O nível de empreendedorismo no Brasil tem crescido a cada ano, novos empreendedores têm entrado no mercado de trabalho, e dentre estes, muitos encontram-se na informalidade. Neste contexto, definiu-se como objetivo de pesquisa analisar a percepção do jovem empreendedor informal sobre a influência do Estado em seu negócio, além de compreender as razões da informalidade. Para tal, foi realizada uma pesquisa descritiva de cunho qualitativo por meio de entrevistas semi estruturadas com 10 jovens empreendedores informais. Foi realizada uma análise qualitativa livre. Os resultados mostram que a percepção do empreendedor informal sobre o Estado é muitas vezes negativa, principalmente no âmbito de tributações e de liberdade. A percepção sobre o Estado também é retratada por meio das ações tomadas em meio a pandemia do Covid-19, onde os resultados demonstram falta de confiança e de coerência como principais percepções dos entrevistados. E as razões para a informalidade seguem o mesmo sentido, incertezas, liberdade administrativa e orçamentária. O que se enquadra com os dados e estudos já feitos nesse sentido.
Comissão Científica
Manolita Correia Lima (ESPM)
Marcelo Rocha e Silva Zorovich (ESPM)
Fabiano Rodrigues (ESPM)
Maria Carolina Conejero (FEI)