O USO DE ESCALAS NO SUBSÍDIO À ASSISTÊNCIA AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO

  • Autor
  • Leandro Melo de Carvalho
  • Co-autores
  • Nayara Cristina da Silva Bento , Naryllenne Maciel de Araújo , Matheus de Lima Fernandes , Ana Elza Oliveira de Mendonça
  • Resumo
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    Introdução - Estima-se que nos Estados Unidos, cerca de 60 milhões de traumas aconteçam todos os anos. No Brasil, somente em dez meses de 2012, 482 mil internações e 11 mil óbitos no mesmo período aconteceram por trauma. O politrauma, por sua vez, caracteriza-se como uma síndrome resultante de lesões múltiplas, com reações sistêmicas que podem levar à falha ou a disfunção de órgãos ou sistemas vitais não diretamente lesados pelo trauma. No âmbito da terapia intensiva, muitas condutas são adotadas para minimizar o sofrimento do paciente politraumatizado, como a administração de analgesia e sedação. Contudo, este tratamento pode elevar a permanência e os custos hospitalares e a mortalidade, por isso, esses pacientes requerem avaliação regular da equipe de saúde. Nesse contexto, o enfermeiro ocupar lugar de destaque devido a atuação ininterrupta e constante junto aos pacientes, sendo responsáveis pela avaliação e controle da dor, por meio da aplicação de escalas e protocolos validados. Objetivos - Relatar o uso de escalas como subsídio para avaliação e implementação da assistência de enfermagem ao paciente politraumatizado. Material e Método - Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado por discentes de graduação em enfermagem ao cuidarem de um paciente politraumatizado na UTI de um hospital de referência em urgência e emergência no Nordeste do Brasil. A experiência se deu em outubro de 2017, durante estágio obrigatório do componente curricular Atenção Integral à Saúde II - Alta Complexidade. Resultados – cuidar de uma vítima de acidente motociclístico com lesões múltiplas em face, membros inferiores e crânio, sob sedação contínua possibilitou o monitoramento do padrão neurológico e a aplicação das seguintes escalas: Escala de Fugulin, Escala de Quedas de Morse, Escala de Braden, Escala de Coma de Glasgow (ECG) e Escala de Ramsay. Na admissão do paciente, a ECG se mostrou mais adequada, porém, após o início da sedação foi utilizada a Escala de Ramsay. Para estabelecer o grau de dependência do paciente e a necessidade de cuidados de enfermagem, foi aplicada a Escala de Fugulin. Essa escala permite ao enfermeiro atribuir melhor a sua equipe para a realização dos cuidados. Durante a realização do exame físico foi aplicada a Escala de Fugulin e de Braden para estabelecer o risco de queda e de desenvolver lesões por pressão respectivamente, assim, o enfermeiro pôde prescrever os cuidados a serem adotados para a prevenção já que a sedação contribui para mobilidade física prejudicada nesses pacientes. Conclusão - as escalas utilizadas na UTI oferecem subsídio qualificado na assistência à pacientes politraumatizados, uma vez que, avaliam aspectos quantitativos e qualitativos, e favorecem a uniformidade e comparação de resultados, contribuindo para a realização de pesquisas científicas. Assim, pode-se afirmar a aplicação das escalas foram imprescindíveis para uma assistência eficiente e de qualidade e que vivenciar a sua utilização no âmbito da terapia intensiva, foi uma experiência enriquecedora para a formação dos discentes.

  • Palavras-chave
  • Avaliação em Enfermagem; Cuidados de Enfermagem; Cuidados críticos.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem Terapia Intensiva
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