ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO ALÍVIO DA DOR DO RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO CRÍTICO

  • Autor
  • Larissa Milena Carvalho Gomes
  • Co-autores
  • Patrícia Shirley Alves de Sousa
  • Resumo
  • ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO ALÍVIO DA DOR DO RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO CRÍTICO.

    Larissa Milena Carvalho Gomes1; Patrícia Shirley Alves de Sousa1

    larissa.mcgomes@gmail.com

    1Colegiado de enfermagem, Universidade Federal do Vale do São Francisco.

     

    Palavras-chave: Enfermagem; Recém-Nascido Prematuro; Cuidados críticos.

    Introdução: Entende-se por recém-nascido pré-termo aquele nascido até 36 semanas e 6 dias (258 dias) de gestação (BRASIL, 2012). Dentre esses, pode-se, também, caracterizar o recém-nascido crítico sendo aquele com características diretamente relacionadas a possibilidade de óbito (BRASIL, 2012). Por tais condições, é frequente a presença de dor nesses indivíduos ocasionada por punções e procedimentos (MORAIS, 2016), cabendo, assim, correta mensuração e alívio. Nesse sentido, a enfermagem deve estar apta a realizar tais ações, sendo elas de caráter farmacológico ou não-farmacológico a fim de garantir o real alívio da dor no recém-nascido pré-termo crítico (CRESCÊNCIO, 2009). Material e método: Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados MEDLINE/PUBMED, também foram incluídos artigos e documentos selecionados através de pesquisa manual. Foram utilizados os descritores “analgesia”, “recém-nascido”, “papel do profissional de enfermagem” selecionados segundo os Descritores em Ciências da Saúde (Decs). As bases de dados foram acessadas no período de janeiro a março de 2018, sendo incluídos 16 artigos de revisão, relato científico, pesquisas quantitativas e qualitativas e 4 relatos de caso. Resultados: É sabido que os neonatos exibem respostas bioquímicas, fisiológicas e comportamentais em reação a procedimentos dolorosos (FRANCK E MIAKOWSKI, 1997). Além disso, estudos demonstram que o estimulo álgico repetitivo ou prolongado nos recém-nascidos podem levar a alterações no sistema nervoso central na infância e, também, na vida adulta (SANTOS, 2010). Assim, algumas características podem indicar a presença de dor como, choro, expressão facial, agitação, taquicardia, taquipneia e aumento da pressão arterial. Além disso, também são comuns: diminuição da saturação de oxigênio, apneia, cianose e tremores (CORDEIRO, 2014) (SANTOS, 2012). Dessa forma, a indicação de analgesia deve ser considerada e aplicada sempre que o neonato for portador de doenças dolorosas ou submetido a procedimentos invasivos (VERONEZ, 2010). Diante disse, cabe ao enfermeiro a correta avaliação, mensuração e alívio da dor. Visto que é o profissional de maior contato com o paciente, sendo primordial no reconhecimento dos sinais álgicos ((FREITAS, 2009). Constatada a presença de dor, o enfermeiro deve oferecer cuidados não-farmacológicos, como diminuição dos estímulos ambientais, massagens, posição “canguru”, propiciar a presença dos pais. E também farmacológico, como a administração de analgésicos, de glicose ou sacarose via oral acompanhada de sucção não-nutritiva (FARIAS, 2011) (GASPARDO, 2005). Conclusão: O alívio da dor em recém-nascidos pré-termo crítico é de grande importância, uma vez que tais fatores podem desencadear alterações nervosas futuras. Com isso, a enfermagem possui papel fundamental no tratamento desses pacientes, uma vez que são fundamentais na prevenção, na percepção e no alívio da dor através de medidas que visam a analgesia e o conforto. Este, sendo fator crucial para um cuidado mais humanizado.

  • Palavras-chave
  • Enfermagem; Recém-Nascido Prematuro; Cuidados críticos
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem Neonatal
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