INTRODUÇÃO: Com o advindo dos avanços tecnológicos a partir da segunda metade do século XX, concomitante ao desenvolvimento da terapêutica, houve uma maior postergação da longevidade ocorrendo um processo de cronificação de doenças anteriormente consideradas letais. Todavia, surge o questionamento: “qual a qualidade de vida que esse indivíduo terá? ”. Diante do exposto, se faz necessário a discussão acerca dos aspectos éticos e legais à pessoa que se encontra em um estado terminal no contexto das unidades de terapia intensiva (UTI), levando em consideração o cuidado prestado por enfermeiros. OBJETIVOS: O presente estudo tem por objetivo compreender qual a percepção do enfermeiro das unidades de cuidados intensivos face à distanásia, visto que esses profissionais estão cotidianamente ligados aos cuidados prestados a pacientes em situação de terminalidade. METODOLOGIA: O dado estudo foi desenvolvido pelo método de revisão integrativa que abarca uma ampla análise da literatura com artigos coletados nas bases Scielo, Lilacs e Periódico CAPES, que contemplasse a temática sobre a percepção do enfermeiro que trabalha em uma unidade de terapia intensiva sobre a distanásia. RESULTADOS: Em consonância com Fernandes (2014), não há uma limitação com relação ao tratamento, que na maioria das vezes resulta em mais sofrimento e dor sem quaisquer finalidades benéficas. O consenso em relação a tomada de decisão sobre tratar e prolongar a morte não é unânime. Os enfermeiros levam em consideração que os enfermos devem ter uma participação ativa na decisão de postergar ou não sua vida, e que os cuidados paliativos devem ser implementados promovendo qualidade e conforto no processo de morte. CONCLUSÃO: Indubitavelmente, a tendência atualmente é que se ocorra a prática da distanásia, entretanto a grande maioria dos profissionais de enfermagem se sentem limitados e consideram que deveriam ter mais abertura por parte dos demais profissionais, quanto à tomada de decisões. É possível observar que a grande maioria reflete acerca da qualidade de vida que o paciente passará a ter, o impossibilitará de ter uma morte digna e tranquila.
Os Anais do Congresso Nordestino de Enfermagem em Cuidados intensivos - CONECI possuem caráter científico e publica apenas trabalhos sobre o tema Enfermagem, dentro das suas diversas áreas. Contribuindo para o desenvolvimento técnico-científico-acadêmico da Enfermagem no Brasil, especialmente, na região Nordeste do País.
1. Serão aceitos trabalhos tipo relato científico e/ou de experiência, de natureza diversa (pesquisa qualitativa, quantitativa, extensão e de revisão), desde que relacionados ao escopo geral do evento, os campos Nome Completo e E-mail dos autores devem ser preenchido corretamente.
2. A data limite para o envio de trabalhos será às 24 horas (horário de Brasília/DF) do dia 30/04/2019. O autor apresentador do trabalho deverá estar inscrito no evento, cuja efetivação da inscrição deverá ser realizada até 30 de Junho de 2019, através do site do evento.
3. O preenchimento e envio serão feitos exclusivamente por meio eletrônico.
4. Serão aceitos até 03 (três) trabalhos por inscrição no Congresso. Serão aceitos como co-autor até 02 (dois) trabalhos por inscrição no congresso. Cada trabalho poderá conter até 05 (cinco) autores.
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8. Os trabalhos poderão ser enviados apenas na língua portuguesa. Os resumos deverão ser inéditos, não tendo sido previamente publicados ou apresentados em congressos em anos anteriores. O autor não poderá enviar mais de um resumo baseado em um mesmo trabalho.
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11. Os Temas enviados serão analisados de modo criterioso por membros designados pelos coordenadores; cada tema livre será avaliado por no mínimo dois avaliadores distintos de maneira cega. Temas com notas discrepantes serão julgados novamente por comissão escolhida pela coordenação geral do CONECI;
12. A média final de cada tema não será informada aos autores;
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Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
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