Esta pesquisa buscou compreender o que levou os escritores dos Evangelhos a interpretarem a morte escandalosa de Jesus na cruz como uma vantagem. A morte na cruz, evento reservado a malfeitores, terroristas, bandidos e traidores da política romana, constituiu o fato mais impressionante da trajetória histórica do galileu de Nazaré. O seu trágico fim no patíbulo tornou-se símbolo da religião cristã. Os Evangelhos não se omitiram em relatar o impacto escandaloso do flagelo, crucificação e morte de seu Mestre, mas atribuíram-lhe um sentido positivo. Isso implica que o fim violento de uma pessoa amada e intitulada “Filho do Homem” e “Messias” contrasta com o perfil dos que padeciam naquele antigo instrumento de penalização. Neste sentido, o que a tradição cristã evangélica quis significar ao descrever positivamente a Paixão, crucificação e morte do Messias Galileu? O estudo adotou a método teórico-bibliográfico para analisar textos de biblistas e estudiosos da figura do Jesus histórico. Ao seu final pretende-se aprofundar o motivo pelo qual os sofrimentos de Jesus inspiram (e inspiraram) os seres humanos em seus momentos de tormento e dor.
Comissão Organizadora
Faculdade Católica do RN
Gabriel Loia
Ivana Cássia Cristiano Diniz
Andreza Vitória Ferreira de Aquino
shara gabriely marques gurgel
Marina Soares
Nicholas do Amaral Oliveira
Jose Alves Neto
Comissão Científica
Nayla de Freitas Fernandes
wíviny rodrigues de souza martins
Joice Milena de Oliveira Freitas
Samilly Marielly Ellis Silva
Davy Dias da Silva
Ligia do Rosário Moreira
Ítalo Carlos Soares do Nascimento