AVALIAÇÃO PRECOCE DA DOR TORÁCICA: UMA ESTRATÉGIA DE MELHORAR A QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA

AVALIAÇÃO PRECOCE DA DOR TORÁCICA: UMA ESTRATÉGIA DE MELHORAR A QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA

• Autor
• Kauanny Vitoria Gurgel dos Santos
• Co-autores
• Virna Maria Santiago da Silva , Sara Porfírio de Oliveira , Rodrigo Assis Neves Dantas , Daniele Vieira Dantas
• Resumo

• INTRODUÇÃO: a síndrome coronariana aguda diz respeito à uma série de sintomas, semelhantes à isquemia aguda do miocárdio. O paciente geralmente chega ao serviço hospitalar apresentando dor torácica em aperto que se irradia para o ombro ou braço esquerdo, podendo estar associado à náuseas, dispnéia persistente e diaforese. (MARTINS, 2015, p.768-772.) Segundo o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, em janeiro e fevereiro de 2018, houveram 41.807 internações em todo o Brasil por doença isquêmica do coração, 2.402 óbitos e um valor de serviço hospitalar de R$ 145.466.143,43 fazendo-se necessário, portanto, a realização do presente estudo a fim de demonstrar a importância da avaliação precoce da dor torácica tendo como estratégia a melhoria da qualidade assistencial. OBJETIVOS: discorrer sobre a importância da realização de uma avaliação inicial detalhada aos pacientes que dão entrada em um serviço de urgência com dor torácica e o reconhecimento do enfermeiro acerca da importância da diferenciação das causas das dores torácicas. MATERIAL E MÉTODO: trata-se de uma pesquisa bibliográfica, exploratória-descritiva, realizada através do levantamento de literatura pertinente ao tema, em bases de dados nacionais e internacionais, dos últimos cinco anos. O período de coleta dos dados se deu durante os meses de abril e maio de 2018 em livros, periódicos e base eletrônica de dados. RESULTADOS: estudos mostram que quanto maior a experiência e capacitação da enfermagem, maior será o seu conhecimento acerca da sintomatologia associada aos problemas cardíacos. Ou seja, a detecção dessa sintomatologia será mais rápida e eficiente, melhorando a qualidade da assistência (CAVEIAO et al., 2014). O papel do enfermeiro ao atender um paciente com dor torácica, dentro da unidade de emergência, deve consistir em fazer um breve histórico correlacionado com os fatores de risco, de modo a realizar uma triagem inicial, associado aos principais sintomas, com o objetivo de diminuir o tempo para a realização dos exames, diagnósticos e tratamento inicial evitando os riscos adversos e sofrimento ao paciente. (CAVEIAO et al., 2014, BRUNO et al., 2015). Logo, o atraso na realização de um eletrocardiograma, que é recomendado ser feito em um tempo de 10 minutos quando feito a avaliação precoce, pode trazer sérios riscos ao paciente com suspeita de síndrome coronariana ou infarto agudo do miocárdio por exemplo (O’NEILL et al., 2013). A sintomatologia da insuficiência coronariana aguda e de origens não cardíacas são muito parecidas necessitando de protocolos bem elaborados e de domínio dos profissionais (GOMES et al., 2014) pois a Sociedade Europeia de Cardiologia recomenda o uso de diretrizes baseadas em evidências para otimizar a assistência (O’NEILL et al., 2013). CONCLUSÃO: diante do exposto, percebe-se que a incidência de dor torácica no Brasil tem números significativos, afetando a vida social e pessoal desses indivíduos, bem como aumentando os custos hospitalares para a instituição de saúde que os recebem. O enfermeiro tem papel fundamental nesse processo pois deve conhecer os sintomas e implicações a fim de buscar uma intervenção imediata nos casos de atendimento emergencial necessitando de uma boa capacitação técnico-científica.

• Palavras-chave
• Cardiologia, dor precordial, assistência de enfermagem
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Enfermagem Cardiológica