Introdução: A sepse é uma síndrome clínica composta por resposta inflamatória sistêmica secundária a um processo infeccioso, podendo determinar disfunção ou falência de múltiplos órgãos. É resultado do desiquilíbrio da barreira entre o hospedeiro e os microrganismos. Manifesta-se com um largo espectro de gravidade, a depender do tempo decorrido desde suas primeiras manifestações. Quando a sepse progride para disfunção de um ou mais órgãos, é chamada sepse grave, e choque séptico se há hipotensão que não responde a reposição fluida agressiva. O enfermeiro, e a equipe multiprofissional, devem ter como umas das principais demandas o reconhecimento dos pacientes com risco, estabelecer medidas preventivas, e promover a otimização do tratamento. Dentre todas as doenças que acometem pacientes críticos, a sepse é motivo de grande preocupação por ser a principal causa de morte nas unidades de terapia intensiva. Objetivo: Apontar a atuação do enfermeiro frente a pacientes diagnosticados com sepse. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo exploratório do tipo revisão de literatura. Realizou-se uma busca nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando como critérios de inclusão: artigos publicados em português, disponíveis na íntegra, publicados e indexados nos últimos cinco anos; e como critérios de exclusão: artigos que não retratassem ou respondessem ao objetivo proposto. Resultados e discussão: Ao todo foram analisados dez artigos, sendo seis excluídos após análise. Os estudos analisados concordam que cabe ao profissional de enfermagem planejar, coordenar e implementar ações que promovam a prevenção desta síndrome, como também o progresso do diagnóstico do paciente. Como membro da equipe multidisciplinar, o enfermeiro deve identificar precocemente o paciente com sepse, ou com risco para o seu desenvolvimento, especialmente uma vez que está em contato permanente com o paciente na unidade de terapia intensiva. Esta síndrome é considerada uma doença de evolução dinâmica e difícil manejo clínico. Dessa forma, o processo de enfermagem torna-se fundamental na identificação dos sinais e sintomas, permitindo o diagnóstico precoce. No ambiente de terapia intensiva, é necessário acurar percepções e imediatamente implantar ações junto à equipe. A abordagem terapêutica inclui a reposição volêmica, abordagem da infecção, corticosteróides, terapia anticoagulante, controle glicêmico e suporte nutricional. Por mais simplificadas que possam parecer, as intervenções resultam em minimização do agravo e suas complicações. Conclusão: O reconhecimento precoce dos diferentes espectros clínicos da sepse pelo enfermeiro é de suma importância, não só pelo diagnóstico, como para as definições rápidas para o plano terapêutico. Dessa maneira, é nas primeiras seis horas, que deve ocorrer o estreito vínculo das ações terapêuticas para diminuir os índices de mortalidade. Sendo assim, compete ao enfermeiro do setor, oferecer suporte adequado e individualizado ao paciente e ser um mediador das intervenções. O enfermeiro deve buscar assistir a sepse de forma cada vez mais científica e fundamentada, sobretudo por meio de processos de sistematização.
Os Anais do Congresso Nordestino de Enfermagem em Cuidados intensivos - CONECI possuem caráter científico e publica apenas trabalhos sobre o tema Enfermagem, dentro das suas diversas áreas. Contribuindo para o desenvolvimento técnico-científico-acadêmico da Enfermagem no Brasil, especialmente, na região Nordeste do País.
1. Serão aceitos trabalhos tipo relato científico e/ou de experiência, de natureza diversa (pesquisa qualitativa, quantitativa, extensão e de revisão), desde que relacionados ao escopo geral do evento, os campos Nome Completo e E-mail dos autores devem ser preenchido corretamente.
2. A data limite para o envio de trabalhos será às 24 horas (horário de Brasília/DF) do dia 30/04/2019. O autor apresentador do trabalho deverá estar inscrito no evento, cuja efetivação da inscrição deverá ser realizada até 30 de Junho de 2019, através do site do evento.
3. O preenchimento e envio serão feitos exclusivamente por meio eletrônico.
4. Serão aceitos até 03 (três) trabalhos por inscrição no Congresso. Serão aceitos como co-autor até 02 (dois) trabalhos por inscrição no congresso. Cada trabalho poderá conter até 05 (cinco) autores.
5. O sistema disponibiliza o percentual de 0 a 100% de espaço para preenchimento, equivalente a 500 palavras, não inserir (gráficos, tabelas, referências).
6. É possível realizar o processo de cópia de outro programa (geralmente WORD), inserindo diretamente no espaço destinado ao tema livre, na página eletrônica específica. Todo conteúdo que exceder o limite estabelecido será desconsiderado pelo sistema.
7. O trabalho deverá ser apresentado de forma estruturada: Introdução, Objetivo, Metodologia, Resultados e Conclusão/Considerações finais. Os nomes dos autores, a(s) Instituição (ões) e as referências bibliográficas, não deverão ser mencionados no corpo do texto. Os resultados devem ser expostos do modo mais claro possível e as conclusões devem ser baseadas nos dados apresentados. Os trabalhos com resultados e conclusões como: “os resultados serão apresentados e discutidos…”, não serão aceitos para apresentação. Não é permitido submeter o mesmo artigo a mais de uma categoria, sob penalização de desclassificação.
8. Os trabalhos poderão ser enviados apenas na língua portuguesa. Os resumos deverão ser inéditos, não tendo sido previamente publicados ou apresentados em congressos em anos anteriores. O autor não poderá enviar mais de um resumo baseado em um mesmo trabalho.
9. O autor responsável pelo envio do trabalho receberá por e-mail um protocolo e um resumo do cadastro individual com seus dados e dos coautores;
10. Após revisão do resumo, a relação de trabalhos aceitos será publicada em nosso site www.coneci.com.br, com data e horário em que serão apresentados no Congresso;
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12. A média final de cada tema não será informada aos autores;
13. Os Vencedores dos melhores temas serão premiados no encerramento do congresso.
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Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
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