O SCC (sistema calicrei?na-cininas) envolve um conjunto de proteínas sanguíneas que atua em muitos processos biológicos, como resposta inflamatória, controle da pressão arterial e dor. Os efeitos fisiológicos das cininas são mediados por dois receptores transmembra?nicos acoplados a? proteína G, conhecidos como receptores B1 e B2. Recentemente Wasinski et al. mostrou que as cininas participam nos processos de proliferação celular no hipocampo, após os animais serem submetidos a roda voluntaria. Quando avaliado o desempenho de atividade física voluntaria os animais B2KO apresentaram uma redução na performance física. Uma hipótese para esse efeito seria uma inter-relação entre a via dopaminérgica (atividade locomotora, comportamental, cognitiva, motivação e recompensa) e os receptores de cininas. Dados da literatura mostram que tanto os receptores dopaminérgicos D2, quanto os receptores B2 de cininas são acoplados a? proteína G, e a ativação de um desses receptores podem afetar na resposta entre eles. A nossa hipótese e? que a interação entre esses dois sistemas sobre a sinalização das proteínas G, e? um dos mecanismos envolvidos na diminuição da atividade locomotora dos animais nocautes de cininas. Para investigar uma possível inter-relação entre ambos os sistemas, propomos utilizar diferentes modelos animais onde se é possível deletar o receptor B2 de cininas em áreas ligadas a via dopaminérgica especificas do cérebro através da técnica conhecida como Cre-Lox-P. Assim nesse estudo optamos em inativar o receptor B2 de Cininas em células neurais que expressam a Tirosina Hidroxilase (B2/TH). TH é a enzima limitante da taxa na produção de dopamina e catecolaminas. Avaliamos as mudanças corporais, metabólicas, bem como, testes de atividade física voluntaria, coordenação motora e testes comportamentais, uma vez que a via dopaminérgica modula várias funções no cérebro. Não observamos diferença no peso corporal (p=0.7684), consumo alimentar (p=0.6414), massa magra (p=0.1987) e massa gorda (p=0.0861) nos animais machos B2/TH comparado com o grupo controle. Os animais foram submetidos a testes de resistência a glicose (TTG) e insulina (TTI). Em seguida foram expostos a testes de coordenação motora (RotaRod), teste de esteira e testes de corrida voluntaria, além de testes que visam avaliar o comportamento ansioso (campo aberto e teste de cruz elevado). Em todos os testes acima não foram observados diferenças significativas. Nossos resultados mostram que o receptor B2 de cininas não altera a atividade da enzima Tirosina Hidroxilase, uma vez que as respostas fisiológicas e comportamentais moduladas pela via dopaminérgica não foram alteradas nos animais B2/TH. Outros experimentos serão executados como testes que avaliam anedonia (teste de preferência de sabor e dieta palatável HFD) e avaliação dos neurônios dopaminérgicos por imuno-histoquimica com o intuito de avaliar as projeções dopaminérgicas no córtex cerebral. CEUA n.4261060721.
Ana Caroline Rippi Moreno
Ana Flávia Fernandes Ferreira
Felipe José Costa Viana
Flaviane de Fatima Silva
Patrizia Dardi
Docentes:
Profª Dra Andréa da Silva Torrão
Profª Dra Maria Oliveira de Souza
Profº Dr Fernando Rodrigues de Moraes Abdulkade
Ana Caroline Rippi Moreno
Ana Flávia Fernandes Ferreira
Caroline Pancera Laurindo
Felipe José Costa Viana
Flaviane de Fatima Silva
Jéssica Mayara Nascimento Lopes
Karen Cristina Rego Gregorio
Natália Monteiro Pessoa
Paulo Henrique Evangelista Silva
Patrizia Dardi
Thayna dos Santos Vieira
Vanessa Brito Cândido
Vanielle A. do Nascimento Vicente
Yago Carvalho Lima
Docentes:
Profª Dra Andréa da Silva Torrão
Profª Dra Maria Oliveira de Souza
Profº Dr Fernando Rodrigues de Moraes Abdulkade
Funcionários:
Leila Affini