O que torna uma pessoa mais bem-sucedida ao lidar com suas próprias emoções é a capacidade de regulá-las. Para isso normalmente o sujeito recorre a uma série de estratégias de regulação emocional, sendo uma delas a alimentação. Esse artigo tem como objetivo investigar a autopercepção sobre a regulação emocional dos jovens, e como isso influencia na opção por alimentos saudáveis e não saudáveis. Na consecução do objetivo proposto, foram realizadas dezenove entrevistas em profundidade com jovens universitários paulistanos, sendo dez mulheres e nove homens, entre 19 e 25 anos. A importância deste estudo consiste na contribuição para o avanço teórico dos estudos acerca do porquê jovens universitários optam por determinado tipo de alimentos em diferentes estados emocionais. Entende-se que as descobertas da pesquisa poderão colaborar para que a indústria alimentícia, área da saúde e pais compreendam melhor a forma com que o jovem se alimenta e o que está envolvido na escolha deste alimento.
Comissão Científica
Manolita Correia Lima (ESPM)
Marcelo Rocha e Silva Zorovich (ESPM)
Fabiano Rodrigues (ESPM)
Maria Carolina Conejero (FEI)