O Brasil é um dos piores países em termos de representatividade política feminina, consequentemente isso se torna um entrave na socialização profissional da mulher na política. Frente a isso, o artigo objetivou compreender o processo de socialização profissional da mulher em espaços políticos. Para atingir tal objetivo, utilizou-se de pesquisa de natureza exploratória. Quanto aos meios, a pesquisa configura-se como bibliográfica (dados secundários) – com vasta bibliografia sobre feminismo, política e o processo de socialização – e de campo (dados primários), a partir de entrevistas em profundidade com mulheres inseridas no contexto político entrevistadas por meio de roteiro semiestruturado. Ademais, as 10 (dez) parlamentares foram selecionadas por meio da técnica de bola de neve (snowball). O presente estudo contribui no reconhecimento da necessidade de mudança de comportamentos corriqueiramente naturalizados na política, como o machismo. Verifica-se, portanto, que esse estudo pode potencializar o entendimento e o aumento da presença feminina e forças afirmativas que beneficiem e respeitem o processo de socialização profissional da mulher na política.
Comissão Científica
Manolita Correia Lima (ESPM)
Marcelo Rocha e Silva Zorovich (ESPM)
Fabiano Rodrigues (ESPM)
Maria Carolina Conejero (FEI)