Uma cultura organizacional bem definida garante consistência e coerência nas ações e decisões, criando melhores condições para alcançar as metas almejadas. Entretanto, trata-se de um tema em especial por envolver, de um lado, o conjunto de crenças corporativas e do outro, as pessoais de cada envolvido no processo. Neste sentido, este ensaio teórico tem por objetivo verificar as contribuições que a cultura pode conceder à organização bem como aos seus colaboradores, levando-se em conta, os paradigmas tradicional e holístico. Discorre-se sobre o conceito de cultura organizacional com o intuito de enfatizar a relevância desta como condição plausível para uma intervenção organizacional contextualizada e capaz de promover mudanças consistentes na organização, seguida da definição dos paradigmas tradicional e holístico (novo-paradigmático) e, por fim, apresenta-se uma apreciação crítica acerca do tema em questão. Constata-se que a Teoria da Complexidade, com suas premissas de mudança nos paradigmas e modelos mentais dos colaboradores, influência a compreensão e o comportamento dos envolvidos nas organizações.
Comissão Científica
Manolita Correia Lima (ESPM)
Marcelo Rocha e Silva Zorovich (ESPM)
Fabiano Rodrigues (ESPM)
Maria Carolina Conejero (FEI)