O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO NA GESTÃO DA COLEÇÃO DE MACROFÓSSEIS DO DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

  • Autor
  • Penélope Saliveros Bosio
  • Co-autores
  • Flávia Alessandra da Silva Figueiredo , Rone Pacheco Ribeiro
  • Resumo
  •  

    O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO NA GESTÃO DA COLEÇÃO DE MACROFÓSSEIS DO DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

     

    Penélope Saliveros Bosio , UFRJ (especialista) – penelopebosio@igeo.ufrj.br

    Flávia Alessandra da Silva Figueiredo, UFRJ (mestre) – flavia@geologia.ufrj.br

    Rone Pacheco Ribeiro, UFRJ (especialista) – rone.ribeiro@igeo.ufrj.br

         

     PALAVRAS-CHAVE: Comunicação, Patrimônio, Divulgação, Paleontologia, Museologia

    INTRODUÇÃO

    A Coleção de Macrofósseis, responsável pela salvaguarda de um rico patrimônio pertencente à União, é compreendida e gerida enquanto um espaço museológico. Sua comunicação se dá a partir do desenvolvimento de estratégias de divulgação e intercâmbio de suas atividades, que envolvem suas coleções, políticas e pesquisas com a sociedade. Trata-se do contato do homem com o objeto/ bem cultural musealizado, gerando, a partir daí, uma teia de significados e interações passíveis de múltiplas interpretações e resultados. É neste momento que, cada indivíduo, de acordo com a sua experiência pessoal/cultural, irá agregar novos conhecimentos e possibilidades de geração de novos resultados.

    OBJETIVO

    Possibilitar o cumprimento da função principal da uma instituição museológica, que é servir à sociedade e seu desenvolvimento, facilitando o acesso aos bens culturais musealizados, através das diversas ferramentas de divulgação.

    CONTEXTO

    Utilização de ferramentas de divulgação científica e comunicação através da gestão de uma coleção universitária de caráter museológico, visando a democratização do conhecimento gerado através de seus conteúdos informacionais.

    DESCRIÇÃO

    A Coleção de Macrofósseis promove ações de comunicação através de: exposições de longa duração; exposições temporárias; exposições itinerantes; divulgação científica resultantes de suas pesquisas; plataformas gráficas e digitais de divulgação dos acervos e atividades; mostras e eventos culturais; interação através da página do Instagram (acervo.dg.igeo.ufrj); divulgação de suas coleções através do banco de dados Tainacan (base desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Museus e parceiros para a comunicação de coleções museológicas); entre outros, que acontecem os processos de comunicação. As estratégias de comunicação da Coleção de Macrofósseis vêm sendo adotadas também de modo a conscientizar a comunidade sobre a importância de preservação deste rico patrimônio, com a elaboração de: materiais didáticos, culturais e científicos; políticas direcionadas de gestão e suportes de recuperação e divulgação da informação.

    RESULTADOS E DISCUSSÃO

    Através das políticas de comunicação e divulgação, a Coleção de Macrofósseis vem alcançando um público cada vez maior e diverso na busca de conhecimentos. Dados como o número de acessos e visualizações nos permitem compreender, por exemplo, quais assuntos promovem maior interesse e interação por parte do público. Ferramentas que permitem aproximar a Ciência de um público muitas vezes não especializado, mas curiosos com a história da vida no planeta Terra. Somente nos últimos 90 dias (abril a julho de 2025) o Instagram registrou mais de 51 mil visualizações e a base de dados mais de 3 mil visualizações. Números que revelam o real alcance do público atingido.

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    A Coleção de Macrofósseis tem, cada vez mais, buscado meios de atualização e modernização de suas práticas de comunicação e divulgação, levando em consideração as tecnologias disponíveis, como: aperfeiçoamento e uso de IAs, escâner 3D, lupas e microscópios capazes de geração de imagens de alta qualidade, entre outras, servindo de suporte para as metodologias de gestão e preservação de uma coleção universitária, guiada pelas esferas de ensino, pesquisa e extensão.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    BRUNO, Maria Cristina Oliveira. Definição de curadoria. Os caminhos do enquadramento, tratamento e extroversão da herança patrimonial. Parte 1. In: Cadernos de diretrizes museológicas 2: mediação em museus: curadorias, exposições, ação educativa / Letícia Julião, coordenadora; José Neves Bittencourt, organizador. ---- Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, Superintendência de Museus, 2008. p. 17-25.

     

    GIL, Fernando. Museus universitários: sua especialidade no âmbito da museologia. In: Colecções de ciências físicas e tecnológicas em museus universitários: homenagem a Fernando Bragança Gil. Porto, Universidade do Porto. Faculdade de Letras. Departamento de Ciências e Técnicas do Património. Secção de Museologia, 2005, pag. 33-52. Disponível

    em: http://ler.letras.up.pt/site/geral.aspx?id=3&tit=Lista%20de%20autores&tp=4&a=Gil&n=Fernando&ida=171. Acesso em 18 jul. 2025.

     

    CARVALHO, Ismar de Souza. Curadoria paleontológicaIn: Paleontologia: conceitos e métodos, volume 1/editor, Ismar de Souza Carvalho. – 3ª ed. – Rio de Janeiro: Interciência, 2010. p.373-383.

     

  • Palavras-chave
  • Comunicação, Patrimônio, Divulgação, Paleontologia, Museologia
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Divulgação científica
Voltar Download