ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM PACIENTES COM SEPSE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

  • Autor
  • Samyris Palloma Da Silva Domingos
  • Co-autores
  • Emília Natália Santana de Queiroz , Larissa Grasielly Ferreira da Silva , Karla Thaiany Nunes Barbosa , Camilla Maria Ferreira de Aquino
  • Resumo
  • Introdução: A sepse é uma síndrome clínica composta por resposta inflamatória sistêmica secundária a um processo infeccioso, podendo determinar disfunção ou falência de múltiplos órgãos. É resultado do desiquilíbrio da barreira entre o hospedeiro e os microrganismos.  Manifesta-se com um largo espectro de gravidade, a depender  do tempo decorrido desde suas primeiras manifestações. Quando a sepse progride para disfunção de um ou mais órgãos, é chamada sepse grave, e choque séptico se há hipotensão que não responde a reposição fluida agressiva. O enfermeiro, e a equipe multiprofissional, devem ter como umas das principais demandas o reconhecimento dos pacientes com risco, estabelecer medidas preventivas, e promover a otimização do tratamento. Dentre todas as doenças que acometem pacientes críticos, a sepse é motivo de grande preocupação por ser a principal causa de morte nas unidades de terapia intensiva.  Objetivo: Apontar a atuação do enfermeiro frente a pacientes diagnosticados com sepse. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo exploratório do tipo revisão de literatura. Realizou-se uma busca nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando como critérios de inclusão: artigos publicados em português, disponíveis na íntegra, publicados e indexados nos últimos cinco anos; e como critérios de exclusão: artigos que não retratassem ou respondessem ao objetivo proposto. Resultados e discussão: Ao todo foram analisados dez artigos, sendo seis excluídos após análise. Os estudos analisados concordam que cabe ao profissional de enfermagem planejar, coordenar e implementar ações que promovam a prevenção desta síndrome, como também  o progresso  do diagnóstico do paciente. Como membro da equipe multidisciplinar, o enfermeiro deve identificar precocemente o paciente com sepse, ou com risco para o seu desenvolvimento, especialmente uma vez que está em contato permanente com o paciente na unidade de terapia intensiva. Esta síndrome é considerada uma doença de evolução dinâmica e difícil manejo clínico. Dessa forma, o processo de enfermagem  torna-se fundamental na identificação dos sinais e sintomas, permitindo o diagnóstico precoce. No ambiente de terapia intensiva, é necessário acurar percepções e imediatamente implantar ações junto à equipe. A abordagem terapêutica inclui  a reposição volêmica, abordagem da infecção, corticosteróides, terapia anticoagulante, controle glicêmico e suporte nutricional. Por mais simplificadas que possam parecer, as intervenções resultam em minimização do agravo e suas complicações. Conclusão: O reconhecimento precoce dos diferentes espectros clínicos da sepse pelo enfermeiro é de suma importância, não só pelo diagnóstico, como para as definições rápidas para o plano terapêutico.  Dessa maneira, é nas primeiras seis horas, que deve ocorrer o estreito vínculo das ações terapêuticas para diminuir os índices de mortalidade. Sendo assim, compete ao enfermeiro do setor, oferecer  suporte adequado e individualizado ao paciente e ser um mediador das intervenções. O enfermeiro deve buscar assistir a sepse de forma cada vez mais científica e fundamentada, sobretudo por meio de processos de sistematização.

  • Palavras-chave
  • Sepse, Cuidados de Enfermagem, Unidades de terapia intensiva.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem em Controle de Infecção
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