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Ementa:

Arquiteturas em bibliotecas e centros de informação em artes: do espaço físico ao espaço virtual.

As bibliotecas, arquivos e museus são por definição espaços arquitetônicos com a função principal e primordial de albergar acervos. Desde sempre a arquitetura está presente nestes espaços do saber e da cultura. Ao longo do tempo, estes espaços foram se adaptando às necessidades de cada momento histórico, convertendo-se em espaços democráticos de socialização do conhecimento, da cultura e das pessoas. O uso de seus espaços se transformou para que se tornassem mais funcionais tanto em relação a seus acervos, usuários e equipes. Desenvolveu-se, desde então, uma arquitetura especializada na concepção destes espaços da memória e do conhecimento. As novas tecnologias da informação e da comunicação (NTICs), por sua vez, levam à Arquitetura da Informação especializada na organização e estruturação da informação dentro do espaço digital e virtual de empresas e instituições, tornando os profissionais da informação (arquivistas, bibliotecários e documentalistas) os arquitetos desse universo virtual em construção.

O 7º Seminário de Informação em Arte, baseando-se nas metas 11.4 e 11.7 dos Objetivos de Desenvolvimentos Sustentáveis – ODS 11 – da Agenda 2030 das Nações Unidas, que estabelecem respectivamente o fortalecimento de esforços para proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e natural da humanidade, e proporcionar o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos, acessíveis e verdes até 2030, estabeleceu os seguintes eixos temáticos para a apresentação de trabalhos:

Eixo 1 – Arquitetura de bibliotecas:

Neste eixo estão incluídos trabalhos e estudos de caso que versem sobre

• A arquitetura e design de bibliotecas;
• Diversidade cultural e o uso de novas tecnologias de informação e comunicação em projetos espaciais voltados para os usuários de unidades de informação (bibliotecas, centros de informação, centros culturais etc.);
• A história do desenvolvimento arquitetônico de bibliotecas, museus, arquivos e espaços culturais, assim como do mobiliário específico e das normas nacionais e internacionais para acervos patrimoniais e espaços públicos;
• Adaptação de edifícios históricos e tombados para bibliotecas, museus e centros de informação em arte, relatos de experiências e estudos de caso;
• Programas, leis e normas de preservação e conservação arquitetônica e documental de bibliotecas e espaços culturais (arquivos, museus, centros culturais) alojados em edifícios históricos e tombados;
• Interação entre arquitetos, engenheiros e bibliotecários;
• Acessibilidade (espaços e equipamentos).

Eixo 2 – Arquitetura da Informação:

Neste eixo, estão incluídos trabalhos e estudos de caso que versem sobre

• Bibliotecários, arquivistas e documentalistas: os arquitetos da informação.
• Curadoria digital: a organização, o gerenciamento e a preservação da informação em Arte em ambiente digital, e em acervos de arte homogêneos e heterogêneos (arquivísticos, bibliográficos e museológicos);
• Métodos e sistemas de organização da Informação em Arte: tesauros, glossários, cabeçalhos de assunto, taxonomias, ontologia, metadados, websemântica, linguística documental, rotulagem, categorizações etc.;
• Arquivamento e preservação digital: o caso de Repositórios e Websites especializados em Arte;
• Arquitetura da Informação e cultura digital: competência informacional, disseminação e acesso à Informação em Arte;
• Interação entre especialistas em TI e bibliotecários;
• Acessibilidade e usabilidade (estudos de usuários, boas práticas etc.).