Trata-se da organização do III Congresso luso-brasileiro de divulgação científica, a ser realizado de forma híbrida no mês de agosto de 2025. Buscar-se-á discutir fenômenos globais que ameaçam as universidades, a ciência e as democracias modernas, tais como o negacionismo, o cientificismo, a desinformação e as “fakesciences”, mas, sobretudo, compartilhar experiências de Divulgação Científica (DC) entre Brasil e Portugal, com vistas a ampliar as alianças acadêmico-científicas entre os dois países assim como entre os demais países da lusofonia, especialmente Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. O Congresso será organizado no Campus do Gragoatá da Universidade Federal Fluminense e no Reserva Cultural de Niterói, incluindo a grande Sala Nelson Pereira dos Santos, com capacidade para 475 pessoas, e o complexo adjacente com restaurantes, áreas livres e salas de cinema. Embora híbrido, privilegiaremos o formato presencial, na forma de painéis temáticos, rodas de conversas, conferências, comemorações e a outorga da Medalha Ennio Candotti de Divulgação Científica às instituições e às pessoas que se destacaram nesta importante atividade, tanto do ponto de vista teórico, quanto prático, mas, também, pelo financiamento. De forma complementar, o conteúdo do Congresso será disponibilizado nas redes sociais, em tempo real. Dentre os temas a serem debatidos destacamos: universidade, democracia, educação e a divulgação científica, para quem te quero? A pergunta ressalta a dialética entre o cientificismo e o negacionismo, ambos vistos como problemas epistêmicos, ideológicos mas, também, ético-político. Assim, divulgar a ciência não e? somente uma questão de linguagem, comunicação, técnica ou letramento, mas com quem ela se irmana nas lutas que a história impõe, ou seja, como nos posicionamos frente à pergunta: divulgação científica, para quem te quero?