A qualidade de vida no trabalho reflete diretamente no desempenho organizacional e sua avaliação pelas organizações é de suma importância. Desta forma, o objetivo deste estudo foi analisar a consistência de um instrumento de avaliação de qualidade de vida do trabalho, traduzido por Fernandes (1996) e modificado por Detoni (2001) e Timossi et al. (2009), a partir do modelo original proposto por Walton (1973), com base nas dimensões de Compensações justas e adequadas, Condições de trabalho, Uso de capacidades no trabalho, Oportunidades no trabalho, Integração social no trabalho, Constitucionalismo no trabalho, Espaço ocupado pelo trabalho na vida e Relevância social e importância do trabalho. Para tal, foi conduzida uma pesquisa de campo, por meio de um survey, com 518 colaboradores de uma instituição de ensino superior do interior de Minas Gerais. Foi, então, realizada uma análise de equações estruturais, utilizando-se o método de mínimos quadrados parciais (PLS). Os resultados demonstraram que quatro das oito dimensões se adequam à análise proposta: Compensações justas e adequadas, Condições de trabalho, Constitucionalismo no trabalho e Espaço ocupado pelo trabalho na vida.
Comissão Científica
Manolita Correia Lima (ESPM)
Marcelo Rocha e Silva Zorovich (ESPM)
Fabiano Rodrigues (ESPM)
Maria Carolina Conejero (FEI)