Educação Perineal: Empoderamento de mulheres com disfunções uroginecológicas

Educação Perineal: Empoderamento de mulheres com disfunções uroginecológicas

• Autor
• Jessica Sousa Mota
• Co-autores
• Jemima Silva Barbosa , Thais Teles Veras Nunes , Denise Moreira Lima Lobo , Natalia Aguiar Moraes Vitoriano , Patrícia da Silva Taddeo
• Resumo

• Introdução: A fraqueza da musculatura do assoalho pélvico pode levar a diversas alterações funcionais e patológicas, como prolapsos urogenitais e a incontinência urinária. Tal fato repercute em alterações desde o âmbito psicológico até o familiar, o que leva a uma diminuição da qualidade de vida, ocasionando um problema social. Sendo assim, torna-se necessário chamar a atenção da população sobre a importância de conhecer e fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, desenvolvendo ações que visem à prevenção, promoção e recuperação de sua saúde. Neste sentido, diversas ações podem ser desenvolvidas pelo fisioterapeuta inserido no Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF), uma vez que a fisioterapia neste nível de atenção fundamenta-se em prevenir e/ou minimizar possíveis agravos, promovendo o bem estar e a melhora da qualidade de vida para essas pessoas. Objetivo: Elencar as ações de educação em saúde voltadas para a educação perineal progressiva em mulheres atendidas nas unidades básicas de saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão literária, de artigos pesquisados no buscador acadêmico Google Acadêmico. Foram pesquisados artigos em português, utilizando as palavras chaves: atenção primária, fisioterapia e incontinência urinária, publicados nos últimos anos. Foram encontrados no total 17 artigos, e após análises, permaneceram 10 artigos, pelo critério de não demonstrar a atuação da fisioterapia na atenção primária. Resultados e Discussão: A literatura quanto ao empoderamento de mulheres na educação perineal progressiva ainda é escassa pelo desconhecimento da população quanto à importância do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico na prevenção de diversas alterações funcionais e patológicas. Dados mostram que 30% das mulheres não contraem o assoalho pélvico da maneira correta. Diante disso, estudos mostram que identificar os cuidados que devem ser realizados e a importância de se deter a eles, previnem manifestações de complicações e agravos à saúde, além de promover o bem estar e a qualidade de vida. Na atenção básica são desenvolvidas ações que envolvem a terapia comportamental, com o objetivo elaborar estratégias de orientações preventivas e conservadoras, promovendo saúde e bem estar; proteção quanto aos riscos e sintomas da mesma, e consequentemente, minimizando fatores psicológicos e sociais. Além disso, exercícios físicos específicos para a musculatura do assoalho pélvico também podem ser realizados, no intuito de desenvolver um maior autoconhecimento das ações dos músculos perineais, assim como promover fortalecimento e relaxamento da musculatura envolvida, proporcionando diversos benefícios na prevenção dos distúrbios do assoalho pélvico.  Considerações Finais: Ressalta-se a importância de ações de educação em saúde onde as mulheres compreendam a importância do fortalecimento da musculatura perineal e como os exercícios podem auxiliá-las tanto no tratamento como na prevenção de distúrbios uroginecológicos. Usuários empoderados sentem-se corresponsáveis pela sua saúde, atuando de forma ativa e consciente das ações de autocuidado, o que proporciona uma melhor qualidade de vida e minimiza os agravos de saúde. 

• Palavras-chave
• atenção primária, fisioterapia e incontinência urinária,
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• PROCESSO DE CUIDAR