O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO RESGATE DA AUTOESTIMA EM PACIENTES MASTECTOMIZADOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO RESGATE DA AUTOESTIMA EM PACIENTES MASTECTOMIZADOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

• Autor
• Luciana Silva de Lima
• Co-autores
• Deivid dos Santos Dias , Francisco Germano Silva de Oliveira , Luana Ariely Braga Moreira , Tatiane Maria Costa , Linicarla Fabiole de Souza Gomes
• Resumo

• O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO RESGATE DA AUTOESTIMA EM PACIENTES MASTECTOMIZADOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

   

  Luciana Silva de Lima[1]

  Deivid dos Santos Dias

  Francisco Germano Silva de Oliveira

  Linicarla Fabiole de Souza Gomes

                                                                                                    Luana Ariely Braga Moreira

  Tatiane Maria Costa

   

   Introdução: O câncer de mama, excluindo-se o câncer de pele não melanoma, é o segundo tipo de câncer mais incidente entre as mulheres. Ele pode causar transtornos físicos, emocionais e sexuais, bem como alteração na autoimagem das pessoas por ele acometidas. A maioria deste tipo de câncer acomete as células dos ductos das mamas, por isso, o tumor mais comum denomina-se Carcinoma Ductal. Este pode ser “in situ”, quando não passa das primeiras camadas de célula destes ductos; ou invasor, quando invade os tecidos adjacentes; e/ou metástase. Já os que acometem os lóbulos da mama são chamados de Carcinoma Lobular e são menos freqüentes e, geralmente afetam as duas mamas As mulheres mastectomizadas, quando comparadas às que realizaram cirurgias conservadoras da mama, têm uma pior imagem corporal e uma autoestima mais baixa, resultantes de sequelas físicas e psicológicas. Desta forma, as mulheres mastectomizadas podem apresentar diagnóstico de enfermagem (DE) de “identidade pessoal perturbada” e frente a este DE o enfermeiro deve intervir de modo a resgatar a autoestima dessa mulher. Objetivo: relatar a experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem em um grupo de mulheres mastectomizadas em uma associação em Fortaleza. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, vivenciado por acadêmicos de enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza, em um grupo de mulheres no período de janeiro do ano de 2016. Discussão: Durante esse Período foi realizado uma roda de conversa e observamos a importância do dialogo com as mulheres e que em muitos momentos as mesmas chegavam a relatar a necessidade de ter uma pessoa para conversar e principalmente em relação aos medos vivenciados frente ao diagnóstico. Muitas vezes as mulheres relatavam o medo da morte; o medo de deixar os filhos pequenos; medo frente as incertezas pós mastectomia,  se a sua vida sexual seria a mesma, dentre outros anseios.  Elas também relatavam diminuição da autoestima e como elas conseguiam se vê através do espelho, e muitas evidenciavam o fato de ter perdido o seu relacionamento por vergonha de mostrar o corpo depois de ter passado pela mastectomia e diziam sentirem-se feias, algumas não aceitavam da doença; e outras relatavam o olhar diferenciado de seus parceiros. Mediante esses relatos, realizamos uma escuta qualificada e decidimos intervir para melhorar a autoestima das mulheres. Promovemos um dia de beleza com maquiagem, bem como escuta qualificada e orientações sobre a patologia, diagnóstico, tratamento e superações de dificuldades pós-mastectomia. Além do dia de beleza fpi oferecido entrega de brindes e um cofee-break para socializalção das usuarias e interação delas conosco. Com essas atividades percebemos o sorriso no rosto das mulheres, elas relataram se ver mais bonitas após a maquiagem. Foi possível perceber que o enfermeiro pode ser o motivador na educação em saúde e na promoção da autoestima e da participação da família no processo de promoção da saúde pós-mastectomia. Conclusão: Foi de grande importância vivenciar os relatos e trocas de experiências que servem de apoio para a superação da doença. Pode-se concluir que o papel da enfermagem no fortalecimento da autoestima é de suma importância, assim, a manutenção de um bom vínculo entre profissional e paciente/familiares corrobora para o fortalecimento de uma melhor autopercepção de modo a refletir no resgate da autoestima fragilizada.  Relator do trabalho. Acadêmico do 6º semestre de Enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza. Acadêmico do 6º semestre de Enfermagem do da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza. Enfermeira. Professora do curso de Enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará-UFCEnfermeira Assistencial da Maternidade Escola Assis Chateaubriand-MEAC
  Docente da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza-FAMETRO,Especialista em Obstetrícia e Saúde da Família.

  REFERÊNCIAS:Fernandes MMJ, Alves PC, Santos MCL, Mota EM, Fernandes AFC. AUTOESTIMA DE MULHERES MASTECTOMIZADAS – APLICAÇÃO DA ESCALA DE ROSENBERG. Rev Rene. 2013; 14(1):101-8. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/rene/article/viewFile/3335/2573. Acessado em: 29/08/18.

  PANOBIANCO, M,S. et al. Estudo da adesão as estratégias de prevenção e controle do linfedema em mastectomizadas. São Paulo, SP, p.162, 2009.

  BARROS, A. C. S. D; BARBOSA, E. M.; GEBRIM, L. H.; ANELLI, A.; FIQUEIRA FILHO, A.; DEL GIGLIO, A.. Diagnóstico e tratamento do câncer de mama. Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. 1-13, 2001. Acessado em: 29/08/18.

  Descritores: Câncer, enfermagem no resgate a autoestima.

   

   

  [1] Relator do trabalho. Acadêmico do 6º semestre de Enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza.

• Palavras-chave
• : Câncer, enfermagem no resgate a autoestima.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• PROCESSO DE CUIDAR