Por meio de metodologia dialógica, a oficina objetiva repassar ensinamentos e se necessário apresentar e possibilitar a oferta para alunos, sejam crianças, adolescentes, adultos e idosos, alunos da instituição interna, externa, pessoas com necessidades especiais, professores e comunidade em geral, o acesso ao jogo de xadrez. Em interlocução com os participantes estará a aluna mestranda em Ciência, Tecnologia e Sociedade do Instituto Federal do Paraná,  Neuropsicopedagoga e pesquisadora do Enxadrismo que estará  relembrando técnicas do jogo, com apoio e orientação do professor doutor Valério Brusamolin, e com a colaboração dos seguintes representantes do xadrez com o presidente Marcos Lobo  da CBXE: Confederação Brasileira de Xadrez Escolar,  do IPEDES: Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Social, da FPXE:  Federação Paranaense de Xadrez Escolar, do CEBEM: Centro Brasileiro dos Esportes da Mente, e do Clube de Xadrez Edyin Pock. Desta forma através do contato, explora-se o aprimoramento e permissão para trabalhar a memória, organização espacial, estratégia, elaboração, comunicação, limites, resolução de problemas e integração social, que são uns dos benefícios do jogo de xadrez. A princípio a oficina acontecerá de forma livre e aberta para descobertas ou lembranças de quem já conhece o jogo, onde se necessário divide-se em vários níveis, podendo assim em alguns casos ser usado somente as peças de peões, ou peões e bispos,  assim por diante, até ao nível com todas as peças. Consequentemente o incentivo à prática enxadrista que vai muito além de um esporte, pois é considerado arte, ciência e terapia, assim podendo ser classificado como um jogo de tabuleiro de natureza recreativa, cognitiva, terapêutica e competitiva entre dois jogadores. Para jogar é necessário um tabuleiro composto por oito colunas e linhas, o que resulta em 64 casas possíveis para a mobilidade das peças. As ferramentas do jogo, são compostas de oito peões, duas torres, dois cavalos, dois bispos, uma rainha e um rei. Para essa oficina disponibiliza-se cinquenta tabuleiros completos, xadrez gigante, dois tabuleiros mural de xadrez e de dama, relógio, e cartilhas educativas.  Considera-se que o desafio do jogo de xadrez trabalha o desenvolvimento da atenção, concentração, julgamento, planejamento, imaginação, memória, vontade de vencer, paciência, autocontrole, espírito de coragem, decisão, criatividade, inteligência, lógica matemática e o raciocínio. Consequentemente esta influência trás estímulos às funções cognitivas, conativas e executivas do cérebro, sendo muito benéfico e há a possibilidade de ser sempre incentivada essa prática milenar para que não saia das rotinas de estudantes assim como também para toda a comunidade em geral.

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