A SÍNDROME DE BURNOUT E O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA UTI
Autores: Annanery Cavalvcante da Silva Santos; Amanda Araújo Ferreira
Orientadora: Aíla Araújo
RESUMO
Introdução: O estresse no ambiente de trabalho é um problema existente que apresenta risco para sanidade mental. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 90% da população mundial é afetada pelo estresse. A síndrome de burnout consiste no esgotamento profissional definida pela resposta e fontes crônicas de estresse emocional e interpessoal no trabalho, que atinge em maior número de profissionais na área da saúde. Na terapia intensiva dentre os fatores que geram esgotamento na equipe, são: o pouco preparo para lidar com a constante presença de mortes, frequentes situações de emergência, falta de pessoal e material, ruído constante das aparelhagens, despreparo para lidar com as frequentes mudanças tecnológicas, sofrimento dos familiares, grau de responsabilidade em tomadas de decisão, conflitos no relacionamento dos profissionais e entre outros. Nesse contexto destaca-se a categoria dos profissionais de enfermagem.
Objetivo: Conhecer as causas que contribuem para a síndrome de burnout nos profissionais de enfermagem.
Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica realizada no período de 2010 a 2017 através de manuais e artigos científicos localizados no Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Centro Latino-americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS).
Resultados: Foram utilizados 5 artigos e um manual que responderam sobre o tema abordado, que sinalizaram que o regime de trabalho intensivo de 12 horas pode influenciar o desenvolvimento da síndrome de burnout, visto que a carga de trabalho excessiva leva a sentimentos de não realização eficiente do trabalho e distanciamento do paciente. Essa sobrecarga de trabalho pode ser devido ao número insuficiente de profissionais escalados em relação à demanda de trabalho requerida, monitorização constante de equipamentos além de conviver num ambiente altamente tenso. Tornando-se assim, uma jornada de trabalho exaustiva.
Conclusão: Portanto, é importante salientar que as condições de trabalho dos enfermeiros em setores fechados, causam estresse e uma sobrecarga emocional e física, permitindo assim o desenvolvimento de sentimentos que interfiram na sua sanidade mental, gerando angústias e frustrações, podendo assim interferir na qualidade de vida do profissional e da assistência prestada aos pacientes. Ou seja, o ambiente intensivista é propício para o desenvolvimento da síndrome de burnout nos profissionais atuantes neste setor.
Palavras chaves: ESTRESSE; ENFERMEIRO; SOBRECARGA EMOCIONAL.
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