INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) surgiu em decorrência de uma metodologia instituída por Florence Nightingale que há tempos distinguia indivíduos graves, para lhes ofertar cuidado individualizado. Atualmente, ao abordar tal assunto, menciona-se que esse ambiente é destinado a cuidados contínuos de pacientes em situações graves, exigindo assim, maior controle na prestação da assistência. O resultado dessa permanência é o aparecimento de alterações na pele, comumente associado ao tempo de internação, estado geral do paciente, frequentemente restrito ao leito e com idade avançada. Quanto a isso, estudos afirmam que o índice de Lesões por Pressão (LPP) em pacientes sob cuidados intensivos é mais elevado do que em outras unidades. Para evitar que esses eventos aconteçam, é necessário aplicar intervenções que reduzam a probabilidade de agravo do paciente que já está vulnerável e que necessita de cuidado particularizado. Prevenir lesões é considerado um processo complexo, que exige destreza por parte dos profissionais, como também conhecimento acerca dos fatores envolvidos em dada circunstâncias. Ainda nesta mesma linha de considerações, o Conselho Federal de Enfermagem enfatiza que conhecer e escolher os insumos e intervenções necessárias para o cuidado de pacientes com feridas são atribuições do enfermeiro, sendo necessário sistematizar a assistência onde se observe os fatores de risco e intervenções para evita-los. OBJETIVOS: Identificar práticas de enfermagem que contribuem para a prevenção de Lesões por Pressão nas unidades de terapias intensivas. METODOLOGIA: Revisão integrativa da literatura, com buscas realizadas nas bases de dados eletrônicas BVS e Scielo, através dos descritores “Lesão Por Pressão” e “Unidades de Terapia Intensiva”, e empregando-se também, o operador boleano and, incluindo artigos completos, em português, realizados no Brasil entre os anos de 2013 e 2017 e excluindo os duplicados e que não se encaixavam na temática. RESULTADOS: Foi possível reconhecer algumas medidas necessárias para a prevenção de LPP, dentre elas, duas foram mais mencionadas, sendo descritas em três estudos. Na primeira: a aplicação de protocolos que identifique o potencial risco de um cliente desenvolver uma lesão em ambiente hospitalar, sendo a escala de Braden o protocolo mais comentado. E na segunda, que se correlaciona com a primeira, os estudos mostraram a importância de não somente desenvolver tais protocolos, mas, também implementa-los juntamente com outras ações preventivas. O conhecimento teórico-prático dos profissionais se mostrou um eficiente meio para prevenir esse evento, sendo relatado em 02 dos 06 artigos escolhidos. Citado em apenas um estudo, porém, de grande relevância para a temática, além de executar os protocolos, sistematizar assistência a partir das informações nele contida é uma importante ferramenta, além disso, a enfermagem com olhar avaliador de situações que minimizem o tempo de internação tem sua parcela de benefícios no quesito prevenção de lesões por pressão. CONCLUSÃO: Atuante em diferentes meios atrelados ao tratamento LPP, à enfermagem é indispensável na constituição de uma boa sistematização, sendo essencial durante o cuidado de indivíduos hospitalizados em UTI, isso por que além de ter contato continuo e direto, também é responsável por desenvolver e executar procedimentos relacionados a lesões.
Os Anais do Congresso Nordestino de Enfermagem em Cuidados intensivos - CONECI possuem caráter científico e publica apenas trabalhos sobre o tema Enfermagem, dentro das suas diversas áreas. Contribuindo para o desenvolvimento técnico-científico-acadêmico da Enfermagem no Brasil, especialmente, na região Nordeste do País.
1. Serão aceitos trabalhos tipo relato científico e/ou de experiência, de natureza diversa (pesquisa qualitativa, quantitativa, extensão e de revisão), desde que relacionados ao escopo geral do evento, os campos Nome Completo e E-mail dos autores devem ser preenchido corretamente.
2. A data limite para o envio de trabalhos será às 24 horas (horário de Brasília/DF) do dia 30/04/2019. O autor apresentador do trabalho deverá estar inscrito no evento, cuja efetivação da inscrição deverá ser realizada até 30 de Junho de 2019, através do site do evento.
3. O preenchimento e envio serão feitos exclusivamente por meio eletrônico.
4. Serão aceitos até 03 (três) trabalhos por inscrição no Congresso. Serão aceitos como co-autor até 02 (dois) trabalhos por inscrição no congresso. Cada trabalho poderá conter até 05 (cinco) autores.
5. O sistema disponibiliza o percentual de 0 a 100% de espaço para preenchimento, equivalente a 500 palavras, não inserir (gráficos, tabelas, referências).
6. É possível realizar o processo de cópia de outro programa (geralmente WORD), inserindo diretamente no espaço destinado ao tema livre, na página eletrônica específica. Todo conteúdo que exceder o limite estabelecido será desconsiderado pelo sistema.
7. O trabalho deverá ser apresentado de forma estruturada: Introdução, Objetivo, Metodologia, Resultados e Conclusão/Considerações finais. Os nomes dos autores, a(s) Instituição (ões) e as referências bibliográficas, não deverão ser mencionados no corpo do texto. Os resultados devem ser expostos do modo mais claro possível e as conclusões devem ser baseadas nos dados apresentados. Os trabalhos com resultados e conclusões como: “os resultados serão apresentados e discutidos…”, não serão aceitos para apresentação. Não é permitido submeter o mesmo artigo a mais de uma categoria, sob penalização de desclassificação.
8. Os trabalhos poderão ser enviados apenas na língua portuguesa. Os resumos deverão ser inéditos, não tendo sido previamente publicados ou apresentados em congressos em anos anteriores. O autor não poderá enviar mais de um resumo baseado em um mesmo trabalho.
9. O autor responsável pelo envio do trabalho receberá por e-mail um protocolo e um resumo do cadastro individual com seus dados e dos coautores;
10. Após revisão do resumo, a relação de trabalhos aceitos será publicada em nosso site www.coneci.com.br, com data e horário em que serão apresentados no Congresso;
11. Os Temas enviados serão analisados de modo criterioso por membros designados pelos coordenadores; cada tema livre será avaliado por no mínimo dois avaliadores distintos de maneira cega. Temas com notas discrepantes serão julgados novamente por comissão escolhida pela coordenação geral do CONECI;
12. A média final de cada tema não será informada aos autores;
13. Os Vencedores dos melhores temas serão premiados no encerramento do congresso.
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Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
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Enfa. Bruna Rodrigues Monteiro
Enfa. Juliana Raquel Silva Souza
Enfo. Carlos Jordão de Assis Silva
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