Enquanto a atualidade é marcada por incessantes mudanças, que ocorrem de maneira cada vez mais acelerada, não é raro que o ambiente socioeconômico seja afetado de forma negativa. Nesse sentido, o presente artigo propõe apresentar a Economia Criativa (EC) como mecanismo capaz de gerar empregos, renda e inclusão social, sendo especialmente efetivo em regiões social e economicamente desfavorecidas. Ao valorizar elementos como a cultura e a criatividade, esse segmento econômico se mostra como uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento local, fortalecendo uma identidade social para toda uma comunidade. Levando em conta esses impactos positivos, pode-se afirmar que os governos – em especial aqueles que atuam no nível local – deveriam ser os mais interessados em incentivar o empreendedorismo, através de políticas públicas, dentro dos moldes da EC. Deve-se acrescentar, no entanto, que os efeitos de políticas exclusivamente voltadas a fomentar esse segmento econômico devem, ainda, ser estudados mais a fundo. Apesar disso, com base nos impactos gerais de políticas que promovem pequenos negócios, além do entendimento sobre os benefícios da Economia Criativa, afirma-se que o estímulo do setor tem o potencial de alcançar resultados socioeconômicos altamente desejáveis.
Comissão Científica
Manolita Correia Lima (ESPM)
Marcelo Rocha e Silva Zorovich (ESPM)
Fabiano Rodrigues (ESPM)
Maria Carolina Conejero (FEI)