A atrofia muscular espinhal (AME) é uma doença neurodegenerativa com herança genética autossômica recessiva. Causada por uma delação homozigótica do gene de sobrevivência do motoneurônio. Essa alteração genética causa a redução dos níveis da proteína de sobrevivência do motoneurônio, levando a degeneração de motoneurônios alfa da medula espinhal, resultando em fraqueza e paralisia muscular proximal progressiva simétrica. A atrofia muscular espinhal pode ser dividida em quatro subtipos: tipo I (forma grave infantil onde suas manifestações aparecem nos 0 a 6 meses); tipo II (intermediária, o seu desenvolvimento motor é normal de 6-12meses de vida); tipo III (forma leve, acomete crianças após 18 meses de vida, influenciando em seu desenvolvimento); tipo IV (Também conhecido como forma adulta, ainda não se tem um consenso definitivo quanto a idade de início). A AME é de difícil diagnóstico, dado pela evidência tanto eletrofisiológica como histológica de desnervação do músculo. Com o tratamento ainda incerto sabe-se que alguns cuidados básicos referente a nutrição, respiração e fisioterapia podem ser importantes para retardar o progresso da doença. Objetivo: Realizar um estudo de caso de um paciente portador de Atrofia Muscular Espinhal tipo I, com ênfase na assistência de enfermagem. Metodologia: Trata-se de um estudo descritiva, exploratória do tipo estudo de caso, no qual foram utilizados dados secundários obtidos a partir do prontuário de paciente. Para a coleta de dados utilizou-se um check list, na qual as informações pertinentes foram sendo preenchidas e estruturadas para a composição dos resultados. Estes estão embasados em três pilares: histórico, evolução e cuidados de enfermagem. A coleta procedeu-se no mês de janeiro, enquanto a coleta de dados bibliográficos estendeu-se entre os meses de novembro a janeiro, essa por sua vez consistiu na busca de artigos científicos originais. Resultados: Menor de 5 meses, nascido a termo por parto cesário. Aos três meses identificado uma pneumonia respiratória levando-o a internação, apresentando piora do quadro após internamento, necessitando internamento em unidade de terapia intensiva – UTI. Apresentando hipotonia evidente, sem controle da cabeça e não iniciava estímulos. Ao exame clínico de entrada apresentou-se regular em estado geral, hipoativo, reativo ao manuseio, hipotônico. Durante seu internamento na UTI apresentou insuficiência respiratória aguda, sendo submetido a intubação orotraqueal e ventilação mecânica (VMA), em uso de drogas vasoativas. Menor ainda apresentava grave comprometimento após desmame de VMA, sob acompanhamento de Neuropediatria realizou-se exame complementar de eletroneuromiografia evidenciando desnervação dos miótomos padrão eletrofisiológico compatível com AME, a biópsia muscular confirmou. Ainda encontra-se na UTI, apresentando hipotonia generalizada, paresia muscular de membros superiores, movimentação espontânea mínima e pouco funcional de pulso, do polegar e indicador. Segue no aguardo de cirurgia para implantação de uma gastrostomia por videolaparoscopia. Também se faz necessário uma traqueostomia, porém família do menor ainda não concorda, o mesmo segue em ventilação não invasiva (VNI) intermitente. Conclusão: A enfermagem em particular, tem o dever de passar uma assistência de qualidade nos cuidados, que são de extrema importância durante toda a vida dos pacientes com AME, tais cuidados abrangem suporte com toda a equipe multiprofissional.
Os Anais do Congresso Nordestino de Enfermagem em Cuidados intensivos - CONECI possuem caráter científico e publica apenas trabalhos sobre o tema Enfermagem, dentro das suas diversas áreas. Contribuindo para o desenvolvimento técnico-científico-acadêmico da Enfermagem no Brasil, especialmente, na região Nordeste do País.
1. Serão aceitos trabalhos tipo relato científico e/ou de experiência, de natureza diversa (pesquisa qualitativa, quantitativa, extensão e de revisão), desde que relacionados ao escopo geral do evento, os campos Nome Completo e E-mail dos autores devem ser preenchido corretamente.
2. A data limite para o envio de trabalhos será às 24 horas (horário de Brasília/DF) do dia 30/04/2019. O autor apresentador do trabalho deverá estar inscrito no evento, cuja efetivação da inscrição deverá ser realizada até 30 de Junho de 2019, através do site do evento.
3. O preenchimento e envio serão feitos exclusivamente por meio eletrônico.
4. Serão aceitos até 03 (três) trabalhos por inscrição no Congresso. Serão aceitos como co-autor até 02 (dois) trabalhos por inscrição no congresso. Cada trabalho poderá conter até 05 (cinco) autores.
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10. Após revisão do resumo, a relação de trabalhos aceitos será publicada em nosso site www.coneci.com.br, com data e horário em que serão apresentados no Congresso;
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