A INTEGRAÇÃO DOS CONTEÚDOS GEOGRÁFICOS NA LINGUAGEM CARTOGRÁFICA: AS DIVERSAS DIMENSÕES DE OFICINAS A SEREM TRABALHADAS.

  • Autor
  • Maria Jailma da Conceição Barbosa
  • Co-autores
  • Ariane Alves de Carvalho
  • Resumo
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    A INTEGRAÇÃO DOS CONTEÚDOS GEOGRÁFICOS NA LINGUAGEM

    CARTOGRÁFICA: AS DIVERSAS DIMENSÕES DE OFICINAS A SEREM TRABALHADAS.

    Ariane Alves de Carvalho

    ariane24121999@outlook.com

    Maria Jailma da Conceição Barbosa

    mariajailma162014@gmail.com

    Co-autor: Jenaice Israel Ferro

    jenaiceferrouneal@gmail.com

     

    INTRODUÇÃO

    Esse trabalho é fruto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID que é uma iniciativa política para formação da docência, que tem como objetivo a valorização do magistério, incentivar a formação do futuro professor para a educação básica entre outros fatores importantes na educação. Este artigo foi produzindo para o subprojeto de ensino “A linguagem cartográfica no ensino da geografia” tendo como coordenador o prof. Drº. Ailton Feitosa na Universidade Estadual de Alagoas e como supervisora a prof.ª. Maria Betânia Porfírio Monteiro de Oliveira na Escola Estadual Manoel Passos Lima.

    Contudo temos que enfatizar como é necessário o cartográfico nas escolas onde essa não é somente localização, mas também fala sobre uma realidade que responde a tantas perguntas desde de fatos de pequena escala a grande escala, tem uma temática, um contexto que explica desde problemáticas a soluções de fenômenos indo a novas descobertas. Tendo em vista tantos fatores pode-se perceber como é importante o ensino da geografia e da cartografia escolar através de um novo olhar com novas formas e técnicas.

    E como o PIBID contribuir para a formação docente que propicia a demonstração da realidade nas salas de aulas e faz com que os discentes procurem a todo momento sair da sua zona de conforto para procura novas metodologias para sempre contribuir na melhoria de sua formação e quando chegar na sala de aula, poder ajudar a desenvolver a educação.

     

    OBJETIVO

     

    A então maquete tinha como finalidade fazer a ligação da cartografia com o mundo globalizado, sendo este o assunto atual do 8º ano A da Escola Estadual Manoel Passos Lima tendo a professora supervisora a frente orientando todos da melhor forma possível.

     

    METODOLOGIA

     

    No segundo momento do projeto que ocorreu na Escola Estadual Manoel Passos Lima foi decidindo que traria para a turma a produção de uma maquete, pois essa enquanto de um lado traz o lúdico por ser uma coisa diferente do que é estudado diariamente, traz do outro lado todo um conjunto de conteúdos desde da cartografia, a um pensamento mais crítico, pode-se colocar um assunto em um novo olhar, desenvolve a parte criativa do aluno. Entetanto, uma coisa é ver um assunto livro e outra é transformar em algo físico fazendo que procure mais sobre como fazer.

    A presente maquete era uma bola de isopor onde que foi confeccionado três globo terrestre com todos os continentes do planeta terra sendo um com forma geóide e duas com a forma plana e assim também enfatizando sobre a forma do nosso planeta que muitos acredita que ela é redonda e lisa sendo que isso não é verdade ela é geóide mas na hora de estudá-la matematicamente é mais fácil se ela for redonda (só foi construída três globo por causa da falta de alunos no dia da aplicação) assim também foram produzidas as bandeirinhas das principais multinacionais do mundo e foi pedindo que os alunos distribuíssem as bandeirinhas no globo.

    E quando finalizou tais etapas eles observavam como se dava essa distribuição, que onde estavam a maiorias das bandeirinhas era onde tinham as maiorias das multinacionais e consequentemente era os países mais ricos e desenvolvidos e onde tinha uma ou nenhuma era os lugares com problema grande de pobreza em alguns lugares chegando a ser extrema e ai percebemos como a globalização para algumas é boa e para outros é danosa.

     

    A PROBLEMÁTICA DO ENSINO CARTOGRÁFICO NAS ESCOLAS.

    A forma que se encontra o ensino cartográfico sobretudo nas escolas brasileiras de nível fundamental ao médio é precária, em grande maioria os professores encontra – se totalmente despreparados para aplicação das aulas, ensinando apenas assuntos de maneira bastante simples o que resulta em uma aprendizagem muito deficiente em relação aos alunos podendo em alguns momentos perceber que o conhecimento adquirido chega a nenhum.

    Um dos pontos principais dessa problemática é a falta de formação do professor ou o mesmo não domina o assunto e se faz refém do livro didático chegando a passa as páginas que fala de cartografia ou mesmo tendo uma realidade muito comum na educação brasileira onde o professor que está ensinando não é da área só está ali para completar sua carga horaria prevista nos termos necessários sem se preocupar como pode prejudicar a vida estudantil dos seus alunos.

    E em muitos casos têm o professor da área que deseja passar o assunto mas não tem um material necessário desde daquele mais simples (lápis de cor, folhas brancas, mapas mundo, globo terrestre) até aquele que é um pouco mais complexo (papel quadriculado, uma sala de informáticas para as crianças poderem pesquisar mais até ver imagens de satélite). E assim percebemos a existência de toda uma teia de relação inserida em um conjunto que se faz necessário para o aprendizado, sobre isso.

    Por muito tempo a cartografia foi excluída como prática de ensino e assim sendo colocada de lado tanto no desenvolvimento de metodologias como na produção de material da área, tendo o seu conceito como algo desnecessário. Sendo essa uma ideia que se criou que os mapas são apenas elementos especifico da ciência geográfica, entretanto este é um pensamento errôneo, a linguagem cartográfica pode ser utilizada nas mais diversas áreas, utilizando conteúdos diversificados e propiciando uma melhor aprendizagem na produção de elementos informativos de saberes escolares, acadêmicos e populares.

    Mas a cartografia não é só isso ela vai além, ela transforma o aluno em um artista, contribui com outras disciplinas além da geografia como história mapeando pontos históricos específicos, a matemática com as escalas que abrangem algumas operações fundamentais, português com a interpretação, a biologia em relação a distribuição de espécies e até mesmo o próprio mapa se divide em várias tipologias quando se trabalha mapas temáticos.

     

    A ESSENCIALIDADE DA INTEGRAÇÃO DE MAPAS NA APRENDIZAGEM FORMAL.

     

    Quando observamos a funcionalidade do mapa temático ele vai muito além, pois discorre de um determinado tema sobre um lugar escolhido. Como é o caso dos mapas climáticos que auxilia pessoas sobre o tempo, precauções devem ser tornadas ao sair de casa, como que roupas utilizar, que atividades não devem ser desenvolvidas para evitar danos ou no caso dos mapas de relevo para compreender quais funções podem ser ou não empregados com base na aquele local.

    Sendo assim, além de apenas ministra os conteúdos e fazer com que eles assimilem o que foi trabalhado, deve-se especificar a importância da temática não somente em escala mundo mais também trazer para realidade dos alunos, e se for necessário deve-se inserir novas metodologias, recursos, técnicas tudo que for contribuir para o ensino cartográfico.

    E assim procurando novos caminho que vão desde tradicional que é estudar as simbologias do mapa, escalas indo até a ver uma imagem de satélite o que atualmente se encontra disponível e grátis na internet além de levar um aluno a criar o tridimensional colocar a teoria em prática.

     

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

     

    Com base no que foram vistos pode-se observar a dificuldade dos alunos não só na cartografia, mas consequentemente na geografia, e mais principalmente na escrita e nesse momento observamos que o professor de geografia antes de passar sua aula ele vai ter que alfabetizar, ou seja, vai ter que passar primeiro por outras áreas, pois, não tem como ensinar sem os alunos terem suas bases desenvolvidas desde da escrita, a leitura, a interpretação, a matemática com as quatro operações que a base e junto de tudo isso ajuda no ensino da cartografia e da geografia em geral.

    A linguagem cartográfica acima de tudo é a junção de muitos aspectos desde dos seus (formas, linhas, temas) até de outras áreas, mais precisa ter em mente que tudo isso contribui para um melhor ensino e para os desenvolvimentos das crianças enquanto estudantes desenvolvedores de saberes.

    E como tantos outros casos mesmo a professora dando seu assunto ainda pode-se ver que alunos dizem que intenderam momentaneamente que na hora da avaliação de aprendizado é quando aparecem as dúvidas recorrentes as aulas que era para os alunos esclarecerem naquele momento da aula, além de não se preocupam em procurar e pesquisar nos tantos meios tecnológicos existentes atualmente.

    Mas fazendo um apanhado geral o resultado foi bom os alunos participaram da oficina muitos bem, responderam seus questionários mesmo com respostas vagas, mas todos pareciam bem focado no trabalho e desenvolveram muito bem a oficina só nos questionários que deixaram a desejar dando respostas superficiais. Mas daí podemos procurar novas metodologias para aplicar em um outro momento fazendo com que se resolva esses problemas tão presentes nas realidades das escolas.

     

    REFERÊNCIAS

    FRANÇA, Eduina Bezerra. Espaço Geográfico e a Representação do Visível nas Geotecnologias: Uso de Software Livre “QGIS” na formação de Docentes de Geografia. Palmeira dos Índios – AL, 2016.

    TORRES, Eloíza Cristiane. Ensino De Geografia Física Por Meio De Audiovisuais. REVISTA GEOGRÁFICA DE AMÉRICA CENTRAL. Costa Rica. II Semestre 2011, p. 1-12.

    SIMIELLI, M. E. R., Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A. (org.). A Geografia na sala de aula. 8 ed. São Paulo: Contexto, 2007.

    SANTOS. Mílton. O mundo global visto do lado de cá. Ano 2011. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=-UUB5DW_mnM> Acesso em: 0 de Abril de 2019.

    SPÓSITO, M. E. As diferentes propostas curriculares e o livro didático. In: PONTUSCHKA, N. N; OLIVEIRA, A. U. de. (Orgs.) Geografia em perspectiva:

    ensino e pesquisa. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2009. p. 297-311.

     

     

     

     

  • Palavras-chave
  • Ensino. Cartografia. Professor.
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  • Comunicação oral
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