Crítica a ditadura militar brasileira à luz da interpretação espinosana de Marilena Chauí

  • Autor
  • Tarcísio Lage Louzada
  • Resumo
  • O presente trabalho pretende abordar a noção de história estrutural, dando ênfase a sua relação com a crítica da superstição espinosana tais como foram pensadas por Marilena Chauí, sobretudo em sua tese de doutorado Introdução à leitura de Espinosa, defendida em 1971. Partimos do pressuposto de que a noção de história estrutural foi fundamental para Marilena tecer o motivo central daquele trabalho: pensar o Estado autoritário a partir da crítica da superstição e a o possibilidade de transformação daquele. Dessa forma, entendemos ser possível tangenciar alguns dos pontos centrais da tese da autora, tendo em mente a afirmação da autora, qual seja, “No tempo sem garantia onde se efetuam liberdade e desejo de servir, a história se faz e, desde que não confundamos memória e hábito, o recurso ao passado é maneira de narrar o presente.” Pretendemos com essa temática repensar a relação entre o trabalho de história da filosofia e o tempo presente, isto é, de que modo a leitura de um autor clássico, como Espinosa, pode nos abrir um campo de pensamento que nos franqueie reagir criticamente a uma inquietação do presente, no caso de Marilena em seu texto e contexto de doutorado, a violência do Estado autoritário bem como da sociedade autoritária. 

     
  • Palavras-chave
  • Estado autoritário, violência, história estrutural, superstição, poder teológico-político.
  • Área Temática
  • GT 14: Religião e violência
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  • GT 1: Conservadorismo e modernidade: Discussões sobre o pensamento conservador, violência e direitos humanos
  • GT 2: Contemporaneidade (pós-modernidade) e espiritualidades
  • GT 3: Cristianismos das origens
  • GT 4: Decolonialidade, religião, direitos humanos e pós-secularismo
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  • GT 8: Gênero, outras interseccionalidades e cidadania na relação entre religião e espaço público na américa latina: desafios e interpelações na busca pela paz
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  • GT 15: Religião, arte e materialidades: novos desafios e possibilidades de estudos
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  • GT 18: Religiosidades afro-americanas: crenças, sincretismos, rituais e resistências
  • GT 19: Religiosidades, movimentos sociais e criação de horizontes possiveis
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