INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é considerada um setor específico da unidade hospitalar, exigindo um cuidado peculiar voltado a pacientes graves. Este ambiente necessita atenção e preparo da equipe multiprofissional envolvida, e entre os vários profissionais atuantes em uma UTI, destacando a enfermagem, que se utiliza de diversos artifícios para promover a assistência. Por outro lado, percebe pelos mesmos uma ação mecanizada, ausente de humanização, principalmente por estarem rodeado de equipamentos, esquecem da essência do cuidado. Portanto, foi criada a Política Nacional de Humanização (PNH), no intuito de inserir práticas humanizadas nos serviços de saúde, atenuando o sofrimento dos indivíduos (MENESES;MELO, 2016). O presente trabalho tem como objetivo descrever a importância da assistência de enfermagem na prática da humanização na unidade de terapia intensiva. METODOLOGIA: Este estudo refere-se a uma pesquisa de revisão bibliográfica nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO). Os Descritores em ciências da saúde (Desc) utilizados: UTI, Enfermagem, Humanizado. A escolha dos artigos obedeceu aos seguintes critérios de inclusão: artigos relacionados ao tema escolhido, relatando sobre a humanização na UTI pela equipe de enfermagem. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A humanização propõe a troca de saberes entre os profissionais, pacientes e familiares, e mudanças no modo de trabalhar em equipe, priorizando construções coletivas, direcionado a resolução dos problemas e necessidades sociais de todos envolvidos no processo saúde e doença. Assim, a humanização é uma estratégia de produção de saúde e transformação de uma realidade através de um novo tipo de interação dos sujeitos (profissional e paciente) buscando a integralidade da assistência. Dessa forma, para prestar um atendimento humanizado deve-se considerar: a relação profissional/cliente, empatia, valores morais e éticos, atenção, dentre outros. Outro aspecto relevante é a consolidação nos serviços do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), que visa propagar a humanização, focando na transformando das relações interpessoais, configurando-se como uma nova prática em saúde, melhorando a assistência e as condições de trabalho (MORAES;SILVA;FERREIRA, 2014). Especificamente na enfermagem, não deve limitar-se apenas a técnica, e sim, propiciar ao paciente, medidas de redução de ansiedade e de conforto da dor, através do adequado manuseio da sedação e analgesia. Também deve-se levar em consideração as relações interpessoais, a interação, tendo uma visão holística da assistência prestada. Assim, a enfermagem, é considerada a principal força de atuação dentro de uma UTI, prestando um atendimento de forma ininterrupta, tornando-se uma grande mediadora para a efetivação do PNHAH ao paciente na UTI. E ainda, a enfermagem deve: ajudar o paciente a compreender sua situação de saúde e doença; atender as necessidades sociais, físicas, emocionais e psicológicas do paciente. Assim o ato de cuidar implica compreender as características pertinentes ao humanizar em saúde. CONCLUSÃO: Contudo, percebe-se que a falta de humanização ainda é um fator presente nas unidades de terapia intensiva, caracterizando um regresso na assistência. Por outro lado, o exercício humanizado possibilita ao paciente e equipe de enfermagem uma nova perspectiva sobre o cuidado, possibilitando uma assistência qualificada.
Os Anais do Congresso Nordestino de Enfermagem em Cuidados intensivos - CONECI possuem caráter científico e publica apenas trabalhos sobre o tema Enfermagem, dentro das suas diversas áreas. Contribuindo para o desenvolvimento técnico-científico-acadêmico da Enfermagem no Brasil, especialmente, na região Nordeste do País.
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