENTAÇÃO:
No 3º EPD poderão ser realizadas apresentações no formato de comunicação oral, performance artística, musical ou audiovisual. Após o aceite das inscrições pelos coordenadores de simpósios, os(as) inscritos(as) receberão as orientações para a apresentação de seus trabalhos.

ANAIS DE EVENTO: As pessoas que apresentarem seus trabalhos no evento poderão publicá-los em forma de capítulo no livro do EPD que faz parte da Coleção Aya. Quer conhecer as obras dos eventos anteriores? Consulte o site https://ayalaboratorio.com/epd-anais-do-evento/

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Local

FAED - Centro de Ciências Humanas e da Educação, 88035-001, Avenida Madre Benvenuta, 2007, Santa Mônica, Florianópolis, Santa Catarina
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Organizador

Aya Laboratório de Estudos Pós-Coloniais e Decoloniais

Constituído em julho de 2016, o AYA Laboratório de Estudos Pós-Coloniais e Decoloniais, do Centro de Ciências Humanas e da Educação (Faed), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), vinculado ao Departamento de História (DH) e ao Programa de Pós-Graduação em História (PPGH), é uma encruzilhada, uma reunião de pessoas de distintas realidades, plurais em regionalidades, raças, gêneros, classes e sexualidades, pessoas de muitos passados. Em nossa base há um projeto de equidade, praticado diariamente, que marca nossas relações, levando no cotidiano os sentidos de coletividade visualizados nas muitas realidades históricas sobre as quais buscamos refletir e atuar.

Com ênfase nas temáticas africanas, afro-diaspóricas e indígenas, procuramos desenvolver reflexões articulando saberes de diferentes campos do conhecimento, em especial, das ciências sociais, humanas e políticas, na perspectiva da transdisciplinaridade, interculturalidade e interseccionalidade. Visamos contribuir para a implementação das Leis Federais 10.639/03 e 11.645/2008; das Diretrizes Nacionais de Educação para as Relações Étnico-Raciais e História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Diretrizes de 2004); e das Diretrizes Operacionais para Implementação da História e das Culturas dos Povos Indígenas na Educação Básica em decorrência da Lei n. 11645/2008 (Diretrizes 2016). Partindo da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, buscamos congregar professores/as, discentes de graduação e pós-graduação, artivistas e ativistas de movimentos sociais e coletivos negros, africanos e indígenas na proposição e execução dos projetos e ações desenvolvidos no laboratório. Tal configuração possibilita trocas de conhecimentos entre pessoas situadas a partir de diferentes espaços geopolíticos, lugares de enunciação e de atuação, possibilitando a produção de práticas e epistemologias plurais na construção do conhecimento.