SEPSE NEONATAL EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

  • Autor
  • HELOIZY VALESSA NASCIMENTO SANTOS
  • Co-autores
  • LISÂNGELA DA FONSECA ALVEZ CARVALHO , HERIKA RAÍSSA FERREIRA DA SILVA , LUIZA KELLY ALVES DA SILVA NASCIMENTO , ANDRESSA MÔNICA GOMES FERNANDES
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Sepse é uma síndrome que provoca alterações metabólicas e hemodinâmicas de infecção sistêmica grave. Os agentes etiológicos mais encontrados são fungos e bactérias. Entretanto, pode ser causada também por vírus e protozoários. A sepse neonatal pode ocorrer antes, durante e depois do nascimento. (COLLET; OLIVEIRA, 2002). Essa doença é uma das principais causas de morbimortalidade no período neonatal com incidência em torno de 1 a 8 casos de 1.000 nascido vivo de sepse confirmada por exame de cultura. Os principais achados clínicos são: instabilidade térmica; irritabilidade e letargia; dificuldades respiratórias; hipotonia e convulsões; sintomas gastrointestinais; palidez cutânea; icterícia idiopática; sinais de sangramento. (BRASIL, 2011). OBJETIVO: Discutir sobre os principais fatores de risco que causam sepse em unidade terapia intensiva neonatal. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura realizada por meio de busca eletrônica em bases de dados indexadas na Biblioteca Virtual de Saúde: Literatura científica e técnica da América Latina e Caribe (LILACS) e na Base de Dados de Enfermagem (BDENF). Os critérios de inclusão dos artigos foram: artigos completos e em língua portuguesa, no período compreendido entre 2014 a 2018 e relacionados com a temática. Os critérios de exclusão foram textos em língua estrangeira e em formato de resumo, que não envolvesse o tema, publicações anteriores ao ano de 2014, bem como dissertações e teses. RESULTADOS: A partir dos artigos estudados, foi visto que, as causas da sepse neonatal estão relacionadas aos fatores de risco gestacional e materno que são: a ruptura prematura da membrana amniótica e infecção no período gestacional, o estado de nascimento e prematuridade, baixo peso ao nascer e recém-nascido pré termo. E fatores relacionados ao ambiente da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal pela exposição de procedimentos invasivos (OLIVEIRA, et al. 2016). Ressalta-se ainda a utilização de ventilação mecânica a longo período e exposição, também a superlotação nas unidades e o uso indiscriminado de antibiótico ocasionando o aumento de patógenos resistentes. (MACHADO; ANTUNES; SOUZA, 2017). O papel da enfermagem é fundamental para obter um bom prognóstico de sepses neonatal, evidenciando que somente as manifestações clinicas do recém-nascido não são suficientes para comprovar o diagnóstico, contudo, o profissional precisa identificar precocemente os sinais e sintomas de sepse e reconhecer o microrganismo causador da infecção. Para a prevenção, atitudes como utilização de técnica asséptica correta dos profissionais, um olhar holístico da equipe acompanhado de tomada de decisão correta diminui significativamente a taxa de mortalidade de sepse neonatal. (SILVA; SOUZA; LOBO, 2016). CONCLUSÃO: A prematuridade e o baixo peso ao nascer são as principais causas de sepse neonatal. Dessa maneira, a enfermagem possui um papel essencial na assistência ao recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal tendo precaução com os fatores de riscos que causam tal doença para que haja a prevenção de infecções.

  • Palavras-chave
  • Sepses, Enfermagem Neonatal, Unidade de Terapia Intensiva
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem Neonatal
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Os Anais do Congresso Nordestino de Enfermagem em Cuidados intensivos - CONECI possuem caráter científico e publica apenas trabalhos sobre o tema Enfermagem, dentro das suas diversas áreas. Contribuindo para o desenvolvimento técnico-científico-acadêmico da Enfermagem no Brasil, especialmente, na região Nordeste do País.

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