Informações

A proposta para a palestra é em um proêmio referir seis óculos (Senso comum, pensamento mágico, saberes primevos, mitos, religião e ciência) que podem ser assestados para (con)viver com a Ciência no Século 21.

Depois de anunciar estes seis mentefatos se compara (com justificativas) dois deles: religião e ciência.

Na segunda parte se examina a primeira de três dimensões da Ciência [é uma linguagem / construída pelos humanos /para explicar o mundo natural]. Se a Ciência é uma linguagem Alfabetização Científica é saber ler esta linguagem.

Talvez, aqui se possa falar em múltiplas alfabetizações além do usual letramento no idioma de berço: alfabetização científica, alfabetização matemática, alfabetização geográfica, alfabetização digital, alfabetização em inteligência artificial, alfabetização musical, alfabetização astronômica, alfabetização geológica ou ainda, alfabetização em idioma(s) estrangeiro(s) etc. Temos, em cada momento — ao saciar nossa curiosidade — nos abeberar de uma assemblage de diferentes alfabetizações das quais algumas (entre outras) estão mencionadas.

Há uma destas alfabetizações que é pré-requisito para todas as demais! Qual? ALFABETIZAÇÃO DIGITAL!

A ALFABETIZAÇÃO DIGITAL é uma novilíngua, uma linguagem artificial (como esperanto). Os humanos podem ser colocados em três estamentos em relação a alfabetização digital:

1) Os nativos digitais = a maioria dos nascidos no Século 21, muitos dos quais nunca precisaram escrever com lápis ou caneta em suporte papel. Usualmente dominam com grande facilidade hardwares e softwares. Destes nativos digitais há netos ensinado avós;

2) Os migrantes digitais = em grande porção nascidos no século 20, que — não sem esforço em muitas situações — migram de analfabetos digitais buscando ser alfabetizados digitais.

3) Os alienígenas digitais = marginalizados socialmente pois incapazes de usar um aplicativo (um dos ícones do mundo digital); por exemplo, são incapazes de usar os mais comuns meios de transportes urbanos, pois incapazes de operar aplicativos. Neste terceiro estrato há dois grupos distintos: 3.1.- aqueles desprovidos de recursos para usar a internet e/ou não podem ter um smartphone, o novo salva-vidas das pós-modernidade. 3.2.- aqueles que não se sentem desafiados no envolver-se nesta migração (nem sempre fácil) do alfabetizar-se digitalmente.

Como posfácio: Quando alguém imigra para um país que tem um idioma diferente, o que busca aprender por primeiro? Assim, como ninguém discorda que se faça campanhas de alfabetização na língua materna temos que acolher, como uma questão moral, os alienígenas e fazê-los migrante digitais.

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Palestrante

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ATTICO INÁCIO CHASSOT

Credenciamento

O credenciamento será feito após a confirmação de presença durante o evento.

Os certificados serão liberados somente para aqueles que realizaram a inscrição e confirmaram a presença durante a palestra.

Evento online

Link: https://www.youtube.com/watch?v=Gx1ATp6I2Nw

Data: 10/08/2021 às 14:00

PROFQUI UESB

O Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional (PROFQUI) é um Programa de Pós-Graduação stricto sensu, coordenado pelo Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IQ-UFRJ) e apoiado pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ). Este Programa, de alcance nacional, visa atender especialmente, a formação continuada dos Professores de Química da Educação Básica brasileira.

O PROFQUI encontra-se alinhado às Diretrizes Curriculares (Resolução CNE/CES No 8, de 11 de março de 2002 que complementa o parecer CNE/CES 1.303 de 2001) para os Cursos de Licenciatura em Química, colaborando para garantir que o Licenciado em Química possa ter formação sólida e abrangente nos diversos campos da Química.

O Mestrado Profissional em Química é desenvolvido em quatro semestres consecutivos (24 meses). Durante esse período, os mestrandos deverão cursar as disciplinas e desenvolver um trabalho de dissertação, envolvendo, necessariamente, temas relacionados com atividades didáticas para o Ensino Médio.

ATTICO INÁCIO CHASSOT

UFRGS


Attico Chassot, professor desde 13 de março de 1961. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul é sua alma-mater, pois por esta universidade é licenciado em Química, mestre Educação, doutor em Ciências Humanas. Enquanto professor foi auxiliar de ensino, assistente, adjunto. É professor Titular (aposentado) do Instituto de Química. Também nesta universidade, enquanto aluno do ensino médio, trabalhou por dois anos no Restaurante da Reitoria.

Foi professor da PUC-RS, da ULBRA, da Faculdade Porto-alegrense, da UNISINOS (onde coordenou o Programa de Pós-Graduação Educação), da Unilasalle, da URI de Frederico Westphalen e do Centro Universitário Metodista – IPA.

Tem pós-doutoramento na Universidade Complutense de Madrid (2002). Foi coorientador de doutorado na, onde já formou 4 doutires Universidade de Lyon, na França. Foi Professor visitante da Ålborg Universitete, na Dinamarca e na Universidade de Lanus, na Argentina.

Atualmente é professor e pesquisador Orientador de doutorado na REAMEC- Rede Amazônica Educação em Ciências e Matemática e desde dezembro de 2018 é Professor Visitante Sênior da UNIFESSPA.

Enquanto professor já esteve para cursos e/ou palestras em todos estados do Brasil e em alguns países. Nestes tempos pandêmicos, desde 13 de maio ao final de 2020 participou de 88 lives; agora este número já ultrapassa a 120.  Atualmente participa como docente em disciplinas de Pós-graduação no IFES, na UFPA e UNIFESSPA (nesta também ensina na graduação e orienta 8 mestrandos).

Em 2019, recebeu o troféu Pena Libertária, do Sinpro RS como o educador do ano. Sua mais recente distinção acadêmica foi um Festschrift — livro escrito em celebração da produção de uma pessoa na completação de uma data jubilar — uma obra de quase 300 páginas, com 19 capítulos, escritos por cerca de três dezenas de autores do câmpus de Uruguaiana da UNIPAMPA. Cada um destes capítulos detalha dimensões teóricas e/ou empíricas de diferentes ações do ser Professor há sessenta anos. Mais recentemente seu nome tornou-se um verbete na Wikipedia.

 É autor de mais de uma centena de artigos científicos e de vários livros (seis ainda em circulação, estes serão apresentados ao final da palestra). Publica, há 14 anos, um blogue semanal dedicado a Alfabetização Científica.