INFECÇÃO PUERPERAL: AÇÕES DO ENFERMEIRO NA REDUÇÃO/PREVENÇÃO DESTA OCORRÊNCIA

  • Autor
  • Samyris Palloma da Silva Domingos
  • Co-autores
  • Emília Natália Santana de Queiroz , Karla Thaiany Nunes Barbosa , Keronllainy Marques de Menezes Martins , Thaíse Torres de Albuquerque
  • Resumo
  • Introdução: A importância de estudos sobre infecção puerperal relaciona-se ao fato de constituir em uma das principais etiologias de morbimortalidade no período puerperal. No Brasil, a infecção puerperal é a quarta causa de mortalidade materna e os índices variam em torno de 1% a 7,2%. Infecção puerperal é entendida como qualquer infecção do trato genital, externo ou interno ocorrida durante o puerpério. Dentre os locais de maior prevalência dessas infecções, destacam-se o sitio de inserção da placenta, o abdome e o períneo, resultantes da cirurgia e lacerações do trato ginecológico. Contudo, o desenvolvimento da infecção puerperal pode ser agravado diante de diversos fatores de risco, como diabetes, obesidade, parto prolongado, restos ovulares, imunossupressão, entre outros. As maiores causas de internação em unidades de terapia intensiva obstétrica nas maternidades brasileiras é a hipertensão, hemorragia e infecção no ciclo grávido-puerperal. Objetivo: Analisar à luz da literatura cientifica, a importância dos cuidados do enfermeiro para o controle e prevenção das infecções no período puerperal. Material/Métodos: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, do tipo descritivo, de natureza exploratório. Realizou-se uma busca nas seguintes bases de dados acadêmicos: Scielo e Google Acadêmico. Critérios de inclusão: artigos publicados em português, escritos na íntegra, que retratassem e respondessem os objetivos da revisão, publicados e indexados nos referidos bancos de dados nos últimos dez anos. Critério de exclusão: trabalhos com resultados incompletos, artigos publicados em anais de revista e opiniões editoriais. Resultado: Foram analisados dez artigos, sendo cinco selecionados para esta pesquisa e cinco excluídos. A partir da análise dos estudos, observou-se que os dados do Sistema Único de Saúde, mostram que a mortalidade materna após a cesariana é três vezes maior do que o parto normal ou abortamento. Atualmente, o parto tem sido realizado em ambiente hospitalar, com todos os recursos tecnológicos e científicos e, apesar de todas as medidas de prevenção e controle de infecção, as infecções puerperais persistem perdurar no cenário das instituições. Deste modo, o enfermeiro ao elaborar intervenções voltadas para as reais necessidades das puérperas, qualifica o cuidado integral com a contribuição de forma decisiva para a prevenção e redução das taxas de significativa. Conclusão: De acordo com estudos analisados, os cuidados do enfermeiro para o controle de infecção puerperal incluem principalmente a avaliação frequente de sinais vitais, escuta assíduas as queixas das puérperas e avaliação dos sinais clínicos. Os cuidados de enfermagem são baseados em princípios científicos, onde é destacada a importância do compartilhamento de práticas e saberes, entre o enfermeiro, a equipe e a puérpera. Existe necessidade da qualificação de toda a equipe de terapia intensiva em relação às emergências obstétricas que necessitam de internação neste setor, principalmente da enfermagem que atua ininterruptamente no atendimento aos pacientes ali internados. A assistência do enfermeiro no controle de infecções deve não apenas atender às necessidades de saúde da puérpera, mas suas ações devem informar e orientar com bases nas necessidades individuais dessa mulher.

  • Palavras-chave
  • Infecção Puerperal , Cuidados de enfermagem, Prevenção e controle.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem em Controle de Infecção
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Os Anais do Congresso Nordestino de Enfermagem em Cuidados intensivos - CONECI possuem caráter científico e publica apenas trabalhos sobre o tema Enfermagem, dentro das suas diversas áreas. Contribuindo para o desenvolvimento técnico-científico-acadêmico da Enfermagem no Brasil, especialmente, na região Nordeste do País.

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