III CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

Para quem te quero?

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De 20 a 22 de agosto Todos os dias das 00h00 às 00h00

Sobre o Evento

Este evento possui transmissão ao vivo.

Trata-se da organização do III Congresso luso-brasileiro de divulgação científica, a ser realizado de forma híbrida no mês de agosto de 2025. Buscar-se-á discutir fenômenos globais que ameaçam as universidades, a ciência e as democracias modernas, tais como o negacionismo, o cientificismo, a desinformação e as “fakesciences”, mas, sobretudo, compartilhar experiências de Divulgação Científica (DC) entre Brasil e Portugal, com vistas a ampliar as alianças acadêmico-científicas entre os dois países assim como entre os demais países da lusofonia, especialmente Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. O Congresso será organizado no Campus do Gragoatá da Universidade Federal Fluminense e no Reserva Cultural de Niterói, incluindo a grande Sala Nelson Pereira dos Santos, com capacidade para 475 pessoas, e o complexo adjacente com restaurantes, áreas livres e salas de cinema. Embora híbrido, privilegiaremos o formato presencial, na forma de painéis temáticos, rodas de conversas, conferências, comemorações e a outorga da Medalha Ennio Candotti de Divulgação Científica às instituições e às pessoas que se destacaram nesta importante atividade, tanto do ponto de vista teórico, quanto prático, mas, também, pelo financiamento. De forma complementar, o conteúdo do Congresso será disponibilizado nas redes sociais, em tempo real. Dentre os temas a serem debatidos destacamos: universidade, democracia, educação e a divulgação científica, para quem te quero? A pergunta ressalta a dialética entre o cientificismo e o negacionismo, ambos vistos como problemas epistêmicos, ideológicos mas, também, ético-político. Assim, divulgar a ciência não e? somente uma questão de linguagem, comunicação, técnica ou letramento, mas com quem ela se irmana nas lutas que a história impõe, ou seja, como nos posicionamos frente à pergunta: divulgação científica, para quem te quero?

Programação

19h00 Mesa de abertura: Universidade, Democracia e Soberania Abertura
Local:

Mediador: Luiz Andrade
Participantes: João Carlos Salles (ANDIFES); Ildeu de Castro (SBPC); Denise Carvalho (UFRJ) e Waldeck Carneiro (ALERJ).

08h30 Mesa - Um tributo à Paulo Freire e o conceito de extensão. Mesa Temática
Local:

Este ano comemora-se o centenário de nascimento do Patrono da Educação brasileira – Paulo Freire. Para além desta importância comemorativa, existe ainda muita incompreensão por parte da comunidade acadêmica sobre o conceito de extensão. Considerando que Paulo Freire problematizou este conceito em uma linda publicação intitulada Extensão ou Comunicação? (1975), a proposta da mesa é articular a homenagem ao referido educador com a problematização do conceito de extensão, com vistas a sua melhor compreensão.

10h30 Mesa - Divulgação científica na perspectiva inclusiva Mesa Temática
Local:

Embora toda divulgação científica seja, intrinsecamente, inclusiva, por incorporar o outro societário como sujeito cognitivo, a mesa irá debater o tema, apresentar relatos de experiências e fazer sugestões de estratégias textuais e audiovisuais para pessoas com diversidade funcional.

14h00 Mesa - Percepção pública sobre a ciência: problematizações e alternativas Mesa Temática
Local:

Partindo da constatação de uma percepção pública muito ruim sobre a ciência e sobre as instituições de pesquisa, incluindo as universidades, a mesa irá problematizar o tema, mostrar dados de pesquisas recentes sobre o tema e apresentar sugestões para superação deste grande problema nacional. Estamos convidando pesquisadores portugueses que possam mostrar a realidade de Portugal e fazer comparações.

14h30 Mesa - Universidade em rede e resiliência universitária Mesa Temática
Local:

Conceber a Universidade como uma rede linguística entre mestres e estudantes, trabalhando colaborativamente, facilita o entendimento sobre o surgimento de propriedades emergentes que não podem ser vistas, apreciadas ou reduzidas a nenhum de seus membros ou a nenhuma de suas partes, que só´ se manifestam em rede. Tendo em vista que estas redes não estão enclausuradas em disciplinas, o potencial de diversidade aumenta extraordinariamente, podendo sempre gerar novas abordagens, novas formações profissionais, novas intervenções Inter e transdisciplinares.

16h00 Mesa - Alianças acadêmico-científicas luso-brasileiras e divulgação científica Mesa Temática
Local:

Conhecer e intercambiar experiências de divulgação científica com instituições do Brasil e de Portugal.

18h00 Mesa - Negacionismo, pós-verdade e fakenews: problematizações e alternativas Mesa Temática
Local:

Conhecer estes fenômenos, diferenciá-los, para neutralizar aqueles que ameaçam a ciência, a universidade e a democracia.

08h30 Mesa - Universidade e municipalidade: sinergismo de potências Mesa Temática
Local:

Conhecer o caso da relação colaborativa entre a UFF e a Prefeitura de Niterói.

10h30 Mesa – Universidade e educação indígena diferenciada Mesa Temática
Local:

Universidade e educação indígena diferenciada

14h00 Mesa - As agências de fomento e a divulgação científica Mesa Temática
Local:

As agências de fomento e a divulgação científica

16h00 Mesa - Comunicação universidade-sociedade: TV, podcasts e videoaulas. Mesa Temática
Local:

Relação dialógica universidade- sociedade

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Local

UFF - Bloco M (Instituto de Biologia), 24210-201, R. Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis - São Domingos, Niterói - RJ, 24210-201, São Domingos, Niterói, Rio de Janeiro
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Organizador

LABACIENCIAS

O Laboratório de Audiovisual Científico (LABACIÊNCIAS) foi pensado e criado para produzir e socializar filmes e materiais educativos, no formato audiovisual e digital, com vistas a apoiar docentes e discentes no processo ensino-aprendizagem de temas científicos. Coordenado pelo biólogo, pesquisador e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Luiz Antonio Botelho de Andrade, o projeto recebeu incentivo da FAPERJ e do CNPq, através de editais de preparação de material didático e socialização do conhecimento científico. Com estes incentivos iniciais, foram produzidos mais de dez filmes da Série Educativa “Quem foi que disse?” mas também artigos, resenhas, questões de aprendizagem, entrevistas, fotografias científicas, imagens de apoio, projetos de pesquisa, grande parte disto disponibilizado neste site e em outros dois blogs vinculados (http://conhecereconhecimento.blogspot.com.br/2010/05/dialetica-dialogo-e-conversa-parte-ii.html; http://quemfoi-quedisse.blogspot.com.br/).