ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PALIATIVOS NA PEDIATRIA

  • Autor
  • Thomas Matheus da Silva Lopes
  • Co-autores
  • Anne Marília de Aquino Laurentino , Sarah Rebeca Bezerra Silva , Amanda Nicoli Vital de Oliveira , Ana Elza Oliveira de Mendonça
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: O cuidado paliativo na pediatria tem se tornado um grande desafio para a enfermagem, pois exige um grande equilíbrio emocional e conhecimento sobre suas particularidades. O cuidado à saúde desses pacientes, necessita de uma ação integral que não se resume apenas às tarefas técnicas. É necessária uma assistência ativa e total prestada a essas crianças, nas dimensões do seu corpo, social, psíquico e espiritual, assim como o suporte oferecido à sua família. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a introdução dos cuidados paliativos deve ser feita assim que a doença crônica for diagnosticada, e deve seguir paralelamente ao tratamento curativo. OBJETIVOS: O objetivo do trabalho visa abordar os aspectos relevantes na abordagem paliativa: a importância e participação da equipe multidisciplinar, a comunicação com a família, os cuidados com a terminalidade da vida e as limitações dos procedimentos invasivos. METODOLOGIA: Para o desenvolvimento deste estudo, optou-se pelo método de pesquisa revisão integrativa que consiste na análise ampla da literatura com artigos indexados nas bases Scielo e Lilacs, que abrangesse a temática acerca dos cuidados paliativos, seus aspectos éticos e terapêuticos, à pacientes na pediatria. RESULTADOS: O ABC of Palliative Care afirma que, no cuidado paliativo ao paciente pediátrico, o suporte à família deve ser intenso e contínuo, uma vez que, por sua precocidade, a morte de crianças é reconhecida como uma tragédia no âmbito familiar. Diversos estudos sobre cuidados paliativos, recomendam a participação de profissionais de diversas áreas na assistência à criança com doenças crônicas. Cada integrante dessa equipe multidisciplinar fará a sua abordagem específica, contribuindo para reduzir o sofrimento da criança e de seus familiares. Considerando a enfermagem como parte importante da equipe multidisciplinar, cabe aos profissionais estabelecer uma relação de ajuda com a família juntamente com o paciente, por meio de uma comunicação terapêutica efetiva, controle de sintomas, medidas para alívio do sofrimento e apoio aos familiares frente à morte. CONCLUSÃO: A literatura mostra que, atualmente, a terapia paliativa deve ser aplicada concomitantemente à terapia curativa. Os dois modelos podem proporcionar uma melhor qualidade de vida para a criança e suas famílias. A assistência em cuidados paliativos pediátricos vivencia muitos desafios, pois ainda se torna difícil a inserção desses cuidados como parte integrante e importante da atenção em saúde, e principalmente o reconhecimento da morte como parte da vida e não como fracasso terapêutico. O cuidado de Enfermagem deve ser norteado por ações que busquem atender as necessidades biopsicossociais da criança e de sua família, levando em consideração inúmeras demandas que podem surgir neste momento. Este estudo mostra que, assegurar a dignidade e a qualidade de vida da criança neste momento, é respeitar a sua individualidade e proporcionar serenidade, tendo em vista a humanização do cuidado.

  • Palavras-chave
  • Enfermagem Pediátrica, Cuidados Paliativos, Unidades de Terapia Intensiva
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem Terapia Intensiva
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