Este artigo tem o objetivo de estudar a relação da seca meteorológica com o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal da região Centro-Oeste do Brasil no período compreendido entre 2005 e 2016. Para isso, foi utilizado como escopo teórico o recorte conceitual de seca, desenvolvimento municipal e gasto público. Já o modelo empírico empregou a regressão linear no formato de painel (longitudinal), por meio de um banco de dados composto com informações socioeconômicas de 462 municípios regional, tendo o IFDM_EMPREGORENDA como variável dependente, a seca como variável independente de interesse, por meio da classificação SPI, e gasto público, população e tempo como variáveis independentes de controle. O resultado do modelo empírico mostrou que as variáveis seca e despesa pública não foram significantes em nível de 95% sobre o resultado do desenvolvimento municipal, este por sua vez, no modelo de análise foi controlado de forma significativa por população com impacto negativo, quanto maior a população menor o IFDM, e tempo.
Comissão Científica
Manolita Correia Lima (ESPM)
Marcelo Rocha e Silva Zorovich (ESPM)
Fabiano Rodrigues (ESPM)
Maria Carolina Conejero (FEI)