Introdução - A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum, sendo transmitida por via sexual, indireta, através de objetos e/ou por transmissão vertical. A infecção por sífilis pode provocar risco não apenas a saúde do adulto, mas também pode infectar o feto durante a gravidez, causando a sífilis congênita (SC). Objetivo: Realizar uma análise epidemiológica da evolução dos casos de sífilis congênita no estado de Sergipe. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo, a partir do levantamento dos dados que foram obtidos através do Sistema de Informação de Agravo de Notificação, disponível no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), dos casos notificados entre o período de 2019 a 2021. A análise dos dados foi realizada no programa Microsoft Excel 2013. Resultados: No período de estudo foram notificados 1.203 casos de sífilis congênita, ao analisar por ano a incidência dos casos e sua evolução foi observado que em 2019 foram registados 37,2% (448/1.203) casos, com 98,3% (440/448) crianças que permaneceram vivas, 0,7% (3/448) vieram a óbitos pelo agravo, 0,7% (3/448) foram a óbitos por outras causas. No ano 2020, foram notificados 41,4% (498/1.203) casos, sendo que 96,8% (482/498) das crianças permaneceram vivas, 1% (5/498) vieram a óbitos por causa da sífilis e 1% (5/498) morreram por outras causas. Ao analisar a incidência da SC no ano de 2021, foi observado que 21% (253/1.203) crianças permaneceram vivas e nenhum óbito pela doença e por outras causas foram registrados. Conclusão: Assim, foi observado que durante o período de estudo teve uma variação no número de notificações por sífilis congênita, sendo o ano de 2020 com maior número de casos notificados. Apesar disso, a taxa de crianças que permaneceram vivas é elevada.
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