O presente artigo propõe um estudo sobre o Museu Xucurus de História, Arte e costumes, localizado na cidade de Palmeira dos Índios, fundado em 1971 por D. Otávio Aguiar - 1° Bispo da diocese da cidade - pelo escritor Luiz B. Torres e pelo tenente Alberto de oliveira Melo. Ocupa o prédio da Igreja do Rosário construída no início do século XIX, por pretos escravos. A partir de um passeio pelas salas e corredores desse museu, sobre a luz metodológica da História e Antropologia, por meio de autores e teóricos como Schwarcz (2008), Clifford (1994), Appadurai (2007), Chagas (2007), L'Estoile (2011), Teixeira (2012), Silveira e Lima Filho (2005), Gordon e Silva (2005). O presente artigo busca instigar o leitor a pensar a representação e os representados por esse museu. A ideia de “museu de si” ou “museu dos outros” já que os próprios homenageados no nome deste museu não se sentem representados. Para isso foram utilizados metodologicamente, levantamento bibliográfico, visita guiada pelo museu, diário de campo, entrevistas com lideranças indígenas Xukuru-Kariri, com funcionários do Museu e com o público visitante. Apresenta a inserção do Museu Xucurus de História, Arte e costumes no seio de discursões e debates sobre o papel dos museus na contemporaneidade.
Comissão Organizadora
ELUNEAL Pibid RP UNEAL
Comissão Científica