V ENNEABI e I ENNEAL

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Lutas e resistências contemporâneas das populações Quilombolas, Negras e Indígenas

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De 18 a 19 de outubro Todos os dias das 08h00 às 20h00

Sobre o Evento

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Palestrantes

  • Profa. Dra. Ana Lúcia Silva Souza
  • Profa. Dra. Silvani S. Valentim
  • Prof. Me. Sebastião Hugo Brandao Lima
  • Prof. Me. Flávio Cavalcante Veiga
  • Prof. Me. Fábio Henrique Salles de Lima Lau
  • Prof. Me. Luiz Domingos do Nascimento Neto
  • Prof. Dr. Aruã Silva de Lima
  • Profa. Ma. Edneide Ferreira Leite Rocha
  • Prof. Cassio Junio Ferreira da Silva
  • Prof. Dr. Amaro Hélio Leite da Silva
  • Maynamy José Santana da Silva
  • Profa. Ma. Darlane Cristina Maciel Saraiva
  • Prof. Me. Paulo de Oliveira Nascimento
  • Prof. Me. Décio Keher Marques
  • Ma. Sendy Melissa Santos do Nascimeto
  • Rosileia Viana da Silva e Renata de Oliveira Santos
  • Diego Bernardes da Silva
  • Fernando Rozendo da Silva Filho
  • Alvandy Frazão Santos
  • Leandro Rosa (INEG-AL)
  • Emanuele Santos do Amor Divino
  • Prof. Me. Pablo Fabricio da Conceição
  • Prof. Me. Jairo José Campos da Costa
  • Profa Ma. Lisiane Matias Saraiva
  • Raquel Silva dos Santos

Programação

08h00 Credenciamento Credenciamento
Local: Casarão do IFAL-Campus Satuba

Credenciamento

09h00 Abertura oficial do evento com apresentação artístico-cultural Abertura
Local: Auditório do IFAL, Campus Satuba
09h00 Mesa oficial de abertura do evento Abertura
Local: Auditório do IFAL, Campus Satuba

Convidados/as:

Prof. Dr. Carlos Guedes de Lacerda - Reitor do Ifal

Prof. Dr. Valdemir Chaves - Diretor-geral do Ifal-Campus Satuba

Profa. Dra. Valéria Correia - Reitora da Ufal

Uneal

Uncisal

Fundação Cultural Palmares

Profa. Dra. Silvani S. Valentim - Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as - ABPN

Profa. Dra. Tamara Lúcia dos Santos Silva - Vice-coordenadora Geral do V ENNEABI e I ENNEAL; Coordenadora do NEABI-IFAL

Profa. Dra. Lígia dos Santos Ferreira - Coordenadora Geral do V ENNEABI e I ENNEAL; Diretora do NEAB-UFAL

12h00 Apresentações artístico-culturais, Feira de Livros, Feira Gastronômica Apresentação Artística
Local: Livre

Apresentações artístico-culturais, Feira de Livros, Feira Gastronômica

14h00 Oficinas Simultâneas Oficina
Local: Salas de aula

Oficinas Simultâneas

16h10 Mesas-redondas simultâneas Mesa-redonda
Local: Salas de aula

Mesas-redondas simultâneas

18h00 Apresentações artístico-culturais, Feira de Livros, Feira Gastronômica. Apresentação Artística
Local: Livre

Apresentações artístico-culturais, Feira de Livros, Feira Gastronômica

Conferência de Abertura 2: Reexistência – letramentos e modos de ler o mundo

Às13h00 - Auditório do IFAL, Campus Satuba
07h00 Ida ao Parque Memorial Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga Visita técnica
Ida ao Parque Memorial Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga
Local: União dos Palmares
13h30 Apresentações artístico-culturais, Feira de Livros, Feira Gastronômica Apresentação Artística
Local: Livre

Apresentações artístico-culturais, Feira de Livros, Feira Gastronômica

14h00 Comunicações Orais Apresentação Oral
Local: Salas de aula

As listas e locais das comunicações serão disponibilizadas em breve no site.

15h00 Exposições de pôsteres Exposição
Local: Quadra Multieventos

Exposições de pôsteres

17h00 Plenária final Conferência
Local: Auditório do IFAL

Plenária Final

18h00 Apresentações artístico-culturais, Feira de Livros, Feira Gastronômica Apresentação Artística
Local: Livre

Apresentações artístico-culturais, Feira de Livros, Feira Gastronômica .

14h00 - Ma. Sendy Melissa Santos do Nascimeto Oficina 1: Personagens Escondidas Oficina
Local: Biblioteca
  • Pesquisa científica;
  • Pesquisadoras negras;
  • Diversidade;
  • Descentralização das Ciências;
  • Trabalho e pesquisa em grupo;
  • Produção de cartazes e mostra das cientistas negras.
14h00 - Diego Bernardes da Silva Oficina 2: Dança Afro Brasileira Oficina
Local: Sala Kariri-Xocó

A oficina visa apresentar os principais aspectos da dança afro brasileira.

14h00 - Rosileia Viana da Silva e Renata de Oliveira Santos Oficina 3: Afromake Oficina
Local: Sala Dandara

Oficina de maquiagem e cuidados com a pele negra.

14h00 - Fernando Rozendo da Silva Filho Oficina 4: O Hip Hop como Movimento Sociocultural e Pedagógico: Contextos, histórias e resistências nas periferias Oficina
Local: Sala Geripancó

Estudo da prática do movimento Hip Hop, compreendendo-o como ferramenta pedagógica, política e inclusiva, sobre tudo aos jovens oriundos das periferias, aliando com a prática das expressões artísticas contidas no Hip Hop: Break, Grafite, DJ e Mc.

14h00 - Alvandy Frazão Santos Oficina 5: Atotô! – Saúde, cuidado e ancestralidade Oficina
Local: Campo de Futebol

Atotô!, saudação ao orixá Obaluaê, tem por objetivo conscientizar e atentar à saúde física, mental e espiritual, unindo o orixá da doença e da cura como referência afrobrasileira de cuidado e saúde ao coco de roda, cultura popular alagoana, que pisado sobre a terra que pertence a Obaluaê, integra ludicidade, musicalidade, cultura e memória.

Metodologia:

Por meio da oralidade, da circularidade, do diálogo e da troca em roda de conversa; no contato com a natureza em área externa; a corporeidade, a musicalidade popular do coco de roda será o modo de materialização de valores civilizatórios afrobrasileiros (A COR DA CULTURA, 2004) condutores de axé (energia vital), educação e aprendizagem, memória, ancestralidade, e cuidado.

14h00 - Leandro Rosa (INEG-AL) Oficina 6: Ações afirmativas e o combate ao racismo institucional: um debate além das cotas Oficina
Local: Sala Katoquim

Ações afirmativas e o combate ao racismo institucional: um debate além das cotas.

14h00 - Emanuele Santos do Amor Divino Oficina 7: Traçando histórias: a arte de trançar na perspectiva estética, até o empoderamento de um povo Oficina
Local: Sala Koiupanká

1- Trajetória na profissão

2 - Preconceito

3 - Apresentação dos tipos de trança

4 - Mercado para trancistas (sei nem se é assim que se escreve)

5 - Dificuldades da profissão

6 - Materiais

7 - Aula prática expositiva de como trançar

14h00 - Prof. Me. Pablo Fabricio da Conceição Oficina 8: Jogo, gênero, sexualidade e decolonização: práticas de Teatro do Oprimido para a desconstrução do pensamento colonizador Oficina
Local: Sala Zumbi

A oficina propõe trabalhar com temas que levem à re-des-construção do pensamento burguês europeu na sociedade brasileira, principalmente nos sujeitos que fazem parte da sigla LGBTQIA+, se arriscando também a trabalha com os comportamentos esperados do masculino e do feminino. Para tanto serão trabalhados temas como sujeito moderno versus sujeito pós-moderno, igualdades e diferenças, guiando-nos, inicialmente por Stuart Hall, que vê no movimento feminista um marco para o surgimento da pós-modernidade, portanto um rompimento dos costumes. Com isso veremos um descentramento do sujeito, onde este sai do comportamento esperado, suscitando novos olhares para os padrões culturais, daí iniciaremos a formação e a (re)fragmentação do discurso colonizado buscando uma decolonização do pensamento patriarcal, branco e burguês. Passamos, então para práticas em Teatro do Oprimido, método de Augusto Boal, utilizado principalmente com a classe operária, como forma de des-oprimir, uma vez que reproduzimos o opressor, o pensamento. O que poderá nos levar a uma (re)construção de padrões de pensamentos voltados para nossas realidades e nossas ações enquanto negros, LGBTQIA+, mulheres, classe operária.

14h00 - Prof. Me. Jairo José Campos da Costa Oficina 9: As narrativas de barro da Mestra Irinéia Rosa, Artista popular da Comunidade Quilombola Muquém, União dos Palmares, Alagoas: Por uma estética da existência. Oficina
Local: Sala Aqualtune

De um baú encantado, saem personagens e cenas esculpidas no barro pelas mãos da mestra Irinéia Rosa Nunes da Silva, do Muquém. Pari passo, são tratados de temas como: linguagem, identidade, memória, resistência e africanidades alagoanas.

14h00 - Profa Ma. Lisiane Matias Saraiva Oficina 11: AjaMulher, poesia e resistência Oficina
Local: Sala Wassu-Cocal

Empoderamento feminino; empoderamento da mulher negra; resistência e poesia; corporeidade e expressividade do corpo feminino negro, permeado por música e poesia; contextualização histórico feminino e negro.

14h00 - Carine Rossane Piassetta Xavier Oficina 12: Teatro Narrado. Mulheres em cena, um despertar para narrativas de matriz afro-brasileira Oficina
Local: Sala Karapotó

A proposta tem como intuito despertar o gosto pela criação cênica, como espectador e atuantes nas narrativas da cultura quilombola de matriz afro-brasileira. Criar cenicamente como base nas formas e expressividades da cultura quilombola. Aprimorar o processo cênico dos aprendizes; criação de personagens e performances com cenas breves.

14h00 - Raquel Silva dos Santos Oficina 13: Abayomi, encontro precioso! Oficina
Local: Sala Karapotó

Abayomi é uma boneca de pano e confeccioná-las nos remete a alegria da infância e a escassez que, na maioria das vezes, nossos antepassados foram submetidos. Esse encontro precioso vem como um resgate à nossa ancestralidade, é poder enxergar um pouquinho desse legado de uma cultura milenar que veio da África!

14h00 - Profa. Ma. Edneide Ferreira Leite Rocha Oficina 10: Negritude em versos Oficina
Local: Sala Xucuru-Cariri

A escrita ficcional como exercício de (re)conhecimento do povo negro é o mote para a produção da poesia popular proposta por esta oficina.

16h10 - Profa. Dra. Silvani S. Valentim Mesa-redonda 1: História, futuro e fortalecimento dos NEABs, NEABIs e grupos correlatos em tempos de luta e resistência negra e indígena Mesa-redonda
Local: Sala Dandara

Contexto político, social e histórico de surgimento e fortalecimento de Núcleos de Pesquisa e Estudos sobre temáticas negras, indígenas, quilombolas, dentre outros. Desafios para o fortalecimento dos Núcleos no interior da Rede Federal de Educação Profissional Ciência e Tecnologia. A importância de envidarmos esforços para construção conjunta de plataformas e ações em diálogo com a ABPN e o CONNEABs

16h10 - Prof. Me. Fábio Henrique Salles de Lima Lau, Prof. Me. Flávio Cavalcante Veiga, Prof. Me. Sebastião Hugo Brandao Lima Mesa-redonda 2: Religiosidade Afro-brasileira e luta sociopolítica: resistência à intolerância e obscurantismo nos espaços escolares e acadêmicos Mesa-redonda
Local: Sala Zumbi

Visamos lançar uma reflexão acerca da religiosidade Afro-brasileira em toda extensão de sua riqueza, beleza cultural e, sobretudo, resistência sócio histórica em tempos de avanço da intolerância religiosa. Acreditamos que ocorre um processo de invisibilização da identidade religiosa afro-brasileira no espaço escolar/acadêmico e que só pode ser compreendido e combatido ao considerarmos o contexto histórico do candomblé, ou Xangô, no Brasil e em Alagoas. Estas questões apontam para o caráter monocultural da escola/universidade, ainda que devamos reconhecer as mudanças em cursos, apontadas principalmente pelo avanço do aparato legal em torno das questões étnico-raciais em educação. A questão da cultura africana, nesse caso das religiões afro-brasileiras, e seu debate no espaço escolar estão longe de ser uma questão que diga respeito exclusivamente aos afrodescendentes ou praticantes das religiões afro-brasileiras, negros ou não, pois nos remete a uma compreensão mais profunda sobre a nossa própria sociedade. A reflexão em torno da identidade religiosa afro-brasileira na escola/universidade nos remete a uma série de questões mais amplas. Primeiramente, ao nos remetermos à realidade de Alagoas, evidenciamos que o trauma cultural aqui existente relacione-se diretamente com a invisibilização desta identidade no espaço escolar/acadêmico, o que se aprofunda mediante os profundos problemas educacionais existentes. A existência de professores bem formados, conhecedores da história e da cultura afro-brasileiras, bem como, de espaços criados na escola para o diálogo inter-religioso é condição sine qua non para pensarmos a escola como lócus da superação do preconceito. Assim, a partir da Lei nº 10639/2003, o presente projeto tem como objetivo o estudo das representações construídas sobre religiões afro-brasileiras, possibilitando sua inserção no espaço escolar, possibilitando que a religiosidade de matriz cultural africana possa sair de seus espaços próprios, os terreiros, e adentrarem na escola.

16h10 - Prof. Dr. Aruã Silva de Lima, Prof. Me. Luiz Domingos do Nascimento Neto, Profa. Ma. Edneide Ferreira Leite Rocha Mesa-redonda 3: Entre o estrutural e o institucional: reflexões e práticas do combate ao racismo Mesa-redonda
Local: Sala Aqualtune

A constituição histórico-cultural e política do Estado de Alagoas tem, na colonização, pilares fundantes do racismo estrutural e institucional. Diante disso, as discussões acerca dessa formação identitária étnico-racial de fortes influências europeia, africana e indígena demandam fecundas reflexões que perpassam os aspectos de desenvolvimento cultural, educacional e político. A proposta desta mesa-redonda tem o objetivo de discutir sobre pensamentos e práticas que nos conduzam a defender as ações que promovam a visibilidade dos sujeitos negro e indígena pelos órgãos institucionais, principalmente nos espaços educacionais, além do processo de formação acerca das questões étnico-raciais com recorte para pessoas negras e indígenas.

16h10 - Maynamy José Santana da Silva, Prof. Cassio Junio Ferreira da Silva, Prof. Dr. Amaro Hélio Leite da Silva Mesa-redonda 4: Lutas e Resistências dos Povos Indígenas no Brasil Republicano: aspectos históricos e jurídicos Mesa-redonda
Local: Sala Xucuru-Kariri

Ao longo do Brasil Republicano, os povos indígenas tiveram que enfrentar diversos desafios impostos pelo estado nacional, nesse período foram criadas diversas leis e elementos da cronologia do indigenismo brasileiro, que hora se apresentavam como avanços e outrora como retrocessos, nesse sentido citamos como exemplo a criação do Serviço de Proteção ao Índio – SPI em 1910, que ao tempo que foi o veículo utilizado para diversos povos conseguirem o reconhecimento étnico também foi um órgão acusados de cometer diversos crimes contra os povos indígenas, seguindo ainda esse cronologia citamos a criação da Fundação Nacional do Índio – FUNAI em 1967, a promulgação da Lei 6001 de 1973 – em plena ditadura Civil-Militar – que foi batizada como Estatuto do Índio, que ao tempo em que reservou alguns direitos também reforçou a tutela dos povos indígenas pelo estado, um dos mais importantes marcos do período republicano foi a promulgação da constituição de 1988, chamada de constituição cidadã, que possibilitou através da luta dos povos indígenas a inserção de artigos que reconhecem direitos fundamentais, como o direito a organização social própria e a demarcação dos territórios tradicionais. Por fim citamos o conturbado período republicano atual, onde nos últimos anos se apresenta um cenário de violência e retirada/negação de direitos já conquistados. Diante do exposto nos propomos a lanças analises do período republicano através de olhares da História e do Direito.

16h10 - Prof. Me. Décio Keher Marques, Prof. Me. Paulo de Oliveira Nascimento, Profa. Ma. Darlane Cristina Maciel Saraiva Mesa-redonda 5: Aulas na Floresta - experiências, perspectivas e desafios da Educação Escolar Indígena na Amazônia Mesa-redonda
Local: Sala Wassu-Cocal

A educação escolar indígena na Amazônia. Práticas pedagógicas para a educação escolar indígena. Educação profissional e tecnológica ofertada a indígenas. Pedagogia da alternância. Saberes tradicionais e educação formal. Educação escolar indígena no Médio Juruá. Ensino de matemática entre os sateré-maué. Acesso e permanência de indígenas no ensino técnico profissionalizante. Evasão escolar entre indígenas. Políticas públicas para a educação escolar indígena. Educação escolar indígena e cidadania.

16h10 Mesa-redonda 6: Encontro de Coordenadores e Membros de NEAB’s, NEABI’s e Grupos Correlatos do Estado de Alagoas Mesa-redonda
Local: Auditório principal

I Encontro de Coordenadores e Membros de NEAB’s, NEABI’s e grupos correlatos do estado de Alagoas

Monitoria

Às08h00 - Tofo evento

Monitoria

Às08h00 - Tofo evento

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Local

Instituto Federal de Alagoas - Campus Satuba, 57120-000, R. Dezessete de Agosto, s/n , Zona Rural de Satuba, Satuba, Alagoas
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Organizador

Instituto Federal de Alagoas (Ifal)