Este artigo traça algumas premissas fundamentais para a criação de políticas púlicas para a educação eficiente, também aplicáveis gestão privada do ensino. Seo objetivo é lançar o debate acerca de ideias estruturantes da relação ensino-aprendizagem que precisam ser incorporadas na fomulação das políticas públicas e nas praxes docentes do ensino público e privado, em todos os seus níveis. Foram aboradados os temas da natureza civilizatória da educação, ao passo que também seja um direito humano fundamental e se revista de proteção jurídica; a persepção do afeto como elemento essencial do processo educativo, bem como dos enormes desafios que se avizinham ao se implatar prática educacionais afetivas; o papel da escola e da família como locus do afeto impulsionador da formação pessoal de crianças e adolescentes. Ao fim, apresentam-se questões fundamentais sobre o papel do poder público diante da necessidade de se constatar, incentivar, valorar e garantir a existência de afeto na praxis dos profisionais da educação, nas famílias dos educandos e nas escolas. Após a construção das bases conceituais, com a revisão bibliográfica relacionada, são trazidas ao debate acadêmico três constatações essenciais: a primeira; é direito humano fundamental do educando ser considerado pelo processo educativo em sua singularidade; a segunda, a afetividade deve ser o centro da construção das propostas pedagógicas e, em função disso, as capacidades relacionais dos educadores precisam ser valorizadas, desenvolvidas e premiadas para que possam fazer nascer e crescer as dos educandos e: a terceira; a polarização infernal e fratricida que a sociedade vive precisa ser desarmada pelo processo ensino-aprendizagem.
Comissão Científica
Manolita Correia Lima (ESPM)
Marcelo Rocha e Silva Zorovich (ESPM)
Fabiano Rodrigues (ESPM)
Maria Carolina Conejero (FEI)