Este evento possui transmissão ao vivo.
A Semana de História da Universidade Federal de Juiz de Fora é um evento anual realizado por estudantes da graduação em parceria com o Centro Acadêmico de História Galba Di Mambro, cuja programação inclui conferências, mesas redondas, simpósios temáticos, comunicações livres, minicursos e atividades culturais.
Mesa Temática grupo de estudos e pesquisas em Gênero, Sexualidade, Educação e Diversidade (GESED), da UFJF.
Na atividade, os participantes poderão assisitr à esxibição do documentário "Quando ousamos existir. Uma história do movimento LGBTQ+ brasileiro." e participar da exposição sobre a obra, com a presença dos diretores Claúdio Nascimento e Márcio Caetano.
O tema das independências no continente latino-americano em perspectiva comparada trata as diferenças entre elas. Com isso, é mister que se trace um paralelo entre o processo independentista brasileiro e o dos países da América espanhola. Por vezes se pensa, erroneamente, que esses processos foram homogêneos e que sempre partilhavam de pilares estruturais comuns entre si. Aproveitando que em 2022 se completam os 200 anos da independência do Brasil encontra-se uma excelente oportunidade de se acomunar a data com o tema e trazer uma ampla discussão sobre ele. Tratar os processos de independência com uma visão não trivial e que discuta profundamente os pontos fundamentais de cada processo é não só compreender suas diferenças e ver que se tratam de processos heterogêneos, mas como isso impacta na realidade de cada nação do continente latino-americano.
Coordenadores: Iuli do Carmo Melo e Bianca Marlene da Silva
Coordenadores: Lucas dos Santos Silva e Marlon Ferreira dos Reis
Coordenadores: Marcus Leonardo Bomfim Martins e Anderson Ferrari
Coordenadores: Maria Tereza Dantas Bezerra Soares e Nathalia Guimarães e Sousa
Coordenadores: Alexandra Sablina do Nascimento Veras e Pedro Henrique Ferreira Danese Oliveira.
Coordenadores: Flavia Pereira Martins, Dirson Fontes da Silva Sobrinho, Isadora Silva Gomes e Layana Sales de Oliveira.
Coordenadores: Laura Junqueira de Mello Reis, Natália Lopes de Souza e Olga Mattos de Lima e Silva
A mesa: “Gênero nas Américas: entre a pré-colonialidade e a decolonialidade” busca realizar um pequeno recorte no que concerne a abordagem do gênero, visando como ele se fez presente na América pré-conquista e no contexto de decolonialidade. Desse modo, uma frutífera propomos uma reflexão sobre como este assunto é tratado na América Latina, entretanto, não só em uma América atual, mas naquela existente antes das conquistas espanhola e portuguesa e aquela inserida no processo de rever o seu próprio papel, isto é, a decolonialidade.
Coordenadores: Gabriele Oliveira Teodoro e Rafael Otávio Dias Rezende
Coordenadores: Eponina Castor de Mello Monteiro e Brenda Martins de Oliveira
Coordenadores: Chrigor Augusto Liberio e Vinicíus Bonifacio Santos Alves
Coordenadores: Tatiana de Carvalho Castro, Lúcio De Franciscis dos Reis Piedade Filho e Jéssica Wisniewski Dias.
Coordenador: Mateus José Da Silva Santos
Coordenadores: Caio da Silva Batista e Felipe Marinho Duarte
Coordenadores: Rosana Maria dos Santos
Coordenadores: Luiz Araújo Ramos Neto
Coordenadores: Carolina Martins Saporetti, Giovana Martins Brito, Danielle Aparecida Arruda e Isadora Parreira Ribeiro.
O cine clube discente do curso de História propõe a exibição e debate da obra cinematográfica “Zama” (2017), dirigido por Lucrécia Martel. O filme se insere no contexto do debate decolonial ao narrar a história de um burocrata espanhol, do século XVI, em sua jornada de colonização do território que posteriormente se tornou a Argentina. Com o objetivo de se tornar rei, o personagem principal vive os problemas do próprio sistema colonizador e encontra refúgio entre os nativos. Sua vivência fronteiriça entre colonizador e colonizados instiga a reflexão sobre a formação da América Latina e as forças libertárias. O filme suscita a busca por origens e circularidade cultural, a partir da percepção das condições ambíguas, violentas, dependentes e contraditórias das sociedades colonizadas em relação às suas metrópoles. A obra direciona para a necessidade de se criar novas perspectivas teóricas para compreensão da realidade latinoamericana.
Em primeiro plano, o ensino de História na América Latina apresenta rastros do processo de colonização. Nesse sentido, muitas vezes mantemos o pensamento de colônia e passamos aos alunos densos conteúdos sobre a História da Europa enquanto banalizamos o estudo sobre a História da América. Logo, torna-se necessário retomar o pensamento de Walter Mignolo sobre a “colonialidade do saber”, em que a não existência do outro passa a desenvolver uma negação sobre um conhecimento fora da perspectiva hegemônica. Nesse sentido, um ensino que se propõe como decolonial pode usar como artifício o tema das sociedades pré-conquista, apresentando as características e identidades próprias. Com isso, para traçar um ensino de História que abranja estas em sua diversidade, torna-se urgente que o professor apresente aos alunos as especificidades desses diferentes povos e a riqueza cultural e intelectual que continham, numa lógica de “descolonização do saber”.
Coordenadores: Beatriz Sales Dias, Gabriela de Andrade Ferreira, Gyovana de Almeida Félix Machado e Helena Amaral Sant' Ana
Coordenadores: Edmo Videira Neto, João Victor de Oliveira Calegari e Ricardo Vicente da Cunha Júnior
Coordenadores: Hygor Mesquita Faria e Carlos Eduardo de Souza Costa
Coordenadores: (ANDREIA DE FREITAS RODRIGUES, Carlos Lima Junior, Francislei Lima da Silva)
Coordenadores: Mayara Balestro, Luiz Fellipe Alves e Marco Antônio Campos e Souza
Coordenadores: Driciele Glaucimara Custódio Ribeiro de Souza e Letícia Badan Palhares Knauer de Campos
Coordenadores: Silmária Reis dos Santos
Coordenadores: Iolanda Chaves Ferreira de Oliveira, Isis Saraiva Leão Medina, Luana Camila da Silva Rosário e Aléxia Rosa.
Coordenadores: Stella Ferreira Gontijo e Karina Aparecida de Lourdes Ferreira
Coordenadores: Camila Melo Silveira da Silva, Érico Teixeira de Loyola, Sávio Queiroz Lima e Paulo Henrique Matos de Jesus.
A oficina proporcionará aos participantes uma noção geral sobre as atividades de conservação preventiva em acervos arquivísticos em suporte papel, abordando aspectos teóricos e práticos da disciplina, de forma introdutória e informativa. Ao final, espera-se o entendimento sobre a importância das ações preventivas de conservação e a percepção sobre a necessidade de se buscar auxílio especializado, quando necessário, entendo a importância do respeito ao documento antes da realização de qualquer procedimento, considerando os princípios éticos que envolvem tais ações e os limites aos quais não se deve ultrapassar.
Esta oficina promovida pelo Centro de Conservação da Memória da Universidade Federal de Juiz de Fora foi desenvolvida a partir da percepção da necessidade de trabalhar questões relacionadas ao patrimônio cultural contribuindo para a conscientização da importância da preservação destes bens, da memória e da história. Ademais, esta oficina tem o objetivo de introduzir aos participantes o contato com acervos arquivísticos apresentando métodos de conservação de acervos e realizando uma parte prática relacionada à identificação de documentos.
A proposta da mesa “Dinâmicas de trabalho na América Latina: da escravidão à uberização do trabalho” da XXXVIII Semana de História da UFJF é a de fazer um debate amplo que aborde as mudanças nas dinâmicas de trabalho dentro da América Latina, desde o período colonial até a atualidade. Nos apoiamos principalmente na ideia de que a zona em questão sempre esteve sob forte pressão por parte de potências externas e suas forças de trabalho sempre foram exploradas no sentido de levar estas ao crescimento econômico. Buscamos um debate que inclua as questões de raça dentro das dinâmicas de trabalho na América Latina, traçando uma linha entre as justificativas civilizantes racistas do período colonial até as diversas formas de exclusão do mercado de trabalho enfrentadas por esses grupos no presente.
Coordenadores: Mayara Balestro, Alice Lazzarini Bento e Marco Antônio Campos e Souza
Coordenadores: Giovana de Carvalho Castro, Denise do Nascimento Santos e Vanessa Ferreira Lopes.
Coordenadores: Gyovana Machado e Chrigor Libério
Coordenadores: Renata Medeiros e Valter Lenine Fernandes
Coordenadores: Érica da Cruz Rosa e Eduardo da Silva Júnior
Coordenadores: Cristiano Nicolini, Gabrielle Gomes Oliveira e Marcia Santos Severino
Coordenadores: Ryan Brandão Barbosa Reinh de Assis, Sancler Ebert e Lívia Maria Gonçalves Cabrera
Coordenadores: Arthur da Costa Orlando, Randolpho Radsack Correa e Vinicius Maia Cardoso
Coordenadores: Marcos Vinicius Ferreira Trindade
Com o emprego da técnica indígena de confecção de cerâmica (rolete), os participantes são convidados a manipularem o barro (argila) com vistas a produção de formas e vasilhames. Além de apreenderem, por meio da resistência da matéria, as técnicas da fabricação do artefato e da diferença entre as formas idealizadas e as realizadas, que requerem habilidades e competências, será demonstrada a importância da cerâmica na história da humanidade. Em termos de Brasil, os povos indígenas que habitavam e habitam nosso território nacional também são exímios ceramistas, que confeccionam desde grandiosas e resistentes urnas funerárias a delicados brinquedos.
Ao contrário do título da obra de Gabriel García Márquez, o Brasil, desde sua independência, permanece não somente cem anos, mas duzentos anos apartado da identidade latino-americana. A composição da identidade e sua legitimação pressupõe uma série de prerrogativas que são moldadas sob o olhar do outro, o qual perpassa os interesses de diversos atores europeus que cooptam a cultura, economia e política. A partir disso, a dependência sociocultural brasileira em relação à cultura colonizadora ofusca a identificação do país como parte da América Latina.
Por favor, descreva abaixo a razão da sua denúncia.
