A importância da alfabetização cartográfica no ensinar geografia na escola Estadual Monsenhor Macedo

  • Autor
  • Fernanda Rayane Tavares dos Santos
  • Co-autores
  • Rafaela Silva de Siqueira
  • Resumo
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    O presente artigo tem como objetivo apresentar a organização das atividades desenvolvidas no Programa Institucional de Bolsa e Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) durante o período de 2018 a 2019. As atividades realizadas com os alunos acerca do tema proposto sobre a Linguagem cartográfica no âmbito escolar têm como objetivo geral promover estratégias de ensino da linguagem cartográfica para que os alunos absorvam, de maneira sucinta, que a mesma tem grande importância para a compreensão dos conteúdos básicos da geografia. A cartografia faz-se presente em objetos de ensino da geografia, em partes, segregada a tal, principalmente quando tem seu destaque na prática escolar. Os métodos de ensino em muitas escolas públicas do interior de alguns estados brasileiros se veem impossibilitadas de aumentar/expandir o grau de ensino por falta de investimentos em instrumentos mais atualizados para facilitar o ensino-aprendizagem do aluno-professor, porém profissionais da educação sem o domínio da linguagem cartográfica não consegue transferir de modo coerente ao educando, desde os anos iniciais até os finais, as informações necessárias o que deixa uma deficiência no processo da Alfabetização cartográfica, pois percebe-se que os alunos possuem uma dificuldade em ler, analisar e interpretar mapas e outras representações gráficas. Com isso, entende-se que a cartografia é um elemento indispensável para o ensino da geografia. Através dela constroem-se conceitos fundamentais para que o indivíduo seja favorecido a conhecer e entender melhor o espaço em que vive. De acordo com muitos autores, são vários os fatores que contribuem para essa deficiência na alfabetização cartográfica como, por exemplo, pode-se citar o despreparo dos educadores das séries iniciais no que se refere à linguagem cartográfica; a precariedade da formação do professor de geografia e na atuação do mesmo em sala; a resistência de alguns professores em fazer uso da cartografia no ensino da geografia, muitas vezes por não saber como aplicar, ou por não dar a devida importância e o mapa por ser utilizado em sala de aula como um recurso didático visual de ensino, muitas vezes complementando uma aula para passar determinada informação, e não como um apoio didático para ser levado fora e dentro de sala, no uso prático, na vida cotidiana do aluno. Assim, a proposta em trabalhar com os alunos da 3ª série do Ensino Médio da Escola Estadual Monsenhor Macedo as bases cartográficas inicialmente, partiu da deficiência apresentada no processo de ambientação que foi aconselhado a seguir, no que se refere o modo de ensino-aprendizagem que os profissionais da educação na escola-campo comtemplada costumam fazer uso em suas práticas pedagógicas, além da questão apontada neste artigo que é a de leitura, interpretação e produção de mapas. Autores como Silva e Muniz (2008) Simielli et al. (1991) enfatizam que o uso das maquetes e mapas incentivam os alunos a produzirem, além de dar oportunidade ao educador para perceber o contexto sociocultural em que os estudantes estão inseridos e que as maquetes facilitam a abstração de conteúdos relacionados à Cartografia. Na maioria das vezes acabam deixando de lado o uso da dinâmica em sala, onde a mesma teria o intuito de instigar a curiosidade dos sujeitos em pauta com um certo preparatório teórico para ter como base do que será aplicado posteriormente. Dessa forma, fica ciente que esse foi um dos cuidados que ocorreu ao preparar a oficina realizada: fazer com que o aluno esteja familiarizado com o tema a ser trabalhado, para não tornar o que deveria ser produtivo em algo cansativo nas expectativas dos alunos e das alunas Bolsistas que instruíram esse feito, apresentando a sequência de atividades práticas durante o período destacado. Ao planejar essa sequência de atividades lúdicas, a intenção, como destacado, foi planejar ao educando momentos mais prazerosos e atrativos em sua rotina de aula, que despertassem o interesse pela Cartografia e que favorecesse a aquisição dessa linguagem de forma mais significativa. Além de instigar a curiosidade para os próximos momentos. Ao apresentar essa proposta, em reuniões semanais tanto na Universidade Estadual de Alagoas quanto na escola-campo, ao grupo envolvido neste Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID e para a professora supervisora da mesma, aprovando-a com algumas ressalvas e detrimento disso, foi ressaltado a importância desta iniciativa, pois cada turma poderia reagir de um jeito diferente e descobriríamos onde o déficit qualitativo das aulas estaria presente, visando a atitude, o interesse, a curiosidade, enfim, o comportamento em geral, para que possamos ter uma breve referência do que e de como trabalhar com a turma envolvida. Com isso, no entanto, destacaram a importância do professor, no caso das bolsistas ministrantes da oficina, estarem embasadas teoricamente, ter domínio e habilidade na condução dessas atividades para que os objetivos sejam realmente atingidos. Ficou evidente durante a execução das mesmas, o que já havia sido previsto anteriormente: a dificuldade de alguns alunos em relação ao domínio das noções cartográficas, da falta de atenção e entusiasmo a priori e da disponibilidade em se trabalhar em grupo já que, é fato todas as turmas interagirem no próprio grupo formado de antemão pelos próprios. Diante disso, percebe-se que é necessário repensar as metodologias aplicadas para o trabalho com a linguagem cartográfica deste as séries iniciais até o Ensino Médio, pois, a sua apropriação, assim como as outras, depende da metodologia utilizada do desenvolvimento cognitivo de cada aluno que a escola abrange, e isso demanda um trabalho ininterrupto de forma a respeitar a forma como absorvem os dados passados em sala e principalmente o tempo de aprendizagem de cada um. Dessa forma, pode-se assegurar que a proposta elaborada, a qual utiliza maneiras de interagir com o imaginário ao pedir questões divertidas em sala e em outras circunstancias com o mesmo método faz o aluno refletir e agir sobre sua realidade, com as informações discutidas em sala, contribuiu para a consecução de conceitos cartográficos necessários, principalmente a mantida no foco do trabalho desenvolvido como as curvas de nível, que o assessorarão a ler, interpretar e construir mapas ou outras representações cartográficas de maneira mais prazerosa e significativa. Porém, para que o aluno continue se apropriando progressivamente da linguagem cartográfica, é preciso que haja uma organização consecutiva dessas atividades nas séries posteriores. E com o apoio financeiro da CAPES é que conseguimos realizar com êxito tudo que careceu ser programado, e conseguir a bolsa foi de grande incentivo para continuarmos progredindo nas oficinas na Escola Estadual Monsenhor Macedo, facilitando o aprendizado dos alunos.

     

     

     

     

     

  • Palavras-chave
  • cartografia, pibid, experiência
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  • Comunicação oral
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