O relato descreve a experiência de atuação como planetarista na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), explorando o papel do planetário itinerante na divulgação científica. As sessões, realizadas principalmente em escolas públicas, mesclam conteúdos científicos com elementos lúdicos e culturais, tornando a astronomia mais próxima do cotidiano dos participantes. Inicialmente marcadas pelo modelo de déficit, as interações evoluíram para abordagens mais dialógicas, incentivando perguntas, comentários e a integração de saberes populares. A experiência demonstra que o planetário pode ser uma ferramenta potente para promover o pensamento crítico e a participação pública na ciência, apontando caminhos para uma comunicação mais horizontal entre ciência e sociedade.