O objetivo principal deste artigo é apresentar a importância do uso de Indicadores Antecedentes, descrever seus principais aspectos e ressaltar os benefícios do seu emprego no planejamento estratégico das empresas e do governo. O artigo discute a questão dos ciclos de negócios, principalmente os conjunturais, e os desafios estratégicos para a gestão das empresas e organizações. A recomendação é que haja um tratamento quantitativo mais adequado, fundamental para o planejamento estratégico e a tática operacional das empresas e organizações. Com esse propósito, examina-se a utilização de sistemas de indicadores antecedentes na previsão de variáveis de interesse de empresas e organizações. A metodologia apresentada de forma resumida enfatiza as vantagens da técnica em termos de simplicidade, linguagem clara, facilidade de atualização das previsões – na medida em que os parâmetros estimados são mantidos estáveis – e pouco exigente em conhecimentos de métodos quantitativos. São apresentados três exemplos de aplicação da técnica nos mercados de veículos, atividades turísticas e na inadimplência de crédito, e mostrados os efeitos da pandemia nas previsões e nos erros gerados.
Comissão Científica
Manolita Correia Lima (ESPM)
Marcelo Rocha e Silva Zorovich (ESPM)
Fabiano Rodrigues (ESPM)
Maria Carolina Conejero (FEI)