O controle das arboviroses é um problema de saúde pública mundial, tendo maior evidência nos países tropicais devido às condições ambientais favoráveis. O controle de vetores é essencial para amenizar a circulação dos vírus, sendo uma forte pauta em estudos entomológicos. A vasta flora nacional possibilita o uso de plantas farmacêuticas para a produção de repelentes e inseticidas. O objetivo desse trabalho foi avaliar atividade larvicida de óleos essenciais de plantas nacionais. Foram cedidos dez óleos essenciais em colaboração com a Universidade Federal de Santa Maria, para a avaliação. Assim, 10 larvas de Aedes aegypti (terceiro instar) foram expostas em quatro réplicas com volume final de 40 ml. O experimento foi realizado em triplicata e a leitura foi realizada após 24 horas. Os ensaios iniciais foram testados de forma cega, isto é, sem o conhecimento da espécie de planta em avaliação. Na etapa de triagem, foram realizados testes para avaliar dois solventes: Tween 80 (10%), DMSO (20%) para o preparo das soluções e cinco concentrações na faixa de 10 a 500 ppm. Posteriormente, os óleos mais eficazes foram retestados com concentrações específicas e as espécies das plantas utilizadas foram reveladas. Os resultados foram analisados pela concentração letal que matou 50% (CL50) das larvas. O óleo mais eficaz foi o Aloysia triphylla com CL5072.01 ppm seguido por Ocimum gratissimum CL5079.12 ppm, Corymbia citriodora CL5081.49 ppm, Cymbopogon winterianus CL5083.27 ppm, Cymbopogon citratus CL5083.72 ppm e Tetradenia riparia CL50144.97 ppm, sendo o menos eficaz dos testados. Todos os resultados são compatíveis com a literatura. Desta maneira, é possível verificar a viabilidade do uso de plantas para o biocontrole de Aedes aegypti.
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